
Curso Online de Educação Financeira para Crianças e Jovens
Ensinar noções básicas de finanças pessoais de forma lúdica, prática e acessível, ajudando crianças e jovens a desenvolverem uma mentalid...
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Educação Financeira para Crianças e Jovens
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Educação Financeira para Crianças e Jovens -
Ensinar noções básicas de finanças pessoais de forma lúdica, prática e acessível, ajudando crianças e jovens a desenvolverem uma mentalidade saudável em relação ao dinheiro, ao consumo, ao trabalho e ao futuro.
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O QUE É DINHEIRO E POR QUE ELE EXISTE?
Ensinar às crianças e jovens de forma clara e divertida o que é o dinheiro, como ele surgiu e por que ele é importante no nosso dia a dia. Mostrar que o dinheiro não é apenas “papel” ou “moedas”, mas sim uma ferramenta de troca que ajuda a realizar sonhos, satisfazer necessidades e facilitar a vida em sociedade.
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O dinheiro é, na sua aparência mais imediata, o meio usado na troca de bens, podendo fazê-lo na forma de moedas (pedaços de metal amoedados e cunhados, isto é, marcados por desenhos, letras e números), notas (cédulas de papel, igualmente desenhadas e escritas), ou, como atualmente, sinais elétricos carregados de informação, chamados bits. Vê-se assim como dinheiro e moeda se confundem; sendo que as moedas - quando mais físicas são - mais obscurecem que esclarecem o que este é realmente. Isso porque o que o dinheiro é essencialmente é um signo. E um signo representativo de valores, que é a informação que este signo carrega. Estes valores representados no dinheiro são os das coisas (bens e serviços) que se desprendem dos homens nos impessoais mercados, mas também e principalmente os valores dos compromissos, dívidas e créditos, que os homens estabelecem entre si desde sempre, ou desde muito antes dos mercados.
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As economias modernas, capitalistas, são essencialmente monetárias;[1] isso significa dizer que o conjunto das relações sociais é mediado pelo dinheiro. O dinheiro não apenas media compras de bens e serviços, mas media a obtenção de trabalho, as decisões das famílias de gastar ou poupar, e as importantes decisões empresariais - de produzir, investir, ou especular. As decisões empresariais como um todo visam obter mais dinheiro do que o dinheiro inicial. Decisões de produzir implicam utilizar a capacidade produtiva existente, de investir implicam em aumentar essa capacidade, o que só é feito se e quando há elevadas expectativas de ganho. Os capitalistas investem o dinheiro que têm, ou mesmo tomam dinheiro emprestado dos bancos ou o conseguem junto a acionistas, se as expectativas de retorno pagam com sobra os juros dos bancos e os dividendos dos acionistas. Mas eles podem também usar o dinheiro de que dispõem (e o que conseguem obter com bancos e acionistas) para aplicar financeiramente eles próprios. Ou seja, não necessariamente o dinheiro tem de ser gasto por eles. Assim sendo, ao contrário do que pensam alguns economistas desde Jean Baptiste Say, o dinheiro não serve apenas para facilitar as trocas, e aquele não gasto na troca por bens de consumo das famílias não será automaticamente usado pelos capitalistas na compra de bens de investimento. Economistas como Marx, Keynes, Kalecki, Schumpeter, entre outros heterodoxos, chamaram a atenção quanto a isso - que o dinheiro pode se ausentar da produção e assim gerar crises, pois o dinheiro não gasto equivale a máquinas e equipamentos parados e mão de obra desempregada.
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Sendo o dinheiro um signo de valor que serve para exprimir os preços das coisas, ele próprio não necessita ser uma coisa. Ou seja, não é dinheiro apenas o que é uma mercadoria produto do trabalho e sujeita a escassez como as outras, ainda que isso tenha acontecido em alguns momentos da história (ver adiante). Não é regra que o dinheiro seja aquela mercadoria que no confronto com as demais torna-se a mais aceita por razões de praticidade. Os economistas que pensam o dinheiro como mercadoria derivam suas teorias de um idílico estado primitivo de escambo. Para estes economistas ser mercadoria garante ao dinheiro ter estabilidade - essencial em algo que serve de medida. Os economistas que pensam o dinheiro como signo também dão importância para a estabilidade de seu valor, mas esse valor é de saída estipulado pelos governantes que o administram, e eles o fazem controlando as taxas básicas de juros que funcionam como preço do dinheiro, ou quão mais caro ou barato é consegui-lo. Esses economistas são filiados mais ou menos diretamente à escola da moeda como oriunda do Estado de Knapp.
