Curso Online de Diversidade Cultural  Multiculturalismo
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Curso Online de Diversidade Cultural Multiculturalismo

O curso oferece assuntos sobre o tema do Multiculturalismo e como deve ser a pra´tica pedagógica para abordagem acerca da diversidade na ...

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O curso oferece assuntos sobre o tema do Multiculturalismo e como deve ser a pra´tica pedagógica para abordagem acerca da diversidade na sala de aula e traz as leis que regem o multiculturalismo.

Pedagoga, Psicopedagoga, Pós Graduada em Projetos e Implementação de Educação à Distância, Pós Graduanda em Coordenação Pedagógica, Pós Graduada em Espaços Educadores Sustentáveis e Graduada em Engenharia Ambiental.Atua como Professora I na Educação Infantil.


- Lucas Lima Toneto

- Regilene Aparecida Martins Justo Dias

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  • Diversidade Cultural

    Diversidade Cultural

    Curso de práticas pedagógicas - Multiculturalismo

  • INTRODUÇÃO  A abordagem do termo diversidade cultural torna-se um tema atual e relevante a partir do momento em que a escola desenvolve um ensino que procura atender a diversidade cultural de sua clientela, sem exceção dos mais sensíveis aos mais pragmáticos, dos mais competitivos aos mais colaborativos, dos mais lentos aos mais rápidos, dos vindos de famílias estruturadas e aos de lares desestruturados.

    INTRODUÇÃO  A abordagem do termo diversidade cultural torna-se um tema atual e relevante a partir do momento em que a escola desenvolve um ensino que procura atender a diversidade cultural de sua clientela, sem exceção dos mais sensíveis aos mais pragmáticos, dos mais competitivos aos mais colaborativos, dos mais lentos aos mais rápidos, dos vindos de famílias estruturadas e aos de lares desestruturados.

  • Atualmente a diversidade cultural, o multiculturalismo está presente em nossa realidade, possuindo dessa forma a necessidade de conhecermos a diversas culturas, assim como os seus costumes.

    Atualmente a diversidade cultural, o multiculturalismo está presente em nossa realidade, possuindo dessa forma a necessidade de conhecermos a diversas culturas, assim como os seus costumes.

  • A escola é um local formado por uma população com diversos grupos étnicos, com seus costumes e suas crenças. Segundo Morin (2001, p. 56):   a cultura é constituída pelo conjunto dos saberes, fazeres, regras, normas, proibições, estratégias, crenças, ideias, valores, mitos, que se transmite de geração em geração, se reproduz em cada indivíduo, controla a existência da sociedade e mantém a complexidade psicológica e social. Não sociedade humana, arcaica ou moderna, desprovida de cultura, mas cada cultura é singular. Assim, sempre existe a cultura nas culturas, mas a cultura existe apenas por meio das culturas.

    A escola é um local formado por uma população com diversos grupos étnicos, com seus costumes e suas crenças. Segundo Morin (2001, p. 56):   a cultura é constituída pelo conjunto dos saberes, fazeres, regras, normas, proibições, estratégias, crenças, ideias, valores, mitos, que se transmite de geração em geração, se reproduz em cada indivíduo, controla a existência da sociedade e mantém a complexidade psicológica e social. Não sociedade humana, arcaica ou moderna, desprovida de cultura, mas cada cultura é singular. Assim, sempre existe a cultura nas culturas, mas a cultura existe apenas por meio das culturas.

  • Diante da diversidade de culturas dentro de diversas culturas é de competência do professor ter claros os objetivos e resultados que pretendem alcançar com uma atividade para que os alunos tenham as mesmas oportunidades, mas com estratégias diferentes.

    Diante da diversidade de culturas dentro de diversas culturas é de competência do professor ter claros os objetivos e resultados que pretendem alcançar com uma atividade para que os alunos tenham as mesmas oportunidades, mas com estratégias diferentes.

  • O trabalho diversificado envolve atividades realizadas em grupos ou individualmente previamente planejadas ou de livre escolha por aluno e/ou professor. Salientando, que diversificar não significa formar grupos homogêneos com as mesmas dificuldades, mas a diversidade existente no grupo favorecerá a troca de experiência e o crescimento de cada um. Para Vygotsky, “as crianças são o resultado de suas experiências e da troca com o outro”.

    O trabalho diversificado envolve atividades realizadas em grupos ou individualmente previamente planejadas ou de livre escolha por aluno e/ou professor. Salientando, que diversificar não significa formar grupos homogêneos com as mesmas dificuldades, mas a diversidade existente no grupo favorecerá a troca de experiência e o crescimento de cada um. Para Vygotsky, “as crianças são o resultado de suas experiências e da troca com o outro”.

  • O trabalho diversificado envolve atividades realizadas em grupos ou individualmente previamente planejadas ou de livre escolha por aluno e/ou professor. Salientando, que diversificar não significa formar grupos homogêneos com as mesmas dificuldades, mas a diversidade existente no grupo favorecerá a troca de experiência e o crescimento de cada um. Para Vygotsky, “as crianças são o resultado de suas experiências e da troca com o outro”.

    O trabalho diversificado envolve atividades realizadas em grupos ou individualmente previamente planejadas ou de livre escolha por aluno e/ou professor. Salientando, que diversificar não significa formar grupos homogêneos com as mesmas dificuldades, mas a diversidade existente no grupo favorecerá a troca de experiência e o crescimento de cada um. Para Vygotsky, “as crianças são o resultado de suas experiências e da troca com o outro”.

  • Existem vários momentos históricos com fatos marcantes sobre os paradigmas existentes quanto à diversidade presente na educação. Contudo, o que não pode abster do foco e da realidade atual, quanto ao sentido do que é ter liberdade na sociedade do século XXI.

    Existem vários momentos históricos com fatos marcantes sobre os paradigmas existentes quanto à diversidade presente na educação. Contudo, o que não pode abster do foco e da realidade atual, quanto ao sentido do que é ter liberdade na sociedade do século XXI.

  • Conforme mencionava Rosseau, “todos os homens nascem livres, porém estão presos por todos os lados”, com esta denotação observa-se que os padrões socioeconômicos e culturais delimitam de certo modo o agir do homem enquanto ser, formando-se pensamentos e padrões cristalizados na forma de ser e de agir.

    Conforme mencionava Rosseau, “todos os homens nascem livres, porém estão presos por todos os lados”, com esta denotação observa-se que os padrões socioeconômicos e culturais delimitam de certo modo o agir do homem enquanto ser, formando-se pensamentos e padrões cristalizados na forma de ser e de agir.

  • Entretanto, o ponto fundamental é analisar como fazer para que se possa construir uma sociedade onde não haja delimitações entre minorias e maiorias e até mesmo problematizar quem realmente são as minorias e quem pertence à maioria.

    Entretanto, o ponto fundamental é analisar como fazer para que se possa construir uma sociedade onde não haja delimitações entre minorias e maiorias e até mesmo problematizar quem realmente são as minorias e quem pertence à maioria.

  • Assim, falar em diversidade é analisar que pessoas diferentes, com costumes, crenças, culturas e situações sociais controversas possuem uma coisa em comum, são seres humanos, entretanto todos estes elementos surgem com diversas discussões na escola e na sala de aula.  

    Assim, falar em diversidade é analisar que pessoas diferentes, com costumes, crenças, culturas e situações sociais controversas possuem uma coisa em comum, são seres humanos, entretanto todos estes elementos surgem com diversas discussões na escola e na sala de aula.  


