Curso Online de AS LITERATURAS DE LíNGUA INGLESA

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AS LITERATURAS DE LíNGUA INGLESA

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AS LITERATURAS DE LíNGUA INGLESA

Estanislau de Lima Barros Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/4759288052927293 Licenciado no ano de 2014 no curso de Letras: Português e Inglês bem como suas respectivas literaturas pela Universidade Paulista, SP. Especialista em Supervisão Escolar pela Faculdade de Mantena, MG. Especialista em Cultura e Literatura pela Faculdade de Mantena, MG. Especialista em Mídias na Educação pela Universidade Federal de Rio Grande, RS. Mestrado em Ciências da Religião pela FSTN, MG. Desempenhou a função de Assessor Pedagógico na Secretaria Municipal de Educação de Gravataí ? RS.



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    Apenas apresentado por: Estanislau de Lima Barros
    *Material baseado em citações conforme prima a lei de direitos autorais brasileira.

  • Hall (1992, p. 59) aponta que todas as nações são formadas por culturas separadas, que são unificadas por um logo processo de conquista violenta, ou seja, pela supressão da diferença cultural – é o caso da Grã‑Bretanha, como a historiografia do nome da nação indica.

  • Talvez você já esteja familiarizado com o fato de que Bretanha foi o nome dado pelos romanos ao que consideravam uma província de seu império, incluindo Inglaterra, Gales e Escócia. Logo, a nação passou a se chamar Inglaterra, e o termo Bretanha foi recuperado em 1601, quando o rei Jaime VI da Escócia tornou‑se Jaime I de Inglaterra e começou a ser chamado de Rei da Grã‑Bretanha. Em 1801, foi formado o Reino Unido da Grã‑Bretanha e Irlanda (que incluía o que hoje são Irlanda do Norte e República da Irlanda, uma de suas mais antigas colônias). Hoje, o termo é aplicado à Inglaterra e à Irlanda do Norte, após a separação da República de Irlanda em 1922. Ainda durante o reinado da Rainha Vitória, a Grã‑Bretanha passou a ser um império, quando lhe foi anexado o subcontinente indiano, como a sua maior colônia, até 1947, ano de sua independência.

  • Essas mudanças de denominação revelam de que maneira a cultura inglesa, do sul da Inglaterra, por meio do processo de conquista e aculturação do Outro diferente, se impôs, primeiramente, às outras culturas (romana, céltica, viking e normanda) dentro do território nacional e logo se impôs às culturas das nações colonizadas na Ásia, na África e no Caribe, no seu desejo de unificação e formação de uma identidade e cultura nacional.

  • Por sua vez, conforme estudaremos, esse processo se reflete nas narrativas literárias dos diferentes períodos e também na maneira como elas têm sido lidas pelos contemporâneos, pelas gerações posteriores e em outras culturas, tal o nosso caso hoje: a maneira como nós, leitores brasileiros, nos relacionamos com essas diferentes tradições literárias.

  • No século XIX, a disciplina se chamou de English Studies. O primeiro lugar a ser ensinada foi na índia, como ferramenta de dominação. Era uma maneira de mostrar aos indianos a superioridade da cultura inglesa e, assim, justificar a sua presença no subcontinente. Logo, na Inglaterra, era ensinada às pessoas das classes mais baixas com o propósito de repassar para eles a ideologia das classes dominantes.

  • Isso revela, como podemos perceber, que o discurso da literatura tem a ver não só com uma prática estética, mas também pedagógica: seu estabelecimento como disciplina de ensino esteve ligado a projetos políticos e sociais com o objetivo de impor uma determinada visão de mundo.

  • Por sua vez, esses textos literários, que formam uma disciplina e, por extensão, uma tradição literária, não geram uma narrativa ininterrupta, mas descontínua, sempre sujeita a mudanças antagônicas, dependendo dos novos valores que diferentes grupos, muitas vezes silenciados ou marginalizados, dentro da sociedade vão tentar impor, ao resistir o discurso dominante. Esse processo revela que, mais do que deduzir significados das narrativas literárias, os leitores de uma comunidade determinada saturam os textos de significados, segundo suas agendas políticas (FESTINO, 2008).

  • Já a partir da década de 1960, a disciplina passou a ser problematizada e resistida por parte daqueles que tinham sido o alvo desse processo de “civilização”, por meio da literatura, tanto dentro como fora das fronteiras nacionais – mulheres, trabalhadores, ex‑colonizados –, criando novas situações de fricção nessa perpétua reescrita da tradição. Essas novas vozes resistiam à tradição literária inglesa como sendo representativa do homem branco e europeu, produzindo assim uma mudança na consideração da “literatura inglesa”, de um conceito de literatura nacional única, monolítica, homogênea e universalista para um conceito de literatura multicultural: social, situada e múltipla.

  • Isso se deu por meio da criação de novas literaturas nacionais em inglês, que foram chamadas de “pós‑coloniais”: indiana, africana, caribenha, neozelandesa, canadense, norte‑americana. Por sua vez, esse processo levou a uma reconsideração dos conceitos de literatura, currículo e, por conseguinte, das práticas pedagógicas.

  • O que é a “literatura inglesa” então? Seriam aquelas literaturas escritas em língua inglesa, não somente na Inglaterra, mas em todos aqueles lugares onde a língua tem sido apropriada e que tem dado origem a
    novas formas da língua inglesa: “english” em vez de “English”, como falam Ashcroft et al. (2001).


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