Curso Online de Estoicismo Moderno

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Estoicismo Moderno

Em um mundo cheio de pressões, distrações e incertezas, o estoicismo surge como uma ferramenta poderosa para cultivar clareza, equilíbrio e força interior.Neste curso, você aprenderá a aplicar os princípios dos antigos filósofos estoicos como Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio de forma prática no seu dia a dia.
Aqui, você vai descobrir como controlar melhor suas emoções, lidar com dificuldades com serenidade e focar no que realmente importa.Estoicismo Moderno é mais do que uma filosofia: é um estilo de vida que te prepara para enfrentar o caos com calma e sabedoria.

O Estoicismo foi criado na Grécia por volta do ano 300 a. C e faz parte do período helenístico da Filosofia.
A corrente de pensamento estóica foi criada pelo grego Zenão de Cítio e foi bastante popular entre os pensadores gregos e romanos até meados do século III d.C.
O foco da corrente estóica era o total apego e fidelidade pelo conhecimento, com isso, sentimentos, emoções e paixões deveriam ser descartados para que o homem pudesse encontrar a verdadeira e duradoura felicidade.
A filosofia socrática influencia os estóicos na busca pela virtude, o conhecimento verdadeiro. As paixões e sentimentos são, para os pensadores dessa corrente, vícios da alma.
Os estóicos não fazem distinção entre amor, ódio, raiva ou compaixão, todos os sentimentos são considerados prejudiciais a racionalidade do indivíduo. O afastamento das reações externas e sentimentos garantia aos estóicos a racionalidade e o posicionamento imparcial diante de ideias e conflitos.

Além do afastamento das emoções e o apego ao conhecimento para garantir a felicidade, a filosofia estóica possui ainda outras características:
O mundo se constitui daqui que pode ser observado;
A única maneira de entender a ordem e funcionamento do cosmos é a partir da racionalidade e conhecimento;
A ética deve ser constantemente ensinada aos homens;
Os problemas e dificuldades da vida devem ser desprezados;
A virtude é o caminho para a felicidade;
Negação dos prazeres e emoções;
Uso da apatia e indiferença;
Deus não é o criador de todas as coisas, no entanto,  Ele está presente em tudo.

A corrente estoica é dividida em três fases com algumas características particulares.
Período Ético
Desenvolvimento do estoicismo: foco na ética e transformação do estoicismo no modelo que conhecido na atualidade.
Período Eclético
O movimento tem pensamentos mais ecléticos e menos rígidos, mas ainda seguindo as principais características. Os pensamentos de Sócrates e Platão são incorporados ao pensamento dos filósofos estóicos. Nesse período, os romanos conheceram o estoicismo.
Período Religioso
Os filósofos desse período entendem a corrente filosófica como prática religiosa e não apenas como ciência.

Alguns pensadores gregos e romanos figuram entre os importantes nomes na construção e disseminação do estoicismo tanto pela Grécia quanto por Roma.
Zenão de Cítio (333 a.C - 263 a.C)
Criador do estoicismo, defende a busca pela virtude e conhecimento e o afastamento das paixões e emoções externas para atingir a felicidade.
Cleantes de Assos (330 a. C- 230 a.C)
Discípulo de Zenão, é o responsável pelo desenvolvimento do estoicismo e inserção do materialismo entre os pensamentos estoicos.
Panécio de Rodes (185 a.C - 109 a.C)
Filósofo grego que colaborou com a disseminação do estoicismo entre os romanos.
Sêneca (4 a.C- 75 d.C)
Um dos mais importantes pensadores do Império Romano e representante da terceira fase do estoicismo. Sêneca concentrou seus trabalhos nas áreas de ética, física e lógica ligados ao estoicismo.
Marco Aurélio (121 d.C- 181 d.C)
Imperador Romano e representante da terceira fase encara o estoicismo como prática religiosa.

A corrente filosófica criada por Epicuro, o epicurismo é considerada oposta ao estoicismo. Para os estoicos, a felicidade é encontrada a partir da virtude, do conhecimento e da negação total das paixões e emoções externas, que são consideradas vícios da alma humana. Os estoicos cultivam a Apathea, que é a indiferença a tudo externo ao indivíduo.
Os epicuristas, por sua vez, buscam os prazeres terrenos, entre eles, o amor, sexo e bens materiais. Os homens deveriam buscar nos prazeres o caminho para a felicidade.
A felicidade, portanto, é atingida segundo estoicos e epicuristas por caminhos bem distintos, considerados opostos.

Em filosofia e teologia, a distinção entre "paixões desordenadas" e "sentimentos naturais" reside no seu grau de controle e na sua relação com a razão e a virtude. Paixões desordenadas são consideradas excessos ou distorções de sentimentos naturais, que podem levar a comportamentos prejudiciais. Já os sentimentos naturais são considerados inerentes à natureza humana, podendo ser tanto bons quanto maus, dependendo da forma como são vivenciados e direcionados. 

Paixões Desordenadas:
São consideradas intensas, descontroladas e podem levar a ações prejudiciais tanto para o indivíduo quanto para os outros. 
Exemplos incluem raiva excessiva, ciúmes, inveja, luxúria, entre outros. 
Podem ser vistas como um desvio ou distorção dos sentimentos naturais, onde a razão perde o controle sobre as emoções. 
Sentimentos Naturais:
São considerados inerentes à natureza humana e podem ser positivos ou negativos. 
Incluem alegria, tristeza, medo, raiva, amor, entre outros. 
A diferença entre um sentimento natural e uma paixão desordenada reside no controle e na forma como são expressos. 
A razão e a vontade podem direcionar os sentimentos naturais para o bem ou para o mal. 

Relação com a Razão e a Virtude:
A filosofia estoica, por exemplo, enfatiza a importância da razão para controlar as paixões e direcioná-las para o bem. 
A moralidade cristã também destaca a necessidade de controlar as paixões e direcioná-las para Deus. 
Em ambos os casos, a razão e a vontade são vistas como ferramentas para equilibrar as emoções e direcioná-las para ações virtuosas. 
Exemplos:
A raiva pode ser um sentimento natural quando utilizada para se defender de uma ameaça, mas pode se tornar uma paixão desordenada quando se transforma em ódio e violência. 
O amor pode ser um sentimento nobre, mas pode se transformar em paixão possessiva e destrutiva. 
Em resumo, a distinção entre paixões desordenadas e sentimentos naturais não é rígida, mas sim uma questão de intensidade, controle e direção. Os sentimentos naturais são inerentes à nossa natureza, mas podem ser elevados ou corrompidos pelas paixões desordenadas, dependendo da nossa capacidade de usar a razão e a vontade para direcioná-los para o bem