Curso Online de Hanseníase como problema de saúde pública .

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A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, que apresenta uma micobactéria (Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen) envolvida na sua ...

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A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, que apresenta uma micobactéria (Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen) envolvida na sua transmissão. A doença passa de pessoa à pessoa por meio das vias aéreas.
Ela se manifesta por meio de manchas na pele com alteração de sensibilidade. Pode também ocorrer espessamento de nervos periféricos, principalmente em pernas e braços.
O homem é reconhecido como a única fonte de infecção, embora tenham sido identificados animais naturalmente infectados - tatu, macaco mangabei e chimpanzé. Os doentes multibacilares sem tratamento – hanseníase Virchowiana e Dimorfa - são capazes de eliminar grande quantidade de bacilos para o meio exterior.
Foram realizadas inoculações experimentais, com sucesso, em pata de camundongos e em tatus, porém ainda não se conseguiu meio de cultivo apropriado.
O tempo de geração medido e cerca de 10 a 20 dias. Seu genoma está decifrado e o glicolípide fenolico l é o antígeno espécie-específico principal da camada externa do bacilo.
Alguns anos após a transmissão, a doença se manifesta numa pequena parte dos infectados. O bacilo é transmitido para muitos, mas cerca de 90% da população apresenta resistência e não adoece. Ou seja, é uma doença de alta infectividade e baixa patogenicidade.
As pessoas que residem ou residiram com o paciente que tem ou teve hanseníase nos últimos cinco anos apresentam maior risco de adoecimento. Por esta razão para cada caso novo diagnosticado é fundamental que os contatos sejam examinados para a busca de outros casos de hanseníase. Só assim será possível interromper a cadeia de transmissão.
A hanseníase ainda é um importante problema de saúde pública em algumas partes do mundo, inclusive o Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde, países do Oeste e Sul Asiático, da África e das Américas continuam diagnosticando milhares casos novos de hanseníase todos os anos. O Brasil é o segundo país em número de doentes, seguido da Índia.

Enfermeira docente e assistencial, especialista em saúde do Trabalhador, centro cirúrgico e saúde da família. Ministro cursos de gestão de pessoas para profissionais de saúde. Curso de farmacologia; Curso Quimioterapia; Curso de urgência e emergência; Assistência de enfermagem a saúde da mulher; Saúde materna e neonatal; Curso Prevenção ao uso indevido de drogas; Curso para o auto cuidado em Diabetes Mellitos; Curso de feridas e estomias; Curso de cuidados geral de enfermagem; Curso Cuidados com os idosos; Curso de epidemiologia e vigilância em saúde; Curso de informática para profissionais de saúde. Presto assistência de enfermagem direta aos pacientes; realizando consultas e procedimentos de maior complexidade e prescrevendo e implementando ações para a promoção da saúde; participando de trabalhos de equipes multidisciplinares; elaborando material educativo; definindo estratégias de promoção da saúde para situações e grupos específicos, participando de campanhas de combate aos agravos da saúde; participando de programas e campanhas da saúde mulher e saúde do trabalhador; elaborando de projetos e políticas de saúde.



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  •  Hanseníase como problema de saúde pública

     Hanseníase como problema de saúde pública

    A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, que apresenta uma micobactéria (Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen) envolvida na sua transmissão. A doença passa de pessoa à pessoa por meio das vias aéreas.
    Ela se manifesta por meio de manchas na pele com alteração de sensibilidade. Pode também ocorrer espessamento de nervos periféricos, principalmente em pernas e braços.

  • Etiopatogenia

    Etiopatogenia

    Bacilo álcool-ácido resistente, Mycobacterium leprae. É um parasita intracelular obrigatório que apresenta afinidade por células cutâneas e células de nervos periféricos.
    Descoberto por Hansen em 1874. M, leprae parasita predominantemente macrófagos e, quando numerosos, tendem a se acrupar paralelamente em feixes formando globos, fato que auxilia a diferenciação entre outras micobactérias, à microscopia óptica comum.
    Considera-se o homem único hospedeiro, embora haja referências a tatus selvagens naturalmente infectados.

  • O homem é reconhecido como a única fonte de infecção, embora tenham sido identificados animais naturalmente infectados - tatu, macaco mangabei e chimpanzé. Os doentes multibacilares sem tratamento – hanseníase Virchowiana e Dimorfa - são capazes de eliminar grande quantidade de bacilos para o meio exterior.
    Foram realizadas inoculações experimentais, com sucesso, em pata de camundongos e em tatus, porém ainda não se conseguiu meio de cultivo apropriado.
    O tempo de geração medido e cerca de 10 a 20 dias. Seu genoma está decifrado e o glicolípide fenolico l é o antígeno espécie-específico principal da camada externa do bacilo.

  • Alguns anos após a transmissão, a doença se manifesta numa pequena parte dos infectados. O bacilo é transmitido para muitos, mas cerca de 90% da população apresenta resistência e não adoece. Ou seja, é uma doença de alta infectividade e baixa patogenicidade.
    As pessoas que residem ou residiram com o paciente que tem ou teve hanseníase nos últimos cinco anos apresentam maior risco de adoecimento. Por esta razão para cada caso novo diagnosticado é fundamental que os contatos sejam examinados para a busca de outros casos de hanseníase. Só assim será possível interromper a cadeia de transmissão.

  • A hanseníase ainda é um importante problema de saúde pública em algumas partes do mundo, inclusive o Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde, países do Oeste e Sul Asiático, da África e das Américas continuam diagnosticando milhares casos novos de hanseníase todos os anos. O Brasil é o segundo país em número de doentes, seguido da Índia.

  • Na maior parte dos países endêmicos, inclusive no Brasil, o número de doentes vem caindo a mais de dez anos. Mesmo assim, para se ter uma ideia da gravidade do problema, somente no Brasil são diagnosticados mais de trinta mil casos novos de hanseníase por ano. Foram diagnosticados dezessete casos novos da doença para cada cem mil habitantes, no ano de 2012.

  • Vigilância da hanseníase entre contatos

    Vigilância da hanseníase entre contatos

    A vigilância de contatos é um conjunto de medidas que objetivam a intervenção na cadeia de transmissão, no espaço mais provável de sua ocorrência. Contato intradomiciliar de hanseníase é toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido, nos últimos cinco anos, com a pessoa que tem hanseníase.

  • O exame dermatoneurológico dos contatos deve ser realizado com os mesmos preceitos do sintomático dermatológico. Todos que não tiverem cicatriz ou tiver uma única cicatriz da vacina BCG precisam tomar uma dose. Quem tiver duas cicatrizes não precisará receber outra dose.

  • Contatos intradomiciliares de hanseníase com menos de 1 ano de idade, já vacinados, não necessitam da aplicação de outra dose de BCG. Na incerteza de cicatriz vacinal ao exame dos contatos intradomiciliares, recomenda-se aplicar uma dose, independentemente da idade. A vacina BCG não é específica para hanseníase, mas promove proteção para a manifestação da hanseníase multibacilar.

  • O período de incubação da hanseníase é de 2 a 7 anos, por isso a doença pode aparecer mesmo após a consulta. Caso apareça algum sinal ou sintoma da doença a pessoa deve retornar a Unidade de Saúde.
    Todo caso novo de hanseníase precisa ser informado por meio da ficha de notificação do Sinan com informações relativas à identificação e às características da doença no momento do diagnóstico.


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  • Efeitos adversos ao tratamento da hanseníase
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