Curso Online de ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
para todos
PROF. ESP URGÊNCIA E EMERGÊNCIA /UTI : JOÃO PAULO

03/10/2018

DADOS EPIDEMIOLÓGICOS SOBRE VÍTIMAS DE TRAUMAS

TRAUMA: termo médico para lesão - traumatismo crânioencefálico , traumatismo torácico, traumatismo abdominal, fraturas e hemorragias, parada cardiopulmonar
Principal causa: acidente automobilísticos (colisões, capotagem e atropelamentos) e violência
Mortalidade: quarta causa de morte em todas as idades e a principal causa de morte em crianças e adultos menores de 45 anos
Hospitalização: cada 10 pacientes admitidos em hospitais, sete passam pelo serviço de emergência, e destes, cinco são vítimas de trauma, e pelo menos dois evoluem para óbito
Custo: para se atender a estas vítimas se estima em torno de R$ 180 milhões de reais por ano. Isto representa um custo duas vezes maior do que para as doenças cardiovasculares e câncer juntos
Violência: em torno de 88% dos assassinatos no Brasil são cometidos por armas de fogo

03/10/2018

03/10/2018

Aspectos legais do atendimento pré-hospitalar

Mudança do quadro: mesmo diante do aumento do número de acidentes (a maioria por imprudência) e violência nos últimos três anos (de 80 para 86%), o número de mortes caiu (de 26 para 11%)
O número de cursos de primeiros socorros com treinamento prático aumentou em até seis vezes no mesmo período
A integração entre os grupos governamentais e voluntários ainda é precária e a legislação acerca do atendimento pré-hospitalar ainda é omissa

03/10/2018

O Ministério da Saúde considera como nível pré-hospitalar na área de urgência/emergência aquele atendimento que procura chegar à vítima nos primeiros minutos após ter ocorrido o agravo à sua saúde que possa levar à deficiência física ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento adequado.
Reconhece-se que, na urgência/emergência, principalmente na área do trauma, deverá haver uma ação integrada de vários pessoas, além dos profissionais de saúde, tais como: médico, enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem. Precisamos aumentar nosso número de socorristas.
Entendemos como socorristas, o indivíduo leigo, habilitado para prestar atendimento pré-hospitalar e capaz de integrar-se ao atendimento que se estenderá a guarnição de ambulâncias do serviço de atendimento pré-hospitalar, na vigência da Portaria 824/99 do Ministério da Saúde.

03/10/2018

APTIDÕES NECESSÁRIAS

Coordenação motora para administrar cuidados de emergência, remover e transportar as vítimas.
Ter consciência de sua destreza manual e capacidade física no transporte, de maneira a não prejudicar a vítima, os companheiros e a si mesmo.
Habilidade para dar e receber instruções e orientações verbais e escritas.
Disponibilidade para se submeter a um processo de educação continuada.

03/10/2018

O Corpo de Bombeiros tem a obrigatoriedade do atendimento, mas não a exclusividade.

Segundo o Código Penal, Artigo 135: Omissão de Socorro, diz “Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou FERIDA, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.”
NOVO CÓDIGO NACIONAL DE TRÂNSITO Art. 301 Ao condutor do veículo, nos casos de acidentes de trânsito que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto socorro àquela.
Art. 302 III deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima de acidente;
Art. 304 Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública.
Parágrafo único: Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.

03/10/2018

Conhecendo as prioridades

Grite/chame por socorro. Não deixe de dizer o número do telefone do qual você está ligando; o endereço e como chegar ao local; as circunstâncias: qual a natureza do problema; e seu nome
Verifique se há risco para você
Verifique se há perigo para a pessoa machucada
Iniciar avaliação primária do trauma
Iniciar intervenções necessárias
Iniciar avaliação secundária do trauma
Reavaliar até a chegada do socorro

03/10/2018

Imperícia- falta de habilidade, incompetência.
Imprudência- falta de cautela, de segurança.
Negligência- omissão de ajuda.

03/10/2018

Avaliação Primária do Trauma

Objetivo: avaliação rápida para determinar as condições que ameaçam a vida
Esta avaliação não deve exceder a dois minutos e nada deve interrompê-la, exceto a obstrução de vias aéreas ou parada cardíaca
A dificuldade respiratória (exceto a obstrução) não é uma indicação para interromper a avaliação primária, já que geralmente a causa da dificuldade respiratória se detecta durante a exploração do tórax. Qualquer sangramento abundante deve ser controlado neste momento

03/10/2018

Prioridades na Avaliação Primária

Panorama geral da vítima: deve ser feito enquanto se aproxima da vítima. “A vítima está alerta ou apresenta dificuldades?”; “Tem lesões obvias ou aparentes?”
É necessário detectar precocemente as lesões potencialmente fatais e iniciar o tratamento da vítima da forma mais rápida possível, aumentando as chances de sobrevida.
Saber onde procurar lesões é tão importante quanto saber o que fazer após encontrá-las (CINEMÁTICA DO TRAUMA).

03/10/2018