Curso Online de Liderança e formação de equipes

Curso Online de Liderança e formação de equipes

A proposta deste curso é explorar teorias de autores renomados, combinando-as com exemplos de situações do dia a dia, a fim de provocar u...

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A proposta deste curso é explorar teorias de autores renomados, combinando-as com exemplos de situações do dia a dia, a fim de provocar uma autorreflexão que ajude você a se projetar no papel de líder, identificando eventuais lacunas que precisem ser trabalhadas, seja em seu próprio perfil ou no da equipe sob sua liderança.

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Frente do certificado Frente
Verso do certificado Verso
  • Liderança e formação de equipes

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    Liderança na era das competências
    O exercício da liderança sempre foi fundamental para que a humanidade continuasse evoluindo e se desenvolvendo ao longo do tempo. A história nos mostra registros da existência de grandes líderes mundiais, sejam governantes, religiosos, militares, empreendedores e executivos. Mesmo entre os animais é possível observar a figura do líder.
    À medida que a humanidade evolui, torna-se necessário que os líderes desenvolvam competências diferentes para se adequar ao novo contexto. A chamada era das competências vai exigir dos líderes não apenas seu conhecimento, mas também suas habilidades e, principalmente, sua atitude.

    1.1 O papel do líder
    Não importa o segmento, a atividade ou a situação, o papel do líder é guiar seus seguidores em direção aos objetivos e, em última análise, garantir a sobrevivência do grupo. Em nosso caso, a sobrevivência de uma empresa ou de um negócio.
    A grande questão é quais são as competências e os atributos que fazem com que um indivíduo seja considerado um líder? Não há receita pronta. Isso quer dizer que, potencialmente, qualquer pessoa pode se tornar um líder. Entretanto, é importante que essa pessoa deseje que isso aconteça e que ela entenda como interagir com o contexto em que se encontra para que seu desejo se torne realidade.
    Para facilitar a narrativa desta obra, a palavra líder será utilizada sem a preocupação de concordância de gênero, ou seja, a descrição servirá para todas as pessoas que estejam em situações de liderança,

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    Liderança e formação de equipes
    ou que ocupem posições organizacionais cuja premissa seja conduzir, orientar, guiar, influenciar e/ou coordenar um grupo de pessoas.
    Este trabalho irá focar o ambiente de trabalho. Sendo assim, serão utilizados exemplos comuns a este contexto, em que os colaboradores são agrupados em times que se reportam a um líder hierárquico definido pela empresa.
    Esses modelos de organização costumam ser chamados de pirâmides organizacionais. Em sua base, se encontram os colaboradores individuais, acima deles, os chefes, os gerentes, os diretores e assim sucessivamente até seu topo.
    Treff (2016) destaca que é papel de cada indivíduo assumir o protagonismo de sua vida profissional, sendo o principal responsável por sua evolução, dentro ou fora da empresa. Cabe a ele estabelecer os respectivos planos de ação para fortalecer suas competências e atingir os requerimentos mínimos para que possa cumprir seus objetivos.
    A cooperação com os colegas, o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades específicas de sua função, bem como se adequar ao contexto em que atua são fundamentais ao longo dessa jornada.
    Há um ditado que diz que “ao invés de trabalhar com mais afinco, as pessoas deveriam trabalhar de maneira mais inteligente”. Apesar de fazer sentido, essa afirmação nem sempre é o que se vê na prática. O papel do líder deve ser o de ajudar a equipe a realizar seu trabalho de maneira mais inteligente e, ao mesmo tempo, contribuir para que seus integrantes se sintam bem realizando suas funções.

