Curso Online de Estudo Da Tuberculose

Curso De Tuberculose

Prof: Tiago Dos Santos

Olá pessoal,
Vou começar explicando como vocês vão manipular as Ferramentas do curso.
Ao longo do curso vocês vão clicar em avançar ou voltar.

Avançar

Voltar

Conteúdo programático

Apresentação
Tuberculose
Tuberculose e a literatura
Causa e transmissão

Sintomas
Diagnóstico
Tratamento

Apresentação do curso de Tuberculose

Olá pessoal sejam bem vindo ao curso!

Sou o professor Tiago,
Neste curso vamos estudar desde como se inicia o contágio da bactéria
que causa a tuberculose e todo o desenvolvimento da doença até o
tratamento. Ao iniciar vocês vão aprender de onde veio o nome tuberculose e um pouquinho de sua história. Após isso aprederá um pouco da anatômia dos pulmões para que seja bem mais simples o seu entendimento, depois vamos nos aprofundando cada vez mais, e por fim assistiremos um vídeo.

Estarei a disposição de todos para eventuais dúvidas a respeito do curso.

Bom estudo!

Tuberculose

Tuberculose

A tuberculose é bem antiga, todos nós já ouvimos falar dessa doênça alguma véz na vida.

O nome tuberculose vem de tuberculo, que é como era descrita a lesão no pulmão.

Já se faziam menção à doença tal como conhecemos hoje no Egito antigo e em textos da Roma antiga, já se descobriu a presença de tuberculose em múmias daquela época.

Na América, aparentemente, ela chegou nos navios dos colonizadores. Um dos motivos da disseminação foi que muitos portugueses vieram ao Brasil com a esperança de se curar da tuberculose, já que o melhor tratamento recomendado na época era o ar puro.

Muitos personagens da nossa história como Manoel da Nóbrega, Brás Cubas e o imperador Dom Pedro I morreram de tuberculose.

Tuberculose

Anatomia dos pulmões

Os pulmões são dois órgãos localizados no interior da cavidade torácica, revestidos externamente por uma membrana denominada pleura. A pleura reveste a cavidade torácica internamente (pleura parietal) e os pulmões externamente (pleura visceral).

Tuberculose

Os pulmões apresentam forma cônica, com ápice, base, faces (costal, mediastinal, diafragmática e interlobar) e margens (anterior, posterior e inferior), sendo septados em lobos pelas fissuras.

Anatomia dos pulmões

Tuberculose

Os lobos, por sua vez, apresentam-se divididos em segmentos broncopulmonares, conforme a ramificação dos brônquios. O segmento broncopulmonar pode ser definido como sendo a porção do pulmão onde determinado brônquio se distribui. Os segmentos broncopulmonares têm sido muito usados pelos cirurgiões torácicos, broncoscopistas e radiologistas, servem como pontos de reparo em cirurgias e nos diagnósticos.

Anatomia dos pulmões

Tuberculose e a literatura

A relação da tuberculose com a literatura é antiga e também foi documentada no Brasil. Muitos foram os poetas brasileiros que morreram em conseqüência da tuberculose.

O baiano Castro Alves compôs, aos 23 anos, estes dramáticos versos, na alta madrugada, em um bar do Largo São Francisco, em frente à Faculdade de Direito, em São Paulo:

“Eu sei que vou morrer... dentro do meu peito /
um mal terrível me devora a vida. /
Triste Assaverus, que no fim da estrada /
só tem por braços uma cruz erguida. /
Sou o cipreste qu'inda mesmo florido /
Sombra da morte no ramal encerra! /
Vivo - que vaga entre o chão dos mortos, /
Morto - entre os vivos a vagar na Terra.”

Tuberculose e a literatura

Augusto dos Anjos falou em suas poesias da tuberculose, destacando-se estas duas quadras:

“Falar somente uma linguagem rouca, /
Um português cansado e incompreensível, /
Vomitar o pulmão na noite horrível /
Em que se deita sangue pela boca! /
Expulsar aos bocados, a existência /
Numa bacia autômata de barro /
Alucinado, vendo em cada escarro /
O retrato da própria consciência...”

Tuberculose e a literatura

Da longa galeria de poetas tuberculosos, destaca-se Manuel Bandeira, que conviveu com a tuberculose ainda jovem e que, recuperado, viveu por mais de 80 anos. Produziu inúmeras poesias comentando a doença, as angústias e incertezas do futuro, com tintas tristes pessimistas:

“Já fui sacudido, forte, /
De bom aspecto, sadio /
Como os rapazes do esporte /
Hoje sou lívido e esguio /
Quem me vê pensa na morte.”