Curso Online de ARTROPLASTIA DE QUADRIL

O quadril é composto pela articulação coxofemoral e a pelve pelas articulações sacroilíacas e pela sínfise púbica.

O exame do quadril e da pelve devem ser realizados em conjunto com o exame da coluna lombar e dos membros inferiores.

O quadril é a junção do fêmur com a bacia.

A articulação do quadril é uma junta entre uma esfera (cabeça do fêmur) e uma cavidade (acetábulo), sendo estes cobertos por uma cartilagem, com espessura de aproximadamente três milímetros.

As principais funções do quadril são suportar o peso corpóreo e oferecer movimento para a locomoção.

O quadril é uma articulação estável capaz de suportar peso.

É composto pelos ossos do fêmur e da pelve.

Seu formato de bola e soquete (esferóidea), suportado por uma cápsula articular forte que é reforçada pelos ligamentos iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral, permite seu funcionamento em três planos de movimento.

A história clínica deve determinar a principal queixa do paciente e, caso exista, o mecanismo de lesão.
A dor é comum nas patologias de quadril, sendo importante precisar sua localização, tipo, intensidade e fatores que levam a sua melhora ou piora.
Esses dados auxiliam a desenvolver ou confirmar uma suspeita diagnóstica.

O exame do quadril e da pelve devem ser realizados a inspeção, a observação da marcha, a palpação, a mobilização articular, e a aplicação dos testes especiais.

Cintura pélvica: articulações
Coxofemural: móvel, quando acometida por patologias que causam dor e limitação na marcha.
Sacro-ilíaca e sínfise púbica: praticamente imóveis e quando acometida por patologias raramente causam dor ou restrições funcional.

Deve-se procurar por qualquer cicatriz nessa região; contusão; edema; sinais de inflamação do quadril, pelve, coluna e extremidades inferiores; hipertrofias, hipotrofias ou atrofias musculares.
É fundamental analisar a marcha do paciente observando-se o comportamento do quadril e suas interações em todas as fases da marcha.
O nível das cristas ilíacas permite determinar se há obliquidade pélvica.
Devem ser realizados testes de carga articular para avaliar a presença de dor durante a sustentação de peso.

Observa-se a marcha;
Despir-se observar manobras dolorosas;
Postura (crista ilíaca simétricas, discrepância no comprimento dos membros)
Visão lateral (hiperlordose ou hipolordose lombar)
Ptose abdominal;
Pregas glúteas simétricas;

É importante verificar a temperatura, sensibilidade, deformidade, crepitação, presença de pontos dolorosos.
As estruturas devem ser avaliadas: espinha ilíaca anterossuperior e anteroinferior; tuberculo púbico; adutor magno; reto femoral; bolsa do ilipsoas; triângulo femoral; ligamento inguinal; adutor longo; crista ilíaca; trocânter maior e menor; inserção do piriforme ; psoas; quadrado lombar; túber isquiático.
Novamente, a ADM ativa e passiva e a força muscular devem ser testadas.

Fonte: google imagens

Devem ser palpados o trocânter maior dos fêmures e a tuberosidade isquiática.
Esses locais são lugares frequentes de bursites.
Dor a digitopressão dos processos espinhosos da quarta ou da quinta vértebra pode sugerir discopatia ou instabilidade segmentar.
Nas sacroileítes agudas, a palpação da articulação sacroilíaca pode produzir dor local.
A sinfisite púbica caracteriza-se por dor a palpação a sínfise púbica.