    1.2 Liderança no contexto organizacional
    Blanchard (2009) afirma que liderança não se trata apenas de cargo ou poder. Quando alguém demonstra ser capaz de influenciar mudanças nas ações ou pensamentos de outras pessoas, essa capacidade pode ser considerada como liderança. Dessa forma, a

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    liderança pode ser observada entre casais, na família, no trabalho, no esporte ou em qualquer outro grupo social.
    Vamos fazer um exercício de reflexão. Feche os olhos por alguns instantes e se imagine no seu dia a dia. Pode ser em casa, na faculdade, no trabalho ou em algum outro grupo que frequenta. Entretanto, a premissa é que não tenha um cargo de poder ou autoridade dentro do grupo.
    Tente lembrar de alguma situação em que houve uma oportunidade de influenciar as pessoas desse grupo a realizarem alguma atividade ou mesmo a mudarem de ideia sobre algum tema. Agora pergunte a si mesmo: “Eu tentei influenciá-las?”.
    Se a resposta for “sim”, ou seja, você tentou influenciar o grupo, pense nos argumentos que utilizou, quais reações as pessoas manifestaram, tente lembrar se teve que ceder ou abrir mão de algum ponto, quanto tempo durou a conversa etc. Em seguida, visualize o resultado atingido. Se teve sucesso em influenciar o grupo, provavelmente, você já exerce alguma liderança. Caso o resultado tenha sido outro, tente lembrar os argumentos utilizados pelas outras pessoas, qual sua reação em relação a eles e os motivos que o levaram a ser influenciado. Lembre-se de que o objetivo aqui não é ganhar, é aprender com o processo.
    Se a resposta for “não”, ou seja, você não tentou influenciar o grupo, reflita sobre as razões que fizeram com que não tentasse. O tema era desconhecido? Você sentiu que não possuía argumentos suficientes? Você prefere mudar de ideia a entrar em conflito com outras pessoas? Nesse caso, tente lembrar o que pôde observar nessa situação, bem como quais as atitudes e os comportamentos que poderia desenvolver e aplicar em uma situação semelhante. O objetivo aqui não é ganhar, é aprender com o processo.

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    Liderança e formação de equipes
    No contexto de uma organização, a situação pode parecer um pouco mais complexa, pois existe a prerrogativa de que determinadas decisões devem ser tomadas pelos chefes, gestores, diretores, isto é, homens e mulheres que ocupam os cargos de liderança e que, em última instância, são os responsáveis pelos resultados atingidos.
    A Figura 1 demonstra, de maneira simplificada, um exemplo de pirâmide organizacional. Nela se pode observar uma diminuição considerável na concentração de indivíduos à medida que se avança hierarquicamente. Com isso, os cargos de liderança se apresentam em escala muito menor se comparados aos demais cargos administrativos em geral.
    Figura 1 Modelo de pirâmide organizacional

    CEO
    Diretores Gerentes seniores
    Gerentes, chefes e supervisores Funções administrativas/operacionais
    Fonte: Elaborada pelo autor.
    Observe que, para se avançar rumo ao topo da pirâmide, são necessários muito preparo e dedicação. Não apenas isso, também é preciso que sejam entregues resultados consistentes e acima da média. Por exemplo: em um videogame, à medida que o jogador vai avançando em direção ao seu objetivo, as fases vão ficando mais complexas.
    Por outro lado, é errado pensar que somente as pessoas no alto da pirâmide é que lideram. Ao longo deste capítulo, veremos que, independentemente da posição que ocupam e, mesmo sem subordinados diretos, há espaço para a prática da liderança.

  • Liderança na era das competências
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    Embora seja importante considerar que, provavelmente, as estruturas organizacionais irão perdurar por muitos anos ainda, a intenção é que possa se tornar um líder independentemente de sua posição na pirâmide. A proposta é que sua liderança seja reconhecida antes de seu cargo. Você topa esse desafio?

