Curso Online de Enfermagem em Imunização

Curso Online de Enfermagem em Imunização

O curso aborda a história da vacina no Brasil, sala de vacinação, equipamentos, as vacinas, cuidados com o lixo e etc.

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O curso aborda a história da vacina no Brasil, sala de vacinação, equipamentos, as vacinas, cuidados com o lixo e etc.

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  • Enfermagem em Imunização

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  • Programa de Educação Continuada à Distância
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  • Introdução

  • A imunização é definida como a aquisição de proteção imunológica contra uma doença
    infecciosa. Prática que tem como objetivo aumentar a resistência de um indivíduo contra
    infecções. É administrada por meio de vacina, imunoglobulina ou por soro de anticorpos. As
    vacinas são usadas para induzir a imunidade ativa; sua administração resulta numa resposta
    biológica e na produção de anticorpos específicos. Assim, a imunidade é induzida contra
    futuras infecções pelo mesmo microorganismo. A imunidade ativa dura muitos anos; a
    passiva é induzida pela administração de anticorpos contra uma infecção particular. Os
    anticorpos colhidos dos humanos são chamados imunoglobulina e os dos animais, soros. A
    imunidade passiva dura apenas algumas semanas.

  • Como funcionam as vacinas

  • Memória imunológica

  • O sistema imune também tem a capacidade de se lembrar das ameaças já combatidas, por isso, sempre que os mesmos agentes infecciosos entram em contato com nosso organismo, o complexo processo de proteção é reativado. Em alguns casos, a memória imunológica é tão eficiente que não deixa uma doença ocorrer mais de uma vez na mesma pessoa. Isso acontece, por exemplo, quando contraímos sarampo ou catapora (varicela) ou quando nos vacinamos contra essas doenças.

    Mas não é sempre assim. No caso da doença meningocócica, da difteria, do tétano e da coqueluche, tanto as infecções quanto as vacinas que as previnem não geram proteção para toda a vida, seja porque o estímulo do sistema imune não é suficiente a ponto de produzir uma ótima memória imunológica, seja porque ter memória imunológica, nesses casos, não basta para manter a proteção no longo prazo. É por isso que às vezes precisamos tomar doses de reforço de algumas vacinas.

    Embora seja muito eficiente, o sistema imunológico precisa de certas condições para funcionar bem e o tempo é uma delas. Por exemplo: na primeira vez em que uma criança é exposta a um micróbio, seu sistema imune não consegue produzir anticorpos em um prazo inferior ao que o agente agressor leva para se instalar e provocar os sintomas. Assim, apesar do esforço de proteção natural do organismo, a criança ficará doente. Por essa razão, as vacinas têm importância crucial: elas permitem a imunização preventiva, o que elimina o risco de adoecimento e de complicações muitas vezes fatais.

  • Imunização ativa vs. Passiva

  • A imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em
    contato com uma substância estranha ao organismo, responde produzindo anticorpos e
    células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente dura por vários anos, às
    vezes, por toda uma vida. Os dois meios de se adquirir imunidade ativa são contraindo uma
    doença infecciosa e a vacinação.

    A imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por
    um animal ou outro ser humano. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente
    proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses. A
    imunidade passiva natural é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo
    caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através da placenta e também
    pelo leite. Essa transferência de anticorpos ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de modo
    a conferir uma boa imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. A imunidade
    passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a imunoglobulina humana
    combinada, a imunoglobulina humana hiperimune e o soro heterólogo. A transfusão de
    sangue é uma outra forma de se adquirir imunidade passiva, já que, virtualmente, todos os
    tipos de produtos sanguíneos (i.e. sangue total, plasma, concentrado de hemácias,
    concentrado de plaquetas, etc) contêm anticorpos.

  • História da Vacina no Brasil


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  • Memória imunológica
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