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Os Estados nacionais têm nas moedas nacionais a sua mais importante instituição. Garantir que a moeda que produzem seja a que efetivamente os cidadãos usam como dinheiro é fundamental para sua credibilidade política. Usar a moeda como dinheiro implica usá-la como meio de troca (compra e venda de bens e serviços), como reserva de valor (poupança e aplicações financeiras) e, fundamentalmente, como unidade de conta (expressão dos preços, definidora de valores nos contratos, signo generalizado de registro de débitos e créditos). Moedas fracas podem perder uma ou mais destas funções para uma moeda estrangeira. Só um governo enfraquecido permite o enfraquecimento de sua moeda e corre sério risco de deixar de ser governo, e ainda pode colocar em risco a nação que governa. Isso aconteceu, por exemplo, no período de entre guerras na Alemanha quando a derrota na Primeira Guerra Mundial e o peso das reparações de guerra, fora o pano de fundo sociocultural, ameaçava a sustentação política da nação como um todo e levou a moeda nacional a uma desvalorização brutal junto à hiperinflação. Contudo, estão equivocados os economistas que julgam que para manter o valor estável da moeda nacional, e os preços sobre controle, devem ser impostas aos governos rígidas regras que os impeçam de emitir dinheiro demais. Os governos emitem dinheiro, na forma de suas moedas (de papel ou eletrônicas), toda vez que fazem um gasto e creditam algum valor nas contas comerciais de algum cidadão ou empresa. Contra esse crédito é realizado um débito na conta do governo no seu Banco Central. O financiamento dos gastos do governo nunca é um problema - em território nacional -, como acreditam os que desconhecem que o dinheiro é uma criatura do Estado. Isso não significa que não seja absolutamente relevante que a sociedade controle como, quando e onde gastam seus governos, o que podem e devem fazer por meio das discussões orçamentárias (onde se define, por exemplo, se mais ou menos recursos devem ir para educação ou propaganda). Contudo, o controle quantitativo do total dos gastos dos governos, com vistas a garantir finanças públicas ditas "equilibradas", parte em geral da má compreensão de que os governos gastam a partir do que arrecadam de seus cidadãos e empresas na forma de impostos.[3]
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Impostos são essenciais para distribuir a renda entre os cidadãos mas não o são para financiar os gastos dos governos] De fato, os Estados ao longo da história, tornaram a sua moeda hegemônica justamente por definirem que seus impostos deveriam ser obrigatoriamente pagos nelas. Ou seja, a parte da riqueza ou do produto do trabalho dos cidadãos que os Estados reivindicam para si se são exigidos nesse signo, a moeda estatal, em vez de bois ou trigo (como nos filmes de Robin Hood) as pessoas precisam da moeda do Estado, o que acaba por torná-la a mais aceita para cumprir as funções de dinheiro.
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Se por alguma limitação auto-imposta a emissão pura e simples de moeda para financiar o gasto público não for possível, os governos podem recorrer a uma quase-moeda, os títulos de dívida pública. Tanto moeda quanto títulos são signos de dívida, quem os carrega tem consigo um documento que vale um pagamento em bens e serviços. Se a moeda é a forma mais líquida do dinheiro, como salienta Keynes, os títulos públicos - que podem ser resgatados por dinheiro sempre que o governo quiser - garante a estes liquidez semelhante à daquele, com a vantagem de que mantê-los rende juros. Por isso, estes títulos sempre terão compradores no mercado. "Forças de mercado", ou mais explicitamente, pressões políticas de certos grupos de interesses, podem pressionar estes juros para cima, mas um governo soberano e voltado às demandas sociais em primeiro plano, deve e pode contê-las.
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Se a moeda nacional cumpre, em condições normais, o papel de dinheiro no território da nação, o papel de dinheiro mundial será disputado pelas nações mais ricas e poderosas. Ou seja, os países mais ricos - aqueles que produzem bens e serviços mais sofisticados e valiosos podendo concorrer em melhores condições que os outros - e mais poderosos - aqueles que têm poder político, cultural e bélico para subjugar outros - têm também as moedas mais desejadas, mais usadas nas compras e vendas e na denominação dos contratos ao nível global. A depender das circunstâncias de época os países cooperam e concorrem entre si de diferentes maneiras, sustentadas por diferentes acordos monetários globais. Estes acordos definem normas para a troca de moedas, câmbio, para as aplicações financeiras e movimentação de capitais entre países. No século XIX a Inglaterra impôs o seu padrão-ouro ao mundo; no pós segunda guerra os acordos de Breton Woods garantiram câmbio fixo entre as moedas e algum controle sobre bancos em suas operações nacionais e globais. Em 1971 os Estados Unidos abandonaram unilateralmente com estes acordos; dos anos 80 em diante, o dólar se mantêm como dinheiro mundial ainda que à custa de muita instabilidade.
Pagamento único

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Capítulos
- Educação Financeira para Crianças e Jovens
- O QUE É DINHEIRO E POR QUE ELE EXISTE?
- GUARDAR, GASTAR OU DOAR?
- DE ONDE VEM O DINHEIRO?
- PLANEJAMENTO FINANCEIRO DIVERTIDO
- Investimentos simples e seguros para iniciantes
- CONSUMO CONSCIENTE E SUSTENTÁVEL
- OS INVESTIMENTOS DAS CRIANÇAS E PARA CRIANÇAS
- Empreendedorismo infantil
- Equivocos mais comuns que os pais mais cometem
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