Curso Online de Engenharia Clinica
A Engenharia Clínica pode ser compreendida através da definição da função do profissional que a exerce. Dentro dos estabelecimentos assis...
Continue lendoAutor(a): Mip Cursos
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Definição de Engenharia Clínica
A Engenharia Clínica pode ser compreendida através da definição da função do profissional que a exerce.
O Engenheiro Clínico é aquele profissional que aplica e desenvolve os conhecimentos de engenharia e práticas gerenciais às tecnologias da saúde, a fim de proporcionar uma melhoria constante nos cuidados dispensados ao paciente.
Dentro dos estabelecimentos assistenciais de saúde, o engenheiro clínico é responsável pelas tecnologias de saúde e por tudo que a elas se refere. No Brasil, este profissional surgiu há pouco tempo, o que nos proporcionou um atraso de aproximadamente 30 anos, em relação aos EUA e à Europa -
Nos países europeus e na América do Norte, essa atividade iniciou-se principalmente pela necessidade de segurança no uso da tecnologia.
No Brasil, a engenharia clínica introduziu-se pressionada pelo aspecto financeiro, face ao elevado custo de manutenção dos equipamentos e seus acessórios e, o gerenciamento do parque tecnológico das instituições de saúde, seguindo todas as normativas dos órgãos reguladores.
Formalmente, o mercado de engenharia clínica ainda é muito incipiente no Brasil. -
As primeiras iniciativas de engenharia clínica no Brasil, surgiram em meados dos anos 80.
O problema para superar a grande barreira de se ter um sertviço de engenharia clínica está na baixa consciência das contribuições econômico-financeiras que uma gestão de tecnologoa apropriada pode trazer ao ambiente hospitalar.
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Sendo a engenharia clínica, o setor responsável por todo o ciclo de vida da tecnologia, e não apenas pela manutenção dos equipamentos médico-hospitalares, este setor deve participar do processo de aquisição, recebimento, testes de aceitação, treinamento, manutenção, alienação e todos os assuntos referentes aos equipamentos.
Em síntese, pode-se dizer que o engenheiro clínico é o responsável por GERENCIAR AS TECNOLOGIAS DE SAÚDE, durante todo seu CICLO DE VIDA.
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INTRODUÇÃO
O crescente aumento do parque de equipamentos
eletro-eletrônicos em um hospital, alguns com
princípios de funcionamento bastante complexos,
e o aparecimento de novas tecnologias tornaram
indispensável a presença de um profissional
especializado para assessorar, do ponto de vista
técnico, o corpo clínico no gerenciamento de todas
estas novas tecnologias associadas aos serviços de
saúde.
Este profissional é o Engenheiro Clínico, que
aplica tecnologias e métodos de engenharia para
tentar solucionar os problemas relacionados com
os serviços oferecidos por uma unidade de saúde. -
Neste trabalho será apresentado um histórico da engenharia clínica, desde a sua origem
nos Estados Unidos e no Brasil, e a situação
nestes dois países até meados da década de 90 -
HISTÓRICO NOS ESTADOS UNIDOS
A semente que deu início à engenharia clínica
foi plantada em 10 de janeiro de 1942, na cidade
de St. Louis, com a criação de um curso de
manutenção de equipamentos médicos, com
duração de 12 semanas, oferecido pelas forças
armadas dos Estados Unidos.Este curso deu origem a uma escola de manutenção de equipamentos médicos do exército na cidade de Denver, Colorado e na ala de treinamento da força aérea na base aérea de Sheppard, Texas (Gordon, 1990).
-
Nas décadas de 60 e 70, com a evolução e
participação cada vez maior da tecnologia nos hospitais (criação do ultra-som, analisadores químicos do sangue e tomografia), começaram a aumentar os custos com saúde.
Segundo Jurgen (1977), estimou-se que 50% do crescimento dos
custos com saúde nos Estados Unidos de 1 965 a
1974 estava direta ou indiretamente ligado à tecnologia médica.
Os engenheiros e as empresas de equipamentos médicos estavam frustrados por tentar obter progressos em uma área cheia de
riscos relacionados a mercados incertos, dificuldade
de testes, custos altos de venda, e um panorama
onde a legislação sobre segurança dos equipamentos
não era bem clara (Christiansen, 1973). -
Nesse período, os equipamentos adquiridos pelos hospitais
não traziam instruções sobre como utilizá-ios ou
como consertá-los, ou seja, havia um vazio entre
o conhecimento tecnológico e a implementação deste.
Com isto, a engenharia de manutenção começou a representar uma alternativa para fazer a redução de custos com tecnologia nos hospitais.
Os engenheiros não substituiriam os médicos, mas
sim forneceriam a tecnologia, automação,
sistemas de comunicação, para auxiliar o médico
a desempenhar as suas atividades clínicas
(Jurgen, 1973a; Hershberg, 1972). -
Outro ponto importante a destacar foi que no
final da década de 60 e começo da década de 70,
houve nos Estados Unidos um alarde com a notícia
divulgada pelo cirurgião Cari W. Walter, da Harvard
Medicai School, de que no país estavam morrendo
cerca de 3 pessoas por dia, ou 1200 por ano, devido
a choques elétricos relacionados com
equipamentos médicos (Friedlander, 1971; Dalziel,
1972). Estes dados não foram devidamente comprovados, mas desde então começou a se
prestar mais atenção no fator segurança dos
equipamentos médicos, mais especificamente a
segurança elétrica. -
Na época não havia legislação
do governo dos Estados Unidos para certificação
dos equipamentos médicos antes de serem
lançados no mercado. Segundo Jurgen (1973b),
podia-se projetar, fabricar e colocar à venda um
marca-passo sem autorização prévia do governo
ou qualquer outra entidade de fiscalização. Criou-se
um impasse: Como resolver este problema? A
normalização, via legislação, diminuía a possibilidade
de produtos inseguros e não-efetivos entrarem no
m e r c a d o , mas ao mesmo tempo a d i a v a o
lançamento de produtos que podiam salvar vidas.
O FDA (Food and Drug Administratiori) foi encarregado
de trazer uma solução para esta questão, ou seja,
elaborar normas, fazer registros, realizar inspeções,
orientar revisões cientificas e sugerir melhores
práticas de manufatura.
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Capítulos
- -Definição de Engenharia Clínica
- -INTRODUÇÃO
- -HISTÓRICO NOS ESTADOS UNIDOS
- -HISTÓRICO NO BRASIL
- -Conceitos Fundamentais para Administração de Tecnologia de Equipamentos Médicos e Instalações Hospitalares
- -ADMINISTRAÇÃO DE TECNOLOGIA
- -GERENCIAMENTO FINANCEIRO
- -Ponto de Equilíbrio
- -Planejamento Tecnológico Estratégico
- -ENGENHEIRO CLINICO/HOSPITALAR
- -ÁREAS DE ATUAÇÃO
- -O GERENCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS
- -ATIVIDADES ENGENHARIA
- -A Manutenção como Organização
- -A Organização
- -Instalações Hospitalares
- -Engenharia Clínica