Curso Online de Abordagem Psico-Organizacionais de Acidentes

Abordagens Psico-Organizacionais de Acidentes Aspectos Recentes

Causas de acidentes

A visão tradicional

Acidentes decorrem de comportamentos das vítimas

Produtos de escolhas conscientes com origens em aspectos individuais

Abordagens recentes

As origens desses comportamentos não devem ser buscadas em aspectos individuais

Os comportamentos no trabalho não são livres. Há mecanismos e fatores que os modelam.

Abordagens

Psicologizantes

Abordagens

Não
Psicologizantes

Caminhos da reflexão sobre eventos adversos e sua análise e prevenção

Críticas à concepção tradicional.
Errar é humano (e não erro humano)
Os operadores (seres humanos) são os responsáveis pela segurança dos sistemas

Como as novas teorias compreendem as origens dos acidentes?

Caminhos da análise de acidentes nas últimas décadas - 1

Dimensão psíquica na organização: aparelho psíquico do ser humano tem características que precisam ser consideradas na avaliação das situações de trabalho. Ênfase cognitiva.
Diferentes modos psíquicos de controle da ação
Ação situada, com sentido para o operador (centrado no trabalho)
Gestão cognitiva dinâmica e proteções naturais: inadequação das representações

Dimensão sistêmica: características estruturais do sistema ensejam acidentes inevitáveis.

Caminhos da análise de acidentes nas últimas décadas - 2

Dimensão psíquica na organização (Ênfase teorias organizacional e relacional):
Construção de sentido depende do contexto
Cultura de segurança e confiabilidade são produtos organizacionais (e não individuais):
Capacidade de adaptar-se a mudanças
Migração sistemática para o acidente

Implicações das novas abordagens para as práticas de análise e de prevenção de acidentes.

Risco não só como possibilidade de exposição a perigo potencial

O risco e a segurança são propriedades emergentes do sistema

A percepção e a aceitabilidade de risco são construções sociais relacionadas às trocas intersubjetivas ocorridas na história de funcionamento do sistema (influenciadas por traços individuais)

Diferentes noções de acidentes

Acidente normal ou sistêmico: complexidade.
Acidente organizacional: erros ativos e latentes
Acidente psico-organizacional: Etapas do acidente, precursores (rede social) e entraves à comunicação

Construção social: mudanças perturbam as dinâmicas sociais que embasam a cultura de segurança e a confiabilidade do sistema
Adaptações a pressões criam migração sistemática para o acidente

Organização do trabalho constrange margens de manobra para uso das estratégias de regulação necessárias à segurança
Ruptura da negociação cognitiva adotada para a gestão de risco no sistema (representação inadequada)

Breve introdução a conceitos das abordagens não psicologizantes

Organização vista como sistema sócio-técnico aberto

Organização como Sistema S-T aberto

Sub-sistemas técnico e social abertos
O todo é mais que a soma das partes
Níveis hierárquicos de controle

Alças de controle (controlador-operador; operador-subsistema técnico; ...)
Constrangimentos impostos à implementação dos controles.
Como o sistema concebe os controles?
Feedback.
Como o sistema concebe a retro-alimentação que informa ao controlador como está se dando a adoção dos controles?