Curso Online de Sartre e o Existencialismo
Conheça a filosofia de Jean-Paul Sartre e os principais conceitos de sua filosofia existencialista, tais como a existência, a fenomenolog...
Continue lendoAutor(a): Bruno Carrasco
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                      Sartre e o Existencialismo
                    
Sartre e o
ExistencialismoO filósofo francês Jean-Paul Sartre foi o maior representante do existencialismo.
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                      Jean-Paul Sartre
                    
Jean-Paul Sartre
Jean-Paul Sartre (1905-1980) foi filósofo, escritor e crítico francês, um dos mais importantes representantes e divulgadores do existencialismo.
Em sua infância, Sartre viveu numa família tipicamente burguesa, foi educado por seu avô e por cuidadores. Foi muito incentivado para seguir a vocação de escritor.
Desde cedo Sartre teve contato com a literatura e os clássicos, entre eles Victor Hugo, Gustave Flaubert, Stéphane Mallarmé, Guy de Maupassant, Johann Wolfgang von Goethe. - 
                      Sartre e a filosofia
                    
Sartre e a filosofia
Seu contato com a filosofia se iniciou com a leitura de Henri Bergson, mas logo passou a estudar Nietzsche, Kant, Descartes e Espinoza. Na escola já escrevia sobre liberdade, consciência, absurdo e contingência. Seu principal interesse, desde cedo, era o indivíduo e a psicologia.
Em 1933 ele começou a estudar a fenomenologia de Husserl e a filosofia de Heidegger. Em 1938, publicou "A náusea", um romance em forma de ficção que apresenta o tema da contingência, tornando-se seu primeiro sucesso literário. Em 1943 publicou "O Ser e o Nada", um ensaio de ontologia fenomenológica, onde descreve os principais conceitos de sua filosofia. - 
                      Sartre e o existencialismo
                    
Sartre e o existencialismo
Sartre é o mais conhecido autor relacionado ao existencialismo, por ter se dedicado a sistematizar e divulgar essa vertente filosófica, além de se denominar também um filósofo “existencialista”.
Ele desenvolveu o existencialismo partindo da análise do ser humano concreto e singular, utilizando elementos das filosofias de Kierkegaard, Nietzsche, Husserl e Heidegger, e criando seus próprios conceito.
O existencialismo teve muita repercussão na Europa durante as décadas de 1940 à 1960, por conta da atuação político e social de Jean-Paul Sartre. - 
                      Sartre e a política
                    
Sartre e a política
Em 1950, Sartre passou a assumir uma postura política atuante, reconhecendo que há forças políticas, sociais e econômicas que permeiam a constituição de cada indivíduo, buscando conciliar o existencialismo com o marxismo.
Em 1964 ele recebeu o prêmio Nobel de Literatura, porém recusou por conta de seus princípios políticos. Sartre faleceu em 1980, e por conta de sua popularidade, seu funeral foi acompanhado por mais de 50 mil pessoas, e seu corpo está hoje enterrado no Cemitério de Montparnasse, em Paris. - 
                    
Jean-Paul Sartre (1905-1980)
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                      Filosofia de Sartre
                    
Filosofia de Sartre
A filosofia de Sartre é uma busca de descrever todos os aspectos possíveis da existência humana, considerada existencialista por não delimitar o ser humano em conceitos, mas compreender suas condições e possibilidades de ser.
Com bases na fenomenologia de Edmund Husserl e da analítica existencial de Martin Heidegger, em “Ser e Tempo”, o existencialismo de Sartre propõe a compreensão da condição humana, entendendo como um ser livre, que faz escolhas e é responsável por suas consequências. E que, ao escolher por si, escolhe também para todos os outros seres humanos, sendo corresponsável pelo mundo onde vive, sendo por ele transformado e o transformando. - 
                      “A existência precede a essência”
                    
“A existência precede a essência”
Para Sartre, não somos predeterminados por algo ou alguém, não há uma essência anterior que defina nossa existência. A pessoa primeiramente existe, para depois se tornar o que fizer de si, a nossa essência é, portanto, resultante de nossa existência concreta no mundo.
Não há nada além de nós mesmos, ou fora de nossa existência, que irá definir o modo como somos. Não há um Deus, uma razão nem uma natureza humana que delimite o vamos nos tornar. O ser humano surge no mundo, existe e escolhe o que vai se tornar e se transforma com o tempo. A vida não tem sentido algum antes do sentido que atribuímos a ela. - 
                      “O homem primeiramente existe, surge no mundo; e somente depois se define.” (Sartre)
                    
“O homem primeiramente existe, surge no mundo;
e somente depois se define.”
(Sartre) - 
                      Diferenças entre pessoas e coisas
                    
Diferenças entre pessoas e coisas
Para descrever o modo específico de ser humano, Sartre delimita as diferenças entre os seres humanos e as coisas (objetos).
Um objeto é feito para servir o ser humano, possui uma essência prévia, que corresponde o modo como deve ser produzido e para qual será seu uso. Todo objeto é fabricado já tendo em vista seu uso e sua forma final.
Já o ser humano, não é feito para um fim específico nem uma predeterminação com relação ao seus modos de ser e se colocar no mundo, portanto não há como saber o que ele irá se tornar. Ele será o resultado do que fizer de si mesmo. - 
                      Diferenças entre pessoas e animais
                    
Diferenças entre pessoas e animais
Além das diferenças perante os objetos, podemos citar também as diferenças entre as pessoas e os animais.
Os animais vivem de maneira instintiva, todos seus comportamentos são predeterminados e pouco transformados. Uma vaca na China é bem parecida com uma vaca no Brasil, ou uma vaca na Inglaterra, mesmo que seja séculos atrás, a maioria segue sua vida de um modo bem parecido. Já os seres humanos não, nós atribuímos diferentes sentidos para a nossa existência, uma pessoa na China é bem diferente de uma pessoa no Brasil, não somente seus gostos e aversões, mas também seus valores, do que é bom, ruim, justo ou adequado. 
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Capítulos
- 1. Sartre e a filosofia
 - 2. A existência precede a essência
 - 3. Fenomenologia
 - 4. Liberdade
 - 5. Condenado a ser livre
 - 6. Angústia
 - 7. Responsabilidade e transformação
 - 8. A má-fé
 - 9. Concepção de ser humano
 - 10. Ser e mundo em transformação
 - 11. Existencialismo e marxismo
 - 12. Sentido da vida
 - 13. Engajamento
 - 14. Existência
 - 15. Filosofia de aç