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  • Diversidade Cultural
  • INTRODUÇÃO  A abordagem do termo diversidade cultural torna-se um tema atual e relevante a partir do momento em que a escola desenvolve um ensino que procura atender a diversidade cultural de sua clientela, sem exceção dos mais sensíveis aos mais pragmáticos, dos mais competitivos aos mais colaborativos, dos mais lentos aos mais rápidos, dos vindos de famílias estruturadas e aos de lares desestruturados.
  • Atualmente a diversidade cultural, o multiculturalismo está presente em nossa realidade, possuindo dessa forma a necessidade de conhecermos a diversas culturas, assim como os seus costumes.
  • A escola é um local formado por uma população com diversos grupos étnicos, com seus costumes e suas crenças. Segundo Morin (2001, p. 56):   a cultura é constituída pelo conjunto dos saberes, fazeres, regras, normas, proibições, estratégias, crenças, ideias, valores, mitos, que se transmite de geração em geração, se reproduz em cada indivíduo, controla a existência da sociedade e mantém a complexidade psicológica e social. Não sociedade humana, arcaica ou moderna, desprovida de cultura, mas cada cultura é singular. Assim, sempre existe a cultura nas culturas, mas a cultura existe apenas por meio das culturas.
  • Diante da diversidade de culturas dentro de diversas culturas é de competência do professor ter claros os objetivos e resultados que pretendem alcançar com uma atividade para que os alunos tenham as mesmas oportunidades, mas com estratégias diferentes.
  • O trabalho diversificado envolve atividades realizadas em grupos ou individualmente previamente planejadas ou de livre escolha por aluno e/ou professor. Salientando, que diversificar não significa formar grupos homogêneos com as mesmas dificuldades, mas a diversidade existente no grupo favorecerá a troca de experiência e o crescimento de cada um. Para Vygotsky, “as crianças são o resultado de suas experiências e da troca com o outro”.
  • Existem vários momentos históricos com fatos marcantes sobre os paradigmas existentes quanto à diversidade presente na educação. Contudo, o que não pode abster do foco e da realidade atual, quanto ao sentido do que é ter liberdade na sociedade do século XXI.
  • Conforme mencionava Rosseau, “todos os homens nascem livres, porém estão presos por todos os lados”, com esta denotação observa-se que os padrões socioeconômicos e culturais delimitam de certo modo o agir do homem enquanto ser, formando-se pensamentos e padrões cristalizados na forma de ser e de agir.
  • Entretanto, o ponto fundamental é analisar como fazer para que se possa construir uma sociedade onde não haja delimitações entre minorias e maiorias e até mesmo problematizar quem realmente são as minorias e quem pertence à maioria.
  • Assim, falar em diversidade é analisar que pessoas diferentes, com costumes, crenças, culturas e situações sociais controversas possuem uma coisa em comum, são seres humanos, entretanto todos estes elementos surgem com diversas discussões na escola e na sala de aula.  
  • É necessário que o professor conheça a legislação que ampara o respeito às diversidades culturais e avaliar as implicações dessa diversidade cultural construção do planejamento semanal ou mesmo o planejamento das atividades propostas aos alunos.
  • Deve-se ainda ter compreensão das características do nosso país, já que somos um povo que surgiu de um grande agrupamento de povos de várias regiões do mundo. O povo brasileiro foi formado, a princípio, a partir de uma miscigenação, que foi a mistura de basicamente três “raças”: o índio, o branco e o negro.
  • Historicamente falando, a escola tem dificuldades para lidar com a diversidade. As diferenças tornam-se problemas ao invés de oportunidades para produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagens.
  • O multiculturalismo é, hoje, visto como uma integração de diversas minorias numa cultura dominante, o termo minorias refere, por regra, grupos de pessoas que ao nível de características como, a raça, a cor e a etnia, o género, as incapacidades físicas e motoras, a idade, a orientação sexual, a nacionalidade de origem ou a religião, diferem do socialmente concebido como normal.
  • Perante a nossa realidade é urgente alertar as nossas crianças para a diferença. Prepará-las e ajudá-las a tomar consciência da desigualdade existente nos objetos, nas pessoas, nas culturas e sociedades.
  • Não é de estranhar que quanto mais cedo estiverem habituadas a ouvir, a falar e a pensar sobre as diferenças e semelhanças, mais aptas estarão a conhecer-se a si mesmas e aos outros. Quanto mais habituadas estiverem a ver exemplos das múltiplas formas de executar as mesmas atividades, mais fácil se tornará de aceitarem a variedade como normal.
  • É sabido a todos que a diversidade humana está posta desde os primórdios da humanidade, mas, apenas a partir do final do século XX é que a sociedade se dá desta especificidade, declarando que os seres humanos não são iguais. Neste contexto, pode-se afirmar que a comunidade escolar é composta por alunos de diferentes grupos sociais, políticos, econômicos, étnicos, religiosos, etc.
  • No entanto, a escola vem demonstrando grande dificuldade para atender esta diversidade humana, uma vez que, ainda conserva concepções e práticas pautadas em tendências pedagógicas que acreditam no processo de aprendizagem homogeneizado, desconsiderando, a diversidade, ou seja, as diferenças
  • Aprender a conviver significa respeito e abertura para as relações humanas, significa habilidade pessoal de permitir a aproximação e não o afastamento do outro, através da empatia, do respeito, das formas alternativas de vida, da escuta, do diálogo, do interesse, etc., tendo sempre por base o envolvimento com a diferença sem qualquer preconceito, pois, este, não é mais do que uma predisposição, frequentemente inconsciente, para conceber os outros como seres inferiores, menos inteligentes e capazes, mais preguiçosos, menos confiantes ou confiáveis
  • A escola é o lugar em que todos os alunos devem ter as mesmas oportunidades, mas com estratégias de aprendizagens diferentes.
  • Com o trabalho envolvendo o multiculturalismo e a diversidade de forma geral os alunos aprendem a perceber que a comunidade escolar tem uma população formada por grupos com características físicas e psicológicas diversas, os quais devem ser respeitados.
  • Aprendem a identificar situações na sala de aula ou mesmo na comunidade em que não é considerada a diversidade das pessoas, promovendo a desigualdade, refletir sobre o fato de que formar grupos heterogêneos na sala poderá favorecer a troca de experiências e o crescimento e ainda a distinguir os termos diversidade e desigualdade, homogeneidade e igualdade.
  • Os educandos precisam-se sentir integrante dessa cultura e estar aberto a influência de outras culturas, compreendendo a existência de culturas diferentes, de outro tempo e espaço respeitando seu modo de vida, sua organização política, social e econômica.
  • A diversidade cultural está presente diariamente no contexto brasileiro, expressando-se na música, dança, culinária, da nossa língua e entre inúmeras atividades em nosso cotidiano. O que se faz necessário ressaltar, é que para tratar dessas questões é preciso ir além da constatação de contemplação e do folclore que muitas vezes se faz em torno das diferenças existentes.
  • Os documentos que podem ser analisados são: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 9394/96), os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN e), as Diretrizes e Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos-Raciais e para o ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana e ainda o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
  • Há a análise crítica de uma atividade desenvolvida em uma escola em comemoração ao dia das mães. Há ainda sugestões do trabalho partindo das experiências dos alunos, tais como desenhos e textos, onde o professor pode ter essas criações como ponto de partida para determinada prática pedagógica, já que atualmente, vivemos numa sociedade que é caracterizada por sua complexidade, e a escola é o local onde os fenômenos sociais e as diversas maneiras e concepções de vida social são trabalhados, analisados e discutidos nas diferentes disciplinas.
  • Podemos considerar sobre esta perspectiva que, socializar o conhecimento deve ser tarefa primordial da escola, mas é também de atuar na transformação dos saberes para com os educandos; e é essa soma de esforço que promove o pleno desenvolvimento do indivíduo como cidadão.
  • Construir uma nação livre, soberana e solidária, onde o exercício da cidadania não se constitua como privilégio de poucos, mas direitos de todos, e deve ser a grande meta a ser perseguida por todos os segmentos sociais.
  • Para que nossos alunos compreendam a Identidade da nação e do povo brasileiro o professor tem o papel de promover meios para que sejam desenvolvidas: a consciência, o respeito e a solidariedade com o próximo.
  • Além disso, as leis tratam não só das etnias, mas também da diversidade, como por exemplo, a inclusão de pessoas com deficiências.
  • Assim, neste curso serão contempladas as leis que tratam do multiculturalismo, além de exemplo de festa de uma escola que contempla festas referentes a data comemorativas, e sugestão para o trabalho com atividades que contempla a diversidade cultural.
  • Desse modo, o professor se vê diante de diferentes desafios, entre os quais, o de encontrar o meio termo entre o desafio à lógica disciplinar e a sistematização dos conteúdos. É necessário o diálogo entre as disciplinas, na construção dessa realidade.
  • DESENVOLVIMENTO   Nesta etapa serão relatados alguns documentos e os principais aspectos abordados nos documentos relacionados que diz respeito às diversidades e ao multiculturalismo.
  • O ser humano apresenta diversificadas características comportamentais que influenciam as suas ações na sociedade. A nossa formação enquanto pessoa ocorre por meio dos conhecimentos que adquirimos no convívio com outros atores sociais
  • Podemos dizer que na maioria das vezes, a não aceitação ao diferente ocorre por meio do nosso complexo de superioridade em definir aquilo que na nossa concepção é a “verdade”.
  • Para dar conta da formação do cidadão do século XXI, a escola deve estar comprometida em propiciar, através de diversas linguagens, a construção do saber, do conhecimento, preparando o educando para a transformação do mundo.
  • É necessário que o educador perceba os educandos como cidadãos de hoje, indivíduos que participam em um mundo social, do qual a escola representa apenas uma de suas instâncias.
  • Aliás, defendemos princípios morais e éticos que estão enraizados na nossa cultura justamente por não querer aceitar e/ou conviver com as diferenças.
  • Na verdade, esse nosso pensar muitas vezes vão de encontro com as novas concepções de vida em sociedade. Por isso, temos que reconhecer que muitos conceitos precisam ser revistos, tendo em vista as mudanças que estão ocorrendo na sociedade contemporânea.
  • Nesse sentido surgem as leis e documentos para colaborar nas estratégias que as escolas podem utilizar para que a prática pedagógica seja mais próxima possível da realidade dos alunos.
  • É necessário se romper os obstáculos e ter disposição para isso e esse ato pode começar nas escolas.
  • Para tanto o professor deve se pautar na legislação apoiando sua prática pedagógica de acordo com o que diz os documentos. Alguns documentos tratam da necessidade de observar a diversidade e o multiculturalismo nas escolas. Entre eles podemos destacar os documentos e os principais aspectos abordados nos documentos relacionados ao respeito às diversidades e ao multiculturalismo.
  • Os Projetos Pedagógicos Curriculares das Escolas devem estar de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, 9394/96), os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN e), as Diretrizes e Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos-Raciais e para o ensino de História e cultura Afro-Brasileira e Africana e ainda o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.
  • Assim, esses documentos revelam alguns aspectos que abordam os temas sobre o multiculturalismo e a diversidade cultural. Entre eles podemos destacar.
  • Lei de Diretrizes e Bases  da Educação Nacional  (LDBEN 9.394/96)       A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a chamada LDB, em sua alteração elevou a questão da “diversidade étnico-racial” à situação de um princípio do ensino.
  • Em outras palavras, o ensino deve considerar, obrigatoriamente, temática étnico-racial, deve ser cumprida em todos os níveis destinados a formação de profissionais, quer sejam do ensino ou da estrutura da Educação.
  • Para os professores e educadores, já existia o ensino da cultura dos africanos e afro-brasileiros, agora, como princípio da Lei, todos os níveis de ensino devem inserir a diversidade étnico-racial, sem margens a novas interpretações.
  • Valorizar e proteger a cultura afro-brasileira, como já consagrado no texto da Constituição Federal, agora como princípio geral do ensino revela a importância dada ao multiculturalismo que envolve não somente a cultura afro- brasileira, mas toda a diversidade existente.
  • No inciso primeiro do artigo 32 da LDB todas as pessoas – crianças, adolescentes ou adulto – deve se beneficiar de uma formação concebida para responder às suas necessidades educativas fundamentais.  
  • Essas necessidades compreendem tanto os instrumentos de aprendizagem essenciais (leitura, escrita, expressão oral, cálculo, resolução de problemas) como conteúdos educativos (conceitos, atitudes, valores).
  • Assim o professor deve trabalhar com a diversidade buscando atender a todas as crianças, desenvolvendo atividades que suprem a necessidades educativas dos alunos, já que ser humano tem necessidade para viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente do desenvolvimento, melhorar a qualidade de sua existência, tomar decisões de forma esclarecida e continuar a aprender.
  • DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE  HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA    Segundo as DCN para a Educação das Relações Étnicos-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (2003, p. 5)
  • “Reconhecimento implica justiça e iguais direitos sociais, civis, culturais e econômicos, bem como valorização da diversidade daquilo que distingue os negros dos outros grupos que compõem a população brasileira. E isto requer mudança nos discursos, raciocínios, lógicas, gestos, posturas, modo de tratar as pessoas negras. ...
  • ....Requer também que se conheça a sua história e cultura apresentadas, explicadas, buscando-se especificamente desconstruir o mito da democracia racial na sociedade brasileira; mito este que difunde crença de que, se os negros não atingem os mesmos patamares que os não negros, é por falta de competência ou interesse, desconsiderando as desigualdades seculares que a estrutura social hierárquica cria com prejuízos para o negro.”
  • Para que haja realmente a construção de um país democrático, faz-se necessário que todos tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada, a começar pela escola que, infelizmente, continua desenvolvendo práticas preconceituosas detectadas no currículo, no material didático, nas relações entre os alunos, nas relações entre alunos, e não poucas vezes até professores.
  • Assim se faz necessário que os professores incluam em sua prática pedagógica o tema sobre a diversidade étnico racial e a história e contribuições da cultura afro brasileira.
  • REFERENCIAL CURRICULAR  NACIONAL PARA EDUCAÇÃO  INFANTIL, VOLUME 1.  De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, proposto pelo Ministério da Educação, as instituições que atuam na área da educação infantil devem “oferecer condições para que as crianças aprendam a conviver, a ser e a estar com os outros e consigo mesmas em uma atitude básica de aceitação, de respeito e de confiança” (BRASIL, 1998, p. 46), possibilitando o desenvolvimento da identidade e da autonomia das crianças.
  • Assim sendo é preciso que o professor trabalhe a diversidade já na infância. Se a criança não for preparada desde cedo, dificilmente romperá com os preconceitos possivelmente presentes em seu meio e tenderá a repetir os padrões de discriminação que aprender.
  • Além disso, é preciso construir um currículo que tenha como objetivo abordar as questões culturais, formar cidadãos críticos que possam respeitar as diferenças, conviver em sociedade e que sejam democráticos, se apresenta como um grande desafio para toda a escola e sem dúvida exige pesquisas, reflexões e um olhar voltado para além dos seus muros.
  • Parâmetros Curriculares  Nacionais (PCN)    A ideia desenvolvida no documento de que o reconhecimento da diversidade brasileira é um passo fundamental para o fortalecimento da democracia vai ao encontro, da doutrina do multiculturalismo. A esta é atribuída a operacionalização do conceito de “reconhecimento” dos grupos sociais diversos.
  • Segundo a leitura dos PCNS, mostra-se claramente que a proposta central do documento está direcionada ao repúdio à discriminação e defesa dos valores de solidariedade humana.
  • Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997, p. 121) propõem uma concepção que busca explicitar a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, compreender suas relações, marcadas por desigualdade socioeconômicas e apontar transformações necessárias, oferecendo elementos para a compreensão de que valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir aos valores do outro, mas, respeitá-los como expressão da diversidade, respeito que é, em si, devido a todo ser humano, por sua dignidade intrínseca, sem qualquer discriminação.
  • O texto dos PCN sobre a pluralidade cultural representa um avanço considerável rumo ao tratamento eficaz da questão. Retoma a ideia de que uma das grandes questões de nossa época diz respeito ao reconhecimento da diversidade das culturas existentes como o caminho necessário para a superação das tensões e conflitos, ancorados na percepção das diferenças étnicas, raciais, de gênero, nacionais, etc., rumo à construção e consolidação de uma sociedade democrática.
  • Nessa perspectiva, o processo educacional, enquanto formação humana - que inclui mecanismos de socialização, como a educação escolar -, tem sido considerado como um campo estratégico no qual tais propostas devem ou deveriam ser estimuladas e desenvolvidas.
  • Dessa forma o professor pode trabalhar com as crianças com estratégias que levam as crianças a entenderem a diversidade cultural, étnico racial, religiosa, entre outras no nosso país.
  • O texto dos PCNs, admite as relações existentes entre a desigualdade social e a situação de certos grupos portadores de características culturais diferenciadas no país, há muito explicitadas, discutidas e analisadas em estudos do campo das ciências sociais. (Brasil, 1997, p.2)
  • Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de  História e Cultura Afro-Brasileira e Africana   Colocando no centro do debate conceitos de raça, identidade negra, racismo, democracia racial, cultura negra, cultura afro-brasileira, pluralidade cultural e cultura brasileira, a política educacional proposta pelas "Diretrizes" exige o aprofundamento desses conceitos e sua contextualização no processo histórico.
  • Para além do evidente envolvimento de educadores, as "Diretrizes" convocam os profissionais da educação para uma ampla reflexão sobre a história da cultura afro-brasileira, em suas dimensões de pesquisa e ensino.
  • Referencial Curricular  Nacional para Educação  Infantil Para Vasconcellos (2011 p.178), um dos maiores desafios impostos as instituição de educação infantil é justamente adequar suas proposta pedagógicas no sentido de construir um currículo que perpasse por ações educativas que promovam a formação plena da identidade, como ser “completo, total e indivisível” e que deem especial destaque aos fatores essenciais para a inserção de qualquer pessoa numa cidadania plena, ou seja, “fatores de gênero, etnia, faixa etária, condições socioeconômicas e desenvolvimento físico, psicolinguístico, socioemocional e psicomotor.”.
  • Para que isto ocorra, Moreira (2002, p.19) ao indicar que, concomitante ao acesso amplo à educação faz-se necessário uma ampla rediscussão sobre as políticas curriculares num “constante diálogo multicultural na compreensão dos aspectos de alguma cultura na articulação entre as diferenças numa postura multicultural em que uma política de diferença’ conviva em tensão com uma política de igualdade”.
  • No entanto, para que isso ocorra, deve existir uma superação das diferenças numa perspectiva multicultural que preconiza a integração entre culturas sem a separação ou isolamento de identidades culturais em seus próprios padrões.
  • De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, proposto pelo Ministério da Educação, as instituições que atuam na área da educação infantil devem “oferecer condições para que as crianças aprendam a conviver, a ser e a estar com os outros e consigo mesmas em uma atitude básica de aceitação, de respeito e de confiança” (BRASIL, 1998, p. 46), possibilitando o desenvolvimento da identidade e da autonomia das crianças.
  • Assim sendo é preciso que o professor trabalhe a diversidade já na infância. Se a criança não for preparada desde cedo, dificilmente romperá com os preconceitos possivelmente presentes em seu meio e tenderá a repetir os padrões de discriminação que aprender.
  • Além disso, é preciso construir um currículo que tenha como objetivo abordar as questões culturais, formar cidadãos críticos que possam respeitar as diferenças, conviver em sociedade e que sejam democráticos, se apresenta como um grande desafio para toda a escola e sem dúvida exige pesquisas, reflexões e um olhar voltado para além dos seus muros.
  • Dessa forma podemos perceber que o multiculturalismo e a diversidade estão ancorados em leis e documentos e deve ser vista como interdisciplinar aplicada dentro de um contexto para se conscientizar um cidadão digno de seus direitos e deveres
  • Experiências profissionais que valorizam a diversidade e o multiculturalismo   Nesta etapa será discorrido sobre o tema das festas cujos temas tem a ver com o multiculturalismo, como festas e datas comemorativas.
  • Título: Comemoração do dia dos Pais/Mães da escola Escola Municipal Abraão Cavalcante Bessa em Taboleiro Grande, Disponível em: http://muralderiachodacruz.blogspot.com.br/2013/08/escola-realiza-festa-em-comemoracao-ao.html Acesso em: 02 de abril de 2014
  • Escola realiza festa em comemoração ao Dia dos Pais     A Escola Municipal Abraão Cavalcante Bessa em Taboleiro Grande, que tem a frente à Diretora Sônia Oliveira realizou na noite desta sexta feira (09), uma festa de confraternização em comemoração ao dia dos pais que tem como data comemorativa o próximo domingo dia (11).
  • A comemoração antecipada foi marcada por muitas brincadeiras, envolvendo os alunos e os pais de alunos que de forma descontraída participaram ativamente das comemorações desenvolvidas no decorrer da noite.
  • Várias apresentações foram realizadas, como também distribuição de brindes e um jantar foi servido no final para todos os presentes. Participaram da festa dos pais algumas autoridades do município dentre elas: Prefeita Klebia Bessa, o vice-prefeito José Lenário, vereadores, Secretários, diretores e professores. Todos deliciaram o jantar para os pais regado a refrigerante e ao som do amigo da escola, Vagner Rodrigues.
  • A secretária de educação falou de forma emocionada agradecendo as presenças de todos os pais e alunos, e disse como é importante a participação de todos. Na oportunidade a secretaria alertou aos pais para o cuidado com os filhos. “Sejam atenciosos com seus filhos, não seja um pai ausente, seja um pai presente e dedicado, dê e receba o amor necessário que seu filho merece.” Disse.
  • Em suas palavras a prefeita Klebia Bessa, leu uma mensagem bíblica e parabenizou a todos os pais do município. “Certo dia Deus desenhou na terra pessoas simples, humildes, mas dotadas de um dom especial: ser pai! gostaria de parabenizar todos os pais deste município, felicitá-los pelo dom de ser pai, pois é deste dom que fica o exemplo para seus filhos felicidades a todos e parabéns pelo seu dia.” Disse a prefeita.
  • A diretora Sonia Oliveira também agradeceu a todos os pais e disse que é muito importante contar com apoio dos pais e dos alunos, como também dos professores para que essa festa maravilhosa pudesse acontecer.
  • “Tudo isso só está acontecendo porque vocês pais é quem estão aqui fazendo esta festa, é por vocês que os professores, funcionários e toda essa equipe tem de forma graciosa realizado esta festa bonita, quero finalizar parabenizando todos os pais pelo seu dia especial.” Finalizou Sonia.
  • Análise crítica Em relação a trabalhar a data comemorativa a escola conseguiu alcançar uma grande socialização entre os pais. Esse é um dos pontos positivos mais consistentes que a escola pode alcançar, já que as famílias participam mais da escola, especialmente nessas datas.
  • No entanto pode haver alguns pontos negativos, tais como a exploração comercial, já que algumas escolas podem se aproveitar da data comemorativa para vender presentes e promover eventos caros, como jantares e comemorações em bufês.
  • Além disso, a festa pode virar obrigação, se não houver uma conversa com a criança, para decidir se vão ou não comemorar o dia na escola (caso não seja obrigatório), corre-se o risco de a criança ver o evento como uma obrigação e ele se tornar chato - principalmente para as mais velhas. 
  • Ainda como ponto negativo pode causar frustração na criança: caso os pais não possam ir à comemoração e o filho desejar muito, ele pode se sentir desestimulado, afinal, participou de um processo enorme de criação do evento (geralmente é feito com semanas de antecedência).
  • Mas é claro que essa decepção vai depender de como os pais passam suas mensagens para os filhos. Além de também haver exclusão de algumas famílias.
  • Dessa forma a comemoração do dia dos pais ou das mães se torna uma faca de dois gumes, mas para solucionar grande parte dos problemas é preciso participar a criança primeiramente e somente após a opinião de todos fazer um balanço pra saber qual decisão será mais acertada.
  • Atividade de data comemorativa: dia das mães Título: Comemoração do dia dos Pais/Mães da escola Manoel Martins. Disponível em: http://www.conesulnews.com.br/cidade/festa-do-dia-das-maes-da-escola-manoel-martins-foi-emocionante Acesso em: 25 de março de 2014 
  • Divulgação  Homenagear as mães de uma maneira diferente. Este foi o objetivo da festa do Dia das Mães promovida pela Escola Municipal Manoel Martins realizada dia 11 de maio, às 15 horas, nas próprias dependências da instituição.
  • A homenagem contou com a presença da direção, funcionários, alunos e familiares das homenageadas que diante das apresentações de seus ficaram bastante emocionadas.
  • Muitas foram as atividades programadas para este dia, já que a temática da festa foi “Mãe, você é um doce”. Além das apresentações, das homenagens, dos prêmios, dos brindes, dos comes e bebes, dos bingos, a decoração da festa foi um diferencial no histórico de eventos realizados pela escola.
  • Para a direção da escola, Maria Estela e Marinês Lauxen, o sucesso da festa esteve mesmo na participação de cada um que lá estiveram e que demonstraram mais uma vez, um grande carinho pela escola. A direção agradeceu o empenho e dedicação de todos os envolvidos no evento.
  • Análise crítica   O que se pode notar é que a Escola teve a intenção, preparando as mães para uma participação mais ativa na escola de seus filhos. No entanto essas comemorações pecam em alguns aspectos. Apesar de parecer ter apenas pontos positivos, algumas escolas e especialistas acham a comemoração do Dia das Mães na escola bastante polêmica e acreditam que ela deva ser tratada com muita delicadeza, já que podem excluir os alunos que não tem mãe e que são criados pelas avós ou até por tias.
  • Há crianças que em suas histórias de vida, por exemplo, trazem situações delicadas em relação às mães, como separações, doenças e até morte.
  • A comemoração na escola pode fazer com que a criança - e até seus colegas - fiquem desconfortáveis. Assim antes desse tipo de evento na escola, é importante conversar abertamente com o aluno.
  • Os pontos positivos é que envolvem as crianças em atividades culturais, desenvolvem a musicalidade e ainda algumas atividades interdisciplinares. Pelas imagens disponíveis no site, pode-se notar que grande parte dos atores da escola se envolveram nas atividades, evidenciando que comemorações como estas integram alunos e professores. Nesses casos é preciso analisar a clientela que se tem e verifica junto aos alunos a decisão mais acertada a se fazer.
  • Análise crítica de uma atividade desenvolvida pela escola Pingo de Gente/ Dia das Mães Título: Comemoração do dia dos Mães da escola Pingo de Gente – cidade de Caratinga Disponível em: http://www.doctum.edu.br:8080/portal/educacao-infantil/escola-pingo-de-gente/noticias/escola-pingo-de-gente-realiza-festa-em-homenagem-ao-dia-das-maes/view. Acesso em: 23 de março de 2014 
  • Divulgação: Escola Pingo de Gente realiza festa em homenagem ao Dia das Mães   No último dia 10, a Escola Infantil Pingo de Gente preparou uma festa especial para comemorar o Dia das Mães. O evento aconteceu nas dependências do educandário, na Rua Olegário Maciel, durante toda a tarde
  • A partir das 14h, as mães que estavam presentes, tiveram um momento totalmente voltado para a beleza. Em parceria com salões da cidade, elas fizeram a unha, maquiagem e cuidaram dos cabelos com hidratação, corte e escova. Às 16:30 foi servido um lanche caprichado com bolos, sanduíches e saladas de frutas.
  • Em seguida, começaram as apresentações musicais. Os alunos de cantaram, dançaram e recitaram poesias em homenagem às mães que, para completar a tarde de atrações, receberam flores.
  • Para Marize Guimarães, mãe do Victor Guimarães Tostes e do Níkolas Guimarães Tostes, que estudam na Escola Pingo de Gente, a comemoração ao Dia das Mães foi muito especial. “Esse ano a escola caprichou. Foi um momento maravilhoso e inovador. Nos dias de hoje vivemos para nossos filhos, serviço, casa e quase não sobra tempo para nós mesmas. Com isso a escola nos proporcionou esse momento de cuidados femininos junto com o carinho de nossos filhos. Adorei a ideia!”, elogiou Marize que acrescentou. “Agradeço a Escola Pingo de Gente e a Renata Leitão por nos dar esse presente com tanto carinho e zelo”.
  • Essas ações desenvolvidas pelos atores das escolas tem intencionalidade positiva. No entanto nem sempre todos ganham com essas ações. A escola deve tratar esse assunto com muita cautela e tomar cuidado para não transformar o Dia das Mães em uma comemoração sem qualquer significado
  • É necessário mostrar para as crianças que as mães são importantes sempre, e não apenas nessa data específica, que atualmente está muito ligada ao comércio.
  • Uma sugestão é para que as escolas utilizem essa data como uma forma de se aproximar das famílias. Mas, para isso precisam pensar bem na organização do evento. Somente entregar lembrança não é significativo. O cuidado deve ser redobrado quando muitos alunos têm famílias constituídas não só por mães e pais, pois muitas crianças são criadas por avós, tias, ou responsáveis
  • Algumas desvantagens de se trabalhar o dia das mães é que pode haver uma exploração comercial onde a escola vende lembranças e promove eventos caros, a festa pode virar uma obrigação. O evento pode causar frustação nas crianças além de excluir algumas famílias.
  • No entanto há vantagens que podem ser a aproximação ente a mãe a escola, a valorização da família, a relação entre mãe e filho ser mais estreita, a troca de experiências e ainda a criança se sentir bem com a presença da mãe na escola.
  • A escola a formação da cidadania deve considerara em seu currículo a dimensão social e cultural dos seus alunos, que cada vez mais se mostra mais complexa e distinta.
  • Atividade de data comemorativa: dia das mães Título: Festa do dia das mães da Escola Manoel Martins foi emocionante . Disponível em: http://www.conesulnews.com.br/cidade/festa-do-dia-das-maes-da-escola-manoel-martins-foi-emocionante Acesso dia 06 de abril de 2014
  • Homenagear as mães de uma maneira diferente. Este foi o objetivo da festa do Dia das Mães promovida pela Escola Municipal Manoel Martins realizada dia 11 de maio, às 15 horas, nas próprias dependências da instituição. A homenagem contou com a presença da direção, funcionários, alunos e familiares das homenageadas que diante das apresentações de seus ficaram bastante emocionadas.
  • Muitas foram as atividades programadas para este dia, já que a temática da festa foi “ Mãe, você é um doce”. Além das apresentações, das homenagens, dos prêmios, dos brindes, dos comes e bebes, dos bingos, a decoração da festa foi um diferencial no histórico de eventos realizados pela escola.
  • Para a direção da escola, Maria Estela e Marinês Lauxen, o sucesso da festa esteve mesmo na participação de cada um que lá estiveram e que demonstraram mais uma vez, um grande carinho pela escola. A direção agradeceu o empenho e dedicação de todos os envolvidos no evento. Fotos: Luiz Carlos
  • Análise crítica   Essas festas em comemorações ao dia dos pais ou dia das mães tem dos lados. Um deles é positivo, onde a família se envolve com a escola por meio de alguma festa ou evento que ocorre na escola e que é aberto a essa parceria escola-família.
  • No entanto trabalhar o dia das mães ou pais pode excluir algumas famílias, pois se as festas forem feitas em horário escolar podem excluir muitas mães e gerar insatisfação.
  • A escola deve ser criativa para comemorar as datas de uma forma que ela não seja excludente, como fazer uma exposição dos trabalhos das crianças em mais de um dia, ou festas de fim de semana, fora dos horários comerciais.
  • O primeiro motivo seria para que a criança não perca aula, afinal, o objetivo principal da escola não é realizar eventos. Segundo, para não excluir ninguém. É necessário diminuir ao máximo as situações de frustração.
  • O planejamento de atividades na educação tendo como referência datas comemorativas que são reproduzidas ano a ano, sem análise crítica da parte dos educadores não contribui para a reflexão sobre por que celebrar tais heróis, grupos e costumes, seguindo padrões que correspondem a uma visão das origens do povo brasileiro que não é a única.
  • A maioria das instituições educacionais já incorporou, em suas práticas, a comemoração de datas significativas para o Brasil. No entanto deve—se ter cuidados para eu essas festas não virem comércio, como foi o caso da festa na Escola Manoel Martins onde se vendeu bingos e tantas outras que arrecadam dinheiro com vendas de lembrancinhas.
  • Por outro lado, se o objetivo da escola é aproximar mães e pais da escola e do seu cotidiano as comemorações são válidas.
  • ATIVIDADE DE DATA COMEMORATIVA   Título: Escola Júlia Lopes realizou atividades em comemoração ao Dia das Mães Disponível em: http://www.clicsoledade.com.br/clicnews/?pg=ler&id=7537 Acesso em: 31 de março de 2014
  •   11/05/2013 | Educação Escola Júlia Lopes realizou atividades em comemoração ao Dia das Mães Palestras, oficinas e apresentações foram desenvolvidas na manhã deste sábado, 11/05 Redação: redacao@clicsoledade.com.br por Mauricio Orsolin / ClicSoledade  
  • A Escola Júlia Lopes de Almeida, do Bairro Expedicionário, realizou na manhã deste sábado, 11/05, atividades para comemorar o Dia das Mães. Conforme a direção do Educandário, todos os anos são realizadas atividades voltadas para esta data especial, contudo neste ano foram organizadas ações voltadas especificamente para as mães dos alunos.
  • Durante toda a manhã foram desenvolvidas palestras com o Pastor Alberi Costa, da Igreja Batista, e representantes da Secretaria da Saúde de Soledade, além de orientações e acompanhamento de saúde, apresentações de teatro de estudantes do Programa Mais Educação e homenagem dos alunos.
  • Houve uma grande participação e envolvimento das mães nas atividades. A direção da Escola, que é comandada pelo professor João Pedro Moraes dos Santos, avaliou positivamente o Evento, que terá seu formato aproveitado para outras comemorações.
  • Análise crítica   A escola compreende que as datas comemorativas, em sua maioria, são criadas tendo o apelo comercial como objetivo maior. Assim temos a páscoa, o dia das mães, o dia dos pais, o natal, etc. Alguma destas, e outras, a escola absorve e trabalha o significado ético, histórico ou religioso que deve prevalecer como referência das mesmas.
  • Trabalhar ou não as datas comemorativas é sempre um alvo de polêmica na construção do currículo escolar.  O posicionamento mais consensual é que, se for decisão da escola trabalhar determinada data que ela seja contextualizada para que venha a ser significativa para o aluno e não uma mera obrigação.
  • Na verdade, ignorar algumas datas comemorativas é quase impossível, pois a criança traz do seu meio social, para dentro da escola, informações a respeito, principalmente oriundas das mídias televisivas. A escola se encarrega de esclarecer e dar um novo contexto a essas informações.
  • Trabalhar o dia das mães, não é tão difícil assim, pois as mulheres, na maioria, ainda são mais presentes na educação dos filhos, excepcionalmente nessas comunidades referidas acima. Já o dia dos pais é mais complicado devido a muitos pais ausentes
  • É preciso trabalhar essa questão de modo a não constranger nenhuma criança que não tenha um pai presente na sua vida e, também, não deixar de homenagear os pais que são presentes e que, assim como as mães, merecem a sua comemoração.
  • O ideal é que a escola procure, antes de tudo, conhecer bem a realidade dos seus alunos. Isso facilitará no planejamento das ações. Enviar, por exemplo, uma entrevista para os pais e anexar a ela o convite e a confirmação da presença do pai, criando um espaço com o item: “No caso da impossibilidade da sua presença quem o representará?”, possibilita a construção de um mapa sobre quem estará recebendo a homenagem da criança. Dessa forma, planeja-se as estratégias que venham a atender todas as necessidades e expectativas
  • SUGESTÃO DE TRABALHOS POR MEIO DOS DESENHOS DAS CRIANÇAS
  • Em sala de aula é preciso que o professore trabalhe com os diversos arranjos familiares envolvendo a questão da diversidade e do multiculturalismo a partir dos desenhos das crianças ou outras estratégias como leitura, artes, escrita, entre outros. No entanto o desenho é uma das estratégias que as crianças gostam muito e muitas vezes se revelam por meio deles.
  • Se trabalhado com desenhos que revela as diferenças o professor pode orientar e trabalhar em sala sobre a valorização da diversidade esmiuçando alguns aspectos que podem ser trabalhados com o objetivo de valoriza a diversidade e o multiculturalismo.
  • Desenho: Pessoa negra O professor verificando o desenho da criança de uma pessoa negra pode trabalhar com várias histórias e vídeos. Um dos vídeos sugeridos para se trabalhar a cultura afro-brasileira é a história relatada no desenho animado Kiriku e a Feiticeira, pois é rica em fantasias, aventuras e lições de vida.
  • O filme permite a discussão não só da cultura africana, mas também a de valores como a amizade, o respeito, a persistência, os conflitos entre as pessoas de uma mesma comunidade, a inveja, a dor, entre outras.
  • Outras histórias da nossa literatura, como Histórias da Preta, O Menino Nito, Ana e Ana, As Tranças de Bintou, Bruna e a Galinha D’Angola, permitem o contato com as culturas afro-brasileira e africana, com personagens negras representadas com qualidade e beleza.
  • Desenho: Homem segurando bíblia   É importantíssimo que o professor trabalhe com os alunos atitudes de tolerância e respeito às diferenças desenvolvendo um trabalho com a diversidade religiosa. Pode-se fazer um trabalho tomando o cuidado em refletir com os alunos o maior número possível de expressões religiosas existentes na sociedade, buscando garantir o direito de livre expressão de culto, evitando-se o proselitismo ou intolerância religiosa.
  • Desenho: Pessoa trabalhando no campo   A escola precisa refletir sobre a educação para as pessoas do campo, que muitas vezes são obrigados a aceitar e desenvolver seu processo educativo dentro de um currículo totalmente urbano, que desconhece a realidade e as necessidades do campo.
  • As pessoas que vivem no campo têm sua cultura, seus saberes de experiência, seu cotidiano, que acabam sendo esquecidos, fazendo com que percam sua identidade, supervalorizando somente o espaço urbano, quando eles têm muitos conhecimentos a serem considerados e aproveitados pela escola.
  • Muitos assuntos relacionados à vida no campo podem ser abordados pelos professores em seu dia-a-dia da sala de aula como reforma agrária, MST, desenvolvimento sustentável, cultura, produção agrícola, entre outros, primando por fazer com que estes alunos sintam-se valorizados dentro da escola e que tenham sua cultura, forma e estilo de vida valorizados.
  • Desenho: Criança descalça e com vestimentas inadequadas.   Verificando o desenho que contém criança com o pé no chão e com roupas inadequadas fica claro que o sistema, a escola, os professores, precisam reconhecer nesses alunos os seres humanos que ali estão e clamam por uma oportunidade, que sonham com uma perspectiva de vida melhor e que querem ter seus direitos de cidadãos garantidos. É preciso destruir o histórico de exclusão e desigualdade do sistema escolar público, reconhecendo em cada aluno suas potencialidades.
  • É preciso que os professores trabalhem em suas aulas com a temática das desigualdades sociais, bem como a escola precisa se preocupar em oferecer um ensino público de maior qualidade, que possa compensar, pelo menos parcialmente, as dificuldades de aprendizagem. É preciso que fique claro que as crianças que vivem em ambientes desfavoráveis também podem ter um nível de aprendizagem satisfatória.
  • Cabe à escola oportunizar essas condições, oferecendo o apoio necessário aos alunos em condições socioeconômicas e culturais desfavoráveis, ajudando-os a superar as dificuldades e carências do contexto onde vivem, procurando destruir o histórico de exclusão e desigualdade do sistema escolar público.
  • É preciso que cada um reconheça no outro: homem, mulher, homossexual, etc, pessoas com necessidades, interesses, sentimentos... e que estas possuem seu valor na sociedade e precisam ser valorizados e terem os mesmos direitos garantidos a qualquer cidadão.
  • Desenho: Pessoas deficientes   O professor deve trabalhar com esse tema buscando valorizar as diferentes raças e gêneros, assim como pessoas portadoras de deficiências e observar situações que levam ao preconceito no cotidiano escolar, enfatizando a importância do respeito à diversidade.
  • Pode ainda inserir a temática em práticas diárias, como histórias infantis, brincadeiras, brinquedos e músicas e trabalhar comportamentos e atitudes visando uma convivência sadia e prazerosa e além disso produzir e explorar materiais didáticos que valorizem as diferentes raças, pessoas, deficiências, que mostrem meninos e meninas em situação de igualdade.
  • Desenho: Pessoa idosa O professor pode trabalhar com o Estatuto do Idoso, na questão do respeito as pessoas mais velhas enfatizando que estes tem experiências de vivencia e que pode transmitir muitos conhecimentos através dessas experiências. Ainda e preciso enfatizar o respeito, a ética e os valores morais e éticos, e o respeito a todas as pessoas.
  • Desenho: Negros A escola é responsável por trabalhar no sentido de promover a inclusão e a cidadania de todos os alunos, visando a eliminar todo tipo de injustiça e discriminação, enxergando os seres humanos dotados de capacidades e valorizando-os como pessoas, principalmente dos afro-descendentes, marcados por um histórico triste na educação e na sociedade brasileira de discriminação, racismo e preconceito.
  • Desenho: Deficientes físicos O professor pode trabalhar com questões que abordem a valorização das pessoas deficientes, pois há a necessidade de criar dentro da escola espaços para diálogos, trocas de ideias e experiências, a fim de reconhecer os alunos considerados como especiais e valorizá-los dentro do ensino regular, visando remover barreiras frente à diferença e reconhecer que cada aluno possui as suas potencialidades e, a eles, devem ser oportunizadas, condições de acesso, permanência e sucesso na escola regular.
  • Desenho: Duas pessoas de mãos dadas O professor deve trabalhar com questões sobre as várias relações de gênero. É preciso desconstruir os preconceitos e estereótipos em termos de diferença sexual, possibilitando a inclusão de todas as pessoas, sejam elas do sexo feminino ou masculino e, considerando as múltiplas formas em que estes podem se desdobrar, pois a diferença na orientação sexual e nas formas como as diferenças de gênero se estabelecem, não justificam a exclusão. É preciso enxergar o mundo presente nas relações humanas e aceitar que a diversidade baseada na igualdade e na diferença é possível.
  • Desenho: Mulher com bíblia Esse desenho revela a questão da diversidade cultural em relação a religiosidade. O professor poderá trabalhar com essa questão explicando que cada um tem uma religião e uma crença e que devemos respeitar essa escolha. A escola precisa valorizar os fenômenos religiosos como patrimônio cultural e histórico, buscando discutir princípios, valores, diferenças, tendo em vista a compreensão do outro.
  • Desenho: Pessoa negra e branca Aqui o professor pode trabalhar com a questão da Africanidades, enfatizando que as pessoas possuem diferenças, independente de serem brancas ou negras. Todos nós somos diferentes uns dos outros, não só pela cor, mas também pelos valores e princípios.
  • Desenho: Cadeirante Essa questão deve ser trabalhada com aspectos que envolvem a acessibilidade e mobilidades das pessoas que apresentam alguma deficiência física. O professor deve mostrar as crianças que ser cadeirante não afeta na inteligência e na capacidade de raciocinar de nenhuma pessoa.
  • Desenho: Pessoa gorda e magra Nessas questões os professores podem trabalhar as questões do bullying. Mostrar que mesmo sendo magra ou gorda as pessoas tem valores e princípios que norteiam a vida das mesmas.
  • Desenho: Pessoa deficiente auditiva ou visual O professor pode apresentar as escritas do Braille e da Libras, revelando aos alunos que mesmo a comunidade surda e cega também podem viver em comunidade, já que tem como se comunicar com seus pares.
  • Desenho: Pessoa Careca Essa questão muitas vezes revela doenças crônicas como o câncer. É uma questão que pode ser trabalhada na sala de aula, como diversidade cultural e o preconceito trabalhando também a questão da prevenção.
  • Desenho : Criança dando a mão para uma pessoa na cadeira de rodas. - Aspectos que podem ser trabalhados com o objetivo de valorizar a diversidade e o multiculturalismo: O professor pode trabalhar com a questão da inclusão, levando em conta a acessibilidade e mobilidade das pessoas com deficiência física, enfatizando que essas pessoas tem capacidades para trabalhar com o cognitivo assim como qualquer outra, tendo apenas a limitação do físico.
  • Desenho : Pessoa negra - Aspectos que podem ser trabalhados com o objetivo de valorizar a diversidade e o multiculturalismo: o professor pode trabalhar com a diversidade de etnias existentes no mundo, enfatizando que a diversidade é interessante para que haja troca de informações se culturais. Pode-se ainda trabalhar com a diversidade africana e afro brasileira.
  • Desenho: Casa grande e pequena - Aspectos que podem ser trabalhados com o objetivo de valorizar a diversidade e o multiculturalismo; o professor pode trabalhar com a diversidade e as desigualdades sociais, enfatizando que existem as desigualdades que não é tão legal.
  • No entanto pode ser mostrado para as crianças que é preciso vivenciar a cidadania independente da situação econômica das pessoas. Ainda pode-se trabalhar a diversidade econômica e cultural, tão esclarecida na LDB e em outros documentos da educação.
  • Desenho : Homem gordo - Aspectos que podem ser trabalhados com o objetivo de valorizar a diversidade e o multiculturalismo: para este desenho o professor pode trabalhar com a questão da obesidade e até do bulliyng. Deve-se relatar apara as crianças que o bulliyng não são atos agradáveis e que pode prejudicar as pessoas emocionalmente.
  • Desenho : Pessoa Baixa Aspectos que podem ser trabalhados com o objetivo de valorizar a diversidade e o multiculturalismo; nesse tipo de desenho o professor pode também enfatizar os aspectos do bulliyng, bem como no desenho anterior e trabalhar com os aspectos físicos das pessoas, esclarecendo que cada pessoa tem suas individualidades e peculiaridades.
  • Desenho : Pessoas diferentes Um dos aspectos que podem ser trabalhados com o objetivo de valorizar a diversidade e o multiculturalismo é o trabalho com o corpo, mas para isso é preciso dar destaque para as diferenças físicas entre as pessoas e para as razões da cor da pele, textura do cabelo, do formato do nariz e da boca. Todos nós temos muitas curiosidades a esse respeito e, na maioria das vezes, as explicações que nos oferecem são insatisfatórias.
  • Informações sobre a melanina (pigmento que dá coloração à pele) podem ser trabalhadas de forma lúdica, comparando-a a outras formas de pigmentação presentes na natureza, como cor de folhas, flores e frutos, cor dos animais, além da cor de rios e mares, do arco-íris.
  • Propor atividades com o livro “Crianças como Você”, atividades de observação no espelho, utilização de pinturas. O trabalho com o corpo pode remeter a elementos da cultura de diversos povos, como roupas, alimentação, penteados, hábitos de higiene, entre outros.
  • Desenho : Deficiente físico Um dos aspectos que podem ser trabalhados com o objetivo de valorizar a diversidade e o multiculturalismo é trabalhar com o corpo humano, pois este tema pode ser um momento de reflexão por parte dos professores a respeito das doenças genéticas que acometem as crianças e que muitas vezes causam problemas sérios quando diagnosticadas tardiamente. São doenças como aquelas que podem trazer danos à visão, audição, locomoção e outras.
  • Essas doenças, se percebidas precocemente por aqueles que acompanham as crianças (familiares, educadores/as, profissionais da saúde e outros), podem ter seus efeitos minimizados, impedindo o aumento do número de crianças que chegam à idade de sete e oito anos com danos irreversíveis.
  • O professor que trabalha com alguma criança deficiente física precisa saber se a criança tem alguma restrição médica que a impeça de fazer atividades dentro ou fora da sala, acompanhar seu estado de saúde e conhecer os efeitos dos medicamentos que ela está tomando.
  • A escola deve garantir o acesso físico à sala na prática pedagógica pode haver rodas de conversas onde a discussão pode ser em torno das diferenças, explicando que mesmo acriança com deficiência física é também inteligente, e que aprende de outra forma, já que as pessoas não são iguais e têm capacidades e limitações próprias.  
  • Desenho : Pessoa com cabelo crespo Um dos aspectos que podem ser trabalhados com o objetivo de valorizar a diversidade e o multiculturalismo  é com relação ao cabelo.
  • O professor pode trabalhar com a história “As tranças de Bintou”, pois esta mostra uma possibilidade de abordar o tema de forma positiva e construtiva, favorecendo o conhecimento de culturas de povos da África. O destaque é para as tranças de Bintou, num percurso de vida das pessoas que habitam a região, na visão da menina que queria ter tranças.
  • Essa história permite abordar componentes da identidade das crianças, como as diferentes fases da vida — infância, juventude, fase adulta, velhice — e as características de cada uma, as possibilidades e os limites das mesmas, além de comparações entre culturas e povos: as meninas brasileiras podem usar tranças, mas, nas terras onde Bintou mora, ela precisa ter uma certa idade para fazer o penteado que tanto sonha.
  • No continente africano, também existem muitos rituais que têm o cabelo como referência. No caso da história, na cerimônia de batismo, o cabelo da criancinha é raspado. A figura das pessoas mais velhas como portadoras de sabedoria também é destacada. É a avó de Bintou que decide sobre o seu penteado, e ainda não chegou o momento de ela usar tranças. E, mesmo tendo sido prometido, sua avó lhe dá de presente o sonho que sonhou de enfeites coloridos.
  • Vários nomes desconhecidos dos brasileiros são listados na história. É um bom momento para se trabalhar com o nome das crianças e seus significados. É preciso refletir sobre os motivos pelos quais, ao chegarem ao Brasil para serem escravizados, muitos africanos foram batizados com nomes europeus, perdendo assim um pouco de sua própria identidade, pois os nomes na África guardam sentido e significado para os grupos familiares de origem das crianças
  • É comum observarmos crianças cujo nome tem origem em homenagem dos pais a ídolos e figuras ilustres do meio artístico e cultural, que não expressam a herança cultural dos povos de origem de suas famílias e de seus grupos sociais.  
  • As atividades trabalhadas com as crianças não devem ser tomadas como receitas, mas como possibilidades a serem construídas, reconstruídas, ampliadas e enriquecidas com a costumeira criatividade dos professores. É de suma importância que os professores se reúnam para compartilhar saberes, discutir as suas dificuldades com a temática, realizar pesquisas, trocar experiências, construir materiais e organizar bancos de imagens, desenhos e figuras. Uma dedicação importante é pesquisar as organizações negras de cada localidade, pois muitas delas possuem experiências educativas que são referência para todo o País.
  • É importante não realizar as atividades fora de um contexto, mas sim contextualizadas com outras disciplinas diversas. A temática das relações étnico-raciais deve estar contida nos projetos pedagógicos das instituições, evitando-se práticas esporádicas em determinadas fases do ano, como abril, maio, agosto e novembro.
  • O respeito à diversidade e a ética devem ser trabalhados constantemente na sala de aula onde o professor deve enfatizar que cada indivíduo tem suas características próprias e que a ética e o respeito a essa diversidade faz parte do desenvolvimento da cidadania.
  • O professor pode ainda pesquisar as diferentes culturas da comunidade, trabalhar a interação família escola, propiciar a interação de todos os segmentos da escola, possibilitar a construção de valorização da cultura africana e a brasileira, buscando uma verdadeira identidade cultural.
  • Promover a valorização cultural através da leitura e interpretação dos textos literários afro-brasileiros, refletindo sobre este tema, estimular a formação de opiniões, atitudes e valores que desenvolvem os cidadãos críticos e éticos para a consciência étnico-racial.
  • Trabalhar a autoestima no educando, para que este possa relacionar-se com os seus pares, fomentar no educador, a postura, a ética, a educação e a construção de uma autoestima positiva, desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações.
  • Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos e cuidado com a própria saúde e bem-estar.
  • Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e seus pares, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social, entre outros.
  • Trabalhar como multiculturalismo deve visar o trabalho e a exploração da diversidade cultural existente no Brasil, proporcionando as crianças o contato com outras culturas e consequentemente com o novo, favorecendo o desenvolvimento da tolerância ao diferente e reforçando a autoestima e identidade de cada um.
  • Por se tratar de uma temática sobre a diversidade cultural, aborda valores, respeito ao próximo e regras de convivência em suas atividades. Permite explorar todos os eixos (natureza e sociedade, Linguagem oral e escrita, Artes, Matemática, Música e Movimento).
  • Reconhecendo a importância a e relevância da temática em discussão, é preciso que o professor reflita sobre a verdade que vivemos em um mundo de diversidades, onde a individualidade humana deve ser respeitada, reconhecida e aceita, uma vez que, comprovadamente somos diferentes uns dos outros, o que faz com que todos nós tenhamos capacidades e limitações para aprender.
  • Neste contexto, cabe ao professor reconhecer seu papel de mediador de aprendizagens, para todos os alunos, devendo ser esta mediação desprovida de preconceito, estigma e exclusão.
  • As Estatísticas, Pesquisas e os Estudos Comprovam...
  • Reconhecendo o processo históricamente construído…
  • A escola silenciou sobre as tradições culturais africanas consolidando o eurocentrismo.
  • A cultura negra e seus elementos não entraram na escola por meio dos currículos.
  • Preconizou-se o mito da democracia racial brasileira.
  • E O COTIDIANO ESCOLAR
  • PATRIMÔNIO CULTURAL CONHECER, USUFRUIR E PRESERVAR
  • PATRIMÔNIO CULTURAL
  • PATRIMÔNIO MATERIAL IMÓVEL - CONJUNTO EDIFICADO
  • PATRIMÔNIO MATERIAL IMÓVEL – CONJUNTO EDIFICADO
  • PATRIMÔNIO MATERIAL MÓVEL – ESCULTURAS
  • PATRIMÔNIO CULTURAL
  • PATRIMÔNIO IMATERIAL
  • Patrimônio Imaterial
  • PATRIMÔNIO IMATERIAL
  • Exemplo de Trabalho com diversidade cultural e PAtrimônio: PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DE JOINVILLE
  • SAMBAQUIS
  • PATRIMÔNIO CULTURAL
  • CONSIDERAÇÕES FINAIS   A lei preconiza a universalização da educação para todos, garantindo o direito ao acesso, a permanência e ao sucesso dos alunos. No entanto, a realidade educacional contemporânea coloca a escola como o palco da diversidade, pois ali se encontram alunos de diferentes grupos. A diferença entre os grupos é visível e o trabalho pedagógico precisa voltar-se à diferença, oportunizando o direito de educação para todos.
  • Vale destacar que o trabalho com a diversidade está ligado à proposta de inclusão, que emerge como um grande desafio para a educação, pois, pensar em inclusão pressupõe uma série de fatores, principalmente os que dizem respeito aos alunos.
  • Trabalhar com uma proposta de diversidade, propiciando oportunidades para todos os alunos na escola, tais como os de diferentes famílias, diferentes etnias, culturas diferenciadas, que convivem com várias relações de gênero, não é uma tarefa fácil, uma vez que não se resume apenas na garantia do direito de acesso.
  • É preciso que lhes sejam garantidas as condições de permanência e sucesso na escola. Se a escola juntamente com seus atores conseguir estabelecer esse acesso e essa igualdade haverá futuramente uma sociedade democrática e pluralista, que tem como norteador a tolerância promulgando a igualdade entre o povo.
  • É importante que se entenda que a diversidade cultural existente na sala de aula, pode ser vista de forma que não leve a tratamentos diferenciados nem a reprodução das desigualdades e a exclusão social, porem tenha uma perspectiva crítica, que supere as atitudes meramente condenatórias e regate o espaço escolar para viabilizar práticas pedagógicas que elevem e destaquem a diversidade cultural.
  • Quando se faz uma análise no interior das escolas através de situações vivenciadas pelos educadores verifica-se que a escola está reproduzindo as discriminações e preconceitos que a sociedade insiste em manter. Mas, percebe-se também, que inúmeras tentativas estão sendo realizadas pelos educadores para superar essas diferenças.
  • É importante estar conhecendo a prática educacional que o professor utiliza diante da diversidade escolar, para que possa auxiliá-lo a desenvolver na sala de aula, junto com os alunos procedimentos que valorizem essas diversidades ali presentes.
  • Torna-se um desafio que compete a cada um de nós como educadores fazer com que os alunos tornem-se indivíduos responsáveis, pensantes, atuantes numa sociedade que discrimina e exclui quem não se enquadra nos padrões estipulados por ela.
  • A dificuldade para os envolvidos com a educação é fazer com que o ensino aprendizagem, oportunize aos alunos competência na escola e na vida. Para tentar realizar esse efeito precisamos desde cedo nas salas de aula construir conhecimento para ser usado em situações variadas que vão exigir a transposição entre o que foi aprendido e o está precisando ser resolvido com sucesso na vida em sociedade.
  • Não bastarão Leis, se não houver a transformação de mentalidades e práticas. Precisamos de ações que promovam a discussão desses temas que motivem a reflexão individual, coletiva e contribuam para a superação e eliminação de qualquer tratamento preconceituoso.
  •   Trabalhar com a diversidade cultural não é tarefa fácil, mas é uma construção de uma escola que reconhece que é possível trabalhar com alunos que sejam diferentes, com culturas diversas, repensando o currículo, a partir da realidade que está em uma lógica de igualdade de direitos sociais.
  • É ainda preciso valorizar o multiculturalismo e o direito de cada criança de ter um ensino que promova uma melhoria na qualidade de vida, para que seja construído um país mais justo e igualitário que olhe para as minorias não apenas em datas comemorativas, como o dia do índio, o dia da consciência negra, o dia da mulher, entre outros. Afinal, comemorar essas datas significa que muitas conquistas já foram alcançadas, mas ao mesmo tempo há inferiorização destes povos ou grupos no contexto do século XXI.
  • É de suma importância valorizar a diversidade cultural, é imprescindível, é mais que isso, é preciso lutar para que haja o respeito, por parte de todas as pessoas, a essa diversidade. Por isso faz-se necessário discutir o multiculturalismo no campo escolar.
  • Aliás, vale ressaltar que não há experiência pedagógica em que a referência cultural não esteja presente, ao passo que o espaço escolar é fruto de uma dinâmica que comunga de uma variedade idiossincrasias, proveniente, ainda que pareça redundante, de uma diversidade cultural.
  • No entanto a problemática que se torna evidente é quanto à visão de uma única cultura, na visão da educação que acaba construindo uma visão homogênea e padronizada dos conteúdos, bem como de todo processo educacional.  
  • O tema multiculturalismo que aborda a temática da diversidade cultural tem que criar espaços pedagógicos para o multiculturalismo enquanto modelo emergente da interculturalidade. Fica soba responsabilidade dos atores da educação criar imagens desestabilizadoras da ideia de que existe uma cultura universal.
  • Sabemos que é um grande desafio para a escola desenvolver um Projeto Político Pedagóg