Curso Online de Barreiras Atitudinais no Ambiente Escolar
Capacitar os profissionais da educação para identificar, compreender e reduzir barreiras atitudinais no ambiente escolar, promovendo a in...
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Barreiras Atitudinais no Ambiente Escolar
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Barreiras Atitudinais no Ambiente Escolar
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Capacitar os profissionais da educação para identificar, compreender e reduzir barreiras atitudinais no ambiente escolar, promovendo a inclusão, o respeito à diversidade e a equidade no aprendizado.
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Compreender o conceito de inclusão escolar e sua relação com a comunidade.
Identificar estratégias para fortalecer a parceria entre escola e comunidade.
Desenvolver práticas inclusivas que considerem o contexto social e cultural dos alunos.
Promover a participação ativa das famílias e demais atores comunitários no processo educacional. -
BARREIRAS
O Art. 3º da LBI classifica as barreiras em seis tipos:
a) “barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo". Essas barreiras impõem dificuldades, riscos e até impedem a mobilidade de algumas pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Algumas adequações importantes para removê-las são reparar trechos irregulares, tapar buracos e instalar elementos de urbanização onde não dificultem a mobilidade.
b) “barreiras arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e privados". Para removê-las, algumas características que os prédios devem ter são rampas, elevadores e outros equipamentos para a mobilidade entre os andares, banheiros adaptados, espaço e estrutura adequados para o uso de cadeira de rodas, piso tátil, corrimãos, entre outras.
c) “barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas e meios de transportes”. Algumas adequações necessárias são estações, pontos de parada, terminais e veículos seguros e acessíveis, com recursos de comunicação acessíveis, e vagas nos estacionamentos reservadas para pessoas com deficiência e comprometimento na mobilidade.
d) “barreiras nas comunicações e na informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação”. Algumas medidas necessárias para removê-las são promover acessibilidade digital em sites, sistemas, plataformas, aplicativos e documentos digitais, ofertar computadores e smartphones com recursos de acessibilidade, produtos audiovisuais com legenda, janela de LIBRAS e audiodescrição, disponibilizar livros em formatos acessíveis e dar informações claras e acessíveis sobre produtos e serviços comercializados. -
e) “barreiras atitudinais: atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.” Essas barreiras estão ligadas ao preconceito e são a raiz de todas as outras. Algumas são exemplificadas na postagem “Desmistificando erros do capacitismo”. A sua remoção é a mais desafiadora e demanda abandonar as atitudes que discriminam e separam a pessoa com deficiência da vida em sociedade, buscar conhecer e ofertar as condições necessárias para promover a sua participação em igualdade de oportunidades com as demais pessoas e, acima de tudo: abandonar as crenças capacitistas.
f) “barreiras tecnológicas: as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias.”. Exemplos de recursos para removê-las são leitores de telas para o acesso a computadores, smartphones e TVs. É importante que os projetos e a produção das demais ferramentas usadas no dia a dia considere o seu uso por pessoas com diferentes características. -
No contexto educacional, as barreiras atitudinais representam um dos maiores desafios para a inclusão e a promoção de um ambiente escolar equitativo e respeitoso. Diferentemente de barreiras físicas ou materiais, que podem ser visualizadas e medidas de forma mais objetiva, as barreiras atitudinais estão ligadas a comportamentos, crenças, preconceitos e estereótipos que permeiam as relações entre estudantes, professores, gestores e a comunidade escolar em geral. Tais barreiras têm um impacto profundo na aprendizagem, no desenvolvimento socioemocional dos alunos e na construção de uma cultura escolar inclusiva.
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Elas surgem de diferentes fontes, como normas sociais, experiências pessoais, falta de informação adequada ou resistência a mudanças, e podem se manifestar de maneira explícita ou sutil. Entre as manifestações mais comuns, encontram-se a discriminação, o preconceito, a desvalorização das diferenças, a exclusão social e a baixa expectativa em relação ao desempenho de determinados grupos de estudantes. Esses comportamentos não apenas prejudicam o aprendizado acadêmico, mas também afetam a autoestima e a motivação dos alunos, criando um ciclo negativo de exclusão e marginalização dentro do ambiente escolar. Por exemplo, quando professores demonstram menor paciência ou atenção a alunos com deficiência ou de diferentes origens socioculturais, estão contribuindo para a consolidação de barreiras atitudinais que limitam o desenvolvimento integral desses estudantes. Da mesma forma, atitudes de colegas, como bullying, zombaria ou isolamento, reforçam estigmas e dificultam a
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Cabe também destacar o papel das famílias na superação de barreiras atitudinais. A participação ativa dos responsáveis na vida escolar, a valorização da diversidade em casa e a promoção de atitudes inclusivas fortalecem o aprendizado socioemocional dos alunos e reforçam práticas positivas dentro da escola. Estudos apontam que escolas que investem na sensibilização e no treinamento contínuo da comunidade escolar conseguem reduzir significativamente as barