Curso Online de MANEJO DE CONDUÇÃO DE BROTAÇÃO EM EUCALIPTOS

CURSO

MANEJO DE CONDUÇÃO DE BROTAÇÃO EM EUCALIPTOS

APRESENTAÇÃO DO CURSO

Olá! Bem-vindo (a) ao curso MANEJO DE CONDUÇÃO DE BROTAÇÃO EM EUCALIPTOS.

O objetivo do curso, é transmitir conhecimento sobre o manejo de conduzir uma floresta pelo sistema de condução de brotação. No decorrer do curso, serão apresentadas algumas técnicas fundamentais que devem ser utilizadas para adquirir melhor qualidade à floresta conduzida.
Aproveite bem os estudos, SUCESSO!!!!

SUMÁRIO

1. Introdução
2. Termos técnicos
3. Origem do eucalipto
4. Condução da brotação
5. Critérios para adotar o manejo da condução da brotação
6. Cuidados no pré-manejo da condução da brotação
7. Época da desbrota e seleção dos brotos
8. Métodos para a operação da desbrota
9. Benefícios do manejo da condução de brotação
10. Tratos culturais
11. Desvantagens do manejo por condução de brotação
12. Razões para reformar a área
13. Conclusão
14. Referências bibliográficas

Seja Bem- Vindo (a) a PRIMEIRA aula do curso MANEJO DE CONDUÇÃO DE BROTAÇÃO EM EUCALIPTOS

BONS ESTUDOS

AULA 1

INTRODUÇÃO

Os plantios florestais de Eucaliptos, são realizados muitas vezes sem a devida preocupação com a produtividade da segunda rotação que a espécie pode proporcionar. Este aspecto, está muitas vezes ligado a falta de estudos básicos com relação ao assunto, fazendo com que o reflorestador ou empresas reflorestadoras ainda adotem o sistema de reformar a área após a colheita. Grandes empresas florestais já estão investindo em materiais genéticos de boa qualidade, que tenham boa capacidade de regeneração após o corte, pensando em obter resultados satisfatórios em comparação com um novo plantio.

TERMOS TÉCNICOS

Para melhorar o entendimento do curso, é necessário, fazer leitura calma e concentrada dos termos técnicos que irão dar suporte ao aprendizado do conteúdo.

Rotação – é considerado o tempo decorrido entre o período inicial da formação da floresta, até a idade que a floresta se encontra apta para a colheita.

Brotação – é o desenvolvimento das gemas que aparecem nas cepas do eucalipto após o corte.

Talhadia – é o sistema de formação de florestas em que são conduzidas as brotações.

Desbrotar (desprender) - é a eliminação do excesso de brotos que surgem na cepa.

Condução (conduzir) - deixar apenas o número de brotos necessários por cepa.

Reforma - é o plantio de novas mudas na área explorada após a colheita

Regeneração - é o processo de recuperação da floresta, garantindo sua continuidade, visando nova rotação após o primeiro corte final.

Cepa – parte da planta que se cortou o caule e que permanece viva no solo. É na cepa que as gemas se desenvolvem.

Rebrota - novo povoamento florestal a partir da brotação das cepas das árvores remanescentes da colheita do eucalipto.

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O eucalipto é considerado nativo da Austrália, Timor Leste e Indonésia. Conforme registros na literatura, os primeiros plantios têm início no século XVIII, na Europa, na Ásia e na África. Já no século XIX, começaram a ser plantados em Países como Espanha, Índia, Argentina, Portugal e Brasil (Pryor, 1976; FAO, 1981 apud Guia do eucalipto).

ORIGEM DO EUCALIPTO

É difícil determinar com segurança, a data de introdução do eucalipto no Brasil. Deve-se à Companhia Paulista de Estradas de Ferro e a Edmundo Navarro de Andrade (engenheiro agrônomo), a expansão da eucaliptocultura.

Os primeiros projetos de natureza silvicultural, foram efetivados em torno de 1900 no Estado de São Paulo, com objetivo de atender a demanda por dormentes para as estradas de ferro (BERTOLA, s/a).

Eucaliptocultura no Brasil

Em vários estados brasileiros, iniciaram-se os estudos sobre a eucaliptocultura a partir dos resultados de Navarro de Andrade. Aos poucos, o eucalipto foi sendo adotado como espécie alternativa de fornecimento de matéria-prima florestal para os mais variados fins, tais como:
Moveleira
Palanques de cerca
Construção civil

- Serrados em geral

- Carvão

- Papel e celulose, etc.