    1.3 Desafios do líder e o conceito de competência
    Entre outras definições, existe uma em que sinergia significa que a soma das competências de um grupo é maior que o conjunto de competências de cada indivíduo, em outras palavras, um mais um é maior que dois.
    Pois bem, o principal desafio do líder é ser capaz de estimular essa sinergia por meio da consolidação e utilização das competências individuais dos membros de seu time em benefício de todos. Dessa forma, espera-se que possa influenciar seus liderados no atingimento de metas e obtenção de resultados. Mas não é só isso, pois espera-se também que as pessoas se sintam bem fazendo o que fazem, ou seja, reconhecidas, recompensadas, apoiadas, motivadas e, acima de tudo, felizes.
    Imagine um time de um esporte qualquer, futebol, basquete, vôlei etc. Note que cada integrante do time tem uma posição específica onde joga melhor, pode ser ataque, defesa, armação etc. Em alguns momentos, durante o jogo, pode ser até que os jogadores alterem suas posições. Eventualmente, atacantes ajudarão na defesa e defensores vão acabar marcando pontos. A missão do líder é assegurar que isso aconteça por meio da sinergia entre os jogadores.
    O importante é que a função principal de um jogador seja bem exercida e que somente nos casos de necessidade ajude os colegas. Caso contrário, se todos correrem ao mesmo tempo atrás da bola,

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    Liderança e formação de equipes
    o jogo pode ficar tumultuado e o resultado pode se tornar o oposto do desejado.
    De maneira resumida, para cumprir essa missão, espera-se que os líderes minimamente consigam:
    definir e comunicar claramente suas metas para o time, bem como a forma pelas quais os resultados serão medidos;
    conhecer as competências de cada membro de sua equipe e utilizá-las da melhor forma para obtenção de resultados;
    estimular o trabalho em equipe e o engajamento do time;
    corrigir falhas, reconhecer e recompensar acertos;
    ser exemplo positivo e inspirar seus liderados.
    Por exemplo, em viagens de avião, sempre são reforçados avisos de segurança obrigatórios antes da decolagem. Uma orientação muito marcante é a de que “Em caso de despressurização da cabine, ou seja, falta de ar, primeiro se deve colocar a sua própria máscara de oxigênio, para depois ajudar os demais passageiros necessitados”. Pode parecer egoísta, mas pense bem, se você não colocar a sua máscara e ficar sem oxigênio, poderá desmaiar. Com isso, além de não ajudar mais ninguém, ainda vai acabar precisando de socorro.
    Leve isso para seu dia a dia, antes de tentar ajudar alguém, certifique-se de que seu trabalho, obrigações e compromissos estejam em ordem. Lidere pelo exemplo. Agora que você já tem ideia dos desafios de um líder, precisamos falar das competências necessárias para o exercício da liderança. Então, você vai nos perguntar, mas, afinal, o que são competências?
    De acordo com Fleury e Fleury (2001), o desenvolvimento e a gestão de competências são temas amplamente debatidos tanto nos meios acadêmicos quanto empresariais. De maneira geral, esses

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    temas são analisados sob diferentes pontos de vista: das pessoas, das organizações e dos países. Segundo os autores, competência é uma palavra utilizada para indicar que um indivíduo está qualificado para realizar alguma atividade, seja ela braçal ou intelectual.
    Conforme descrição, trata-se de como saber tomar determinadas ações, em um determinado contexto, de forma responsável e que seja reconhecidamente a melhor maneira para se resolver uma situação ou problema (FLEURY; FLEURY, 2001).
    Segundo Covey (2014), as pessoas precisam aprender a realizar mudanças em si mesmas partindo de dentro para fora, ou seja, mudar a forma como enxergam e interagem com o mundo à sua volta. O autor sugere o desenvolvimento de sete hábitos, que ele atribui a pessoas eficazes, para que se possa atingir quaisquer objetivos. Parece complicado, mas não é. Entraremos em mais detalhes sobre competências e hábitos eficazes no Capítulo 2.

    1.4 Gestão de si mesmo e gestão de outros
    A competição por capital intelectual, ou seja, aquilo que se encontra em forma de funcionários ou colaboradores de uma empresa, é tão grande quanto a competição por capital financeiro. A ideia de que as organizações precisam de um plano de sucessão não é nenhuma novidade.
    Entretanto, a formação da liderança e sua transição ao longo da pirâmide organizacional, partindo da gestão de si mesmo, basicamente gerenciando tarefas e atividades sob sua responsabilidade direta, para a gestão de outros, costuma ser a etapa mais desafiadora, seja para os indivíduos, seja para as empresas. De acordo com Charan, Drotter e Noel (2009), as transições mais significativas em uma organização são:

