Curso Online de CUIDAR DE QUEM CUIDA

Curso Online de CUIDAR DE QUEM CUIDA

Este é um projeto de intervenção a ser executado na Unidade de Saúde da Família de Andorinhas - Vitória/ES e que tem por objetivo criar d...

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Este é um projeto de intervenção a ser executado na Unidade de Saúde da Família de Andorinhas - Vitória/ES e que tem por objetivo criar dispositivos institucionais de apoio ao trabalho e a promoção da saúde do ACS, mas pode ser aplicado também a outras categorias. O referencial teórico mostra que o profissional ACS pode desencadear sofrimento psíquico e que é necessário avaliar as suas condições de trabalho ao mesmo tempo em que se dá suporte estrutural, material e psíquico para enfrentamento dos problemas vivenciados em seu cotidiano de trabalho. Deste modo, as ações e interações propostas neste projeto visam estimular e propiciar o cuidado do ACS, dentro e fora do ambiente de trabalho, e também despertar para a importância do cuidado à saúde em suas práticas de trabalho.

Graduada em Terapia Ocupacional no ano de 1997 pela UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-graduaçãoem SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL. ENSP FIOCRUZ. Pós-graduação em Saúde Pública: convênio da Prefeitura Municipal de Vitória com a FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).2008 Vitória-ES Pós-graduação em Saúde Mental para Terapeutas ocupacionais, pelo Instituto Franco Basaglia (IFB)/ Instituto Philippe Pinel (IPP). 2003 Rio de Janeiro RJ. Pós-graduação em Psicomotricidade, pela Escola Superior de Ensino Helena Antipoff (ESEHA) - Sociedade Pestalozzi do Estado do Rio de Janeiro.2002 Niterói RJ Desde 2004: Terapeuta Ocupacional da Prefeitura Municipal de Vitória - ES como Sanitarista em Unidade de Saúde da Família(ESF) e Terapeuta Ocupacional em CAPS Ad III (Álcool e outras Drogas)



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  • CUIDAR DE QUEM CUIDA: A VEZ DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE


    Cybele Mendonça Ribeiro Batista

    Novembro
    2013

  • Este é um projeto de intervenção a ser executado na Unidade de Saúde da Família de Andorinhas - Vitória/ES e que tem por objetivo criar dispositivos institucionais de apoio ao trabalho e a promoção da saúde do ACS. O referencial teórico mostra que o profissional ACS pode desencadear sofrimento psíquico e que é necessário avaliar as suas condições de trabalho ao mesmo tempo em que se dá suporte estrutural, material e psíquico para enfrentamento dos problemas vivenciados em seu cotidiano de trabalho. Deste modo, as ações e interações propostas neste projeto visam estimular e propiciar o cuidado do ACS, dentro e fora do ambiente de trabalho, e também despertar para a importância do cuidado à saúde em suas práticas de trabalho.

    Palavras-Chave: Saúde Mental. Agente Comunitário de Saúde. Estratégia de Saúde da Família. Território.

  • INTRODUÇÃO

    INTRODUÇÃO

    Este projeto de intervenção se refere a necessidade de se ter uma atenção mais focada no Agente Comunitário de Saúde (ACS): um, ainda, jovem profissional que se tornou ator no cenário político da assistência à saúde. Alguém que está bem próximo e em contato permanente com as famílias, realizando visitas domiciliares e que é fundamental nas ações de vigilância e promoção da saúde do território.
    Segundo Rosa, Bonfanti e Carvalho (2012), a profissão de Agente Comunitário de Saúde só foi reconhecida por meio da Lei nº 10.507 de julho de 2002.

  • Verifica-se que a massificação da profissão distorce as suas atribuições e leva ao entendimento de que este é um profissional passivo que só transmite informações ao invés da ideia de um profissional ativo e mediador que facilita o acesso da população aos direitos de cidadania.
    Assim como outros trabalhadores da área da saúde os ACS enfrentam diversas situações e fatores no ambiente de trabalho que afetam a sua integridade física, psíquica e emocional e que lhes causam desgaste e sobrecarga de trabalho. Daí a necessidade das instituições de saúde verificarem os aspectos que prejudicam a execução de um trabalho eficiente e proporcionarem ambientes de cuidado a estes profissionais.

  • Para o enfrentamento de diversas situações vivenciadas pelos ACSs poderão ser ofertados, pela própria equipe da UBS, ações de promoção a saúde, como rodas de discussão e espaços de escuta para o apoio e acolhimento das demandas vividas por estes profissionais, fazendo-os não só refletir sobre sua prática profissional, como também compartilhando alegrias, tristezas, ansiedade, derrotas e vitórias, além de outros sentimentos presentes quando se estabelece o vinculo com um referido grupo de pessoas.

  • ANALISE DE CONTEXTO

    ANALISE DE CONTEXTO

    Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2013) a história da cidade de Vitória data do segundo quartel do século XVI, quando Vasco Fernandes Coutinho, tornou-se donatário de uma das capitanias na costa Brasileira. Surge assim, uma Ilha chamada Vitória, que atualmente, segundo dados disponíveis no site da Prefeitura Municipal de Vitória, encontra-se com 327.801 habitantes em uma área de 98.194 km² (VITÓRIA, 2013c).

  • Quanto aos serviços de saúde, a cidade de Vitória possui uma estrutura em conformidade com o preconizado pelo Ministério da Saúde, organizando-os em três níveis de hierarquia: rede básica, secundária e terciária.
    O primeiro nível está sob responsabilidade do município de Vitória, habilitado para a Gestão da Atenção Básica Ampliada, desde 05 de agosto de 2003, de acordo com critérios definidos na Norma Operacional de Assistência à Saúde – NOAS/02, Portarias n.º 101 de 11 de fevereiro de 1998 e Portaria GM/MS n° 1510, de 05 de agosto de 2003 (VITÓRIA, 2005, p. 30).

  • A gestão municipal objetiva a atenção integral à saúde de seus munícipes, e desta forma, dentro de um processo de descentralização do setor, vem assumindo compromissos para a organização das ações de saúde. “Apesar de encontrar-se habilitado para a Gestão Plena da Atenção Básica, o município de Vitória vem se organizando para assumir a Gestão Plena do Sistema Municipal” (VITÓRIA, 2005, p. 53).

  • Nesse sentido, esforços foram direcionados para a constituição de uma rede de serviços de média e alta complexidade, com ampliação da oferta de consultas, exames especializados e leitos hospitalares, bem como o desenvolvimento da capacidade regulatória da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), para que de fato se efetive um sistema de saúde (VITÓRIA, 2005, p. 53).

  • No âmbito nacional das políticas de saúde, devido à necessidade de reorganizar os serviços e as práticas profissionais na atenção primária, foi criado em 1994, o Programa Saúde da Família (PSF). Alguns anos depois, o PSF foi definido com Estratégia Saúde da Família (ESF), ao invés de programa, visto que o termo programa aponta para uma atividade com início, desenvolvimento e finalização

  • A ESF, por sua vez, é uma estratégia de reorganização da atenção primária e não prevê um tempo para finalizar esta reorganização. Sua diferença ao modelo tradicional de organização da atenção primária dá-se pelo modo com o qual a Saúde da Família opera, ou seja, pela forma:
    (1) como planeja e realiza suas ações de saúde; (2) em que se insere e se vincula a uma comunidade adscrita; (3) como lida com as diferentes necessidades e demandas (individuais e coletivas); (4) como acolhe, vigia e cuida dos cidadãos; (5) se antecipa ao aparecimento dos agravos da saúde, lidando com as questões socioambientais e familiares; (6) interage e fomenta o desenvolvimento comunitário; e (7) estimula e pauta toda sua atividade na realidade local, por meio da participação popular e do controle social (SILVEIRA FILHO, 2005, p. 14).


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  • INTRODUÇÃO
  • ANALISE DE CONTEXTO
  • 3 REVISÃO DE LITERATURA SOBRE O TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
  • 4 DETALHAMENTO DA INTERVENÇÃO