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    Liderança e formação de equipes
    De: gerenciar a si mesmo Para: gerenciar outros.
    De: gerenciar outros Para: gerenciar gestores.
    De: gerenciar gestores Para: gerente funcional.
    De: gerente funcional Para: gerente de negócios.
    De: gerente de negócios Para: gerente de grupo.
    De: gerente de grupo Para: gestor corporativo.
    No livro Pipeline de liderança: o desenvolvimento de líderes como diferencial competitivo, de Ram Charan, Stephen Drotter e James Noel, o termo em inglês pipeline pode ser traduzido como encanamento e tubulação. Os autores utilizaram essa metáfora para representar o caminho das transições na carreira de um profissional que tenha interesse em evoluir na hierarquia da empresa.
    À medida que o indivíduo se torna mais familiarizado com cada passagem de liderança, é esperado que haja uma mudança de perspectiva em relação ao seu planejamento de carreira e desenvolvimento profissional. Cada passagem requer que as pessoas adaptem e mudem sua forma de gerenciar e liderar.
    Segundo Charan, Drotter e Noel (2009), as mudanças necessárias abrangem três áreas principais:
    Habilidades: novas competências necessárias à execução das novas responsabilidades.
    Aplicações de tempo: nova distribuição do tempo do líder.
    Valores profissionais: focando aquilo que as pessoas acreditam ser o mais importante.
    Nesse contexto, para exemplificar a primeira passagem De: gerenciar a si mesmo Para: gerenciar outros, as principais mudanças necessárias são (CHARAN; DROTTER; NOEL, 2009):
    Habilidades - De: domínio técnico e específico Para:
    desenvolver equipe.

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    Alocação do tempo - De: cumprir prazos pessoais de projetos por meio da administração do próprio tempo Para: planejamento anual de orçamentos, projetos e atividades do time.
    Valores - De: obter resultados por meio do domínio técnico
    Para: obter resultados por meio dos outros.
    Para você que está em busca de desenvolvimento profissional dentro de uma empresa, esse conceito esclarece sobre as mudanças que se fazem necessárias à medida que você migrar para cada nível de liderança. Um estudo mais aprofundado desse tema poderá lhe ajudar na gestão e desenvolvimento de sua carreira e equipe.
    O Quadro 1 exemplifica as ações e as atitudes esperadas de um indivíduo liderando a si mesmo em comparação a um indivíduo liderando outros.
    Quadro 1 Ações e atitudes de um líder
    (Continua)

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    Liderança e formação de equipes
    Liderando outros
    Ações/Atitudes
    Traduza visão e estratégia, direcionando prioridades dentro do time.
    Priorize itens críticos que irão gerar maior valor agregado.
    Entenda as prioridades de áreas funcionais.
    Inspire outros a dar o melhor de si.
    Crie um ambiente onde as pessoas queiram contribuir com seu melhor.
    Estabeleça objetivos desafiadores.
    Inicie e estimule diálogos abertos e transparentes com seu time e pares.
    Construa confiança, removendo barreiras e conflitos desnecessários.
    Identifique oportunidades de ir além do escopo de trabalho do seu time.
    Mantenha sua equipe energizada e comprometida com a entrega de resultados.
    Tome decisões em tempo hábil e de forma assertiva.
    Mantenha seu time preparado para eventuais mudanças de prioridades.

    Fonte: Elaborado pelo autor com base no modelo de liderança Whirlpool, 2016.
    Seja como colaborador, realizando suas próprias tarefas, seja no exercício de liderança de uma equipe, fazendo com que outras pessoas realizem seus trabalhos, é fundamental que exista um compromisso de alinhamento das atividades com as necessidades e prioridades da organização. Logo, motivação engajamento, flexibilidade e tomada de decisões assertivas são importantes em qualquer posição que você ocupe.

    Considerações finais
    Com base nessas explanações que compartilhamos, com alguns conhecimentos e uma primeira noção do papel e dos desafios de um líder, podemos entender como é o contexto da atuação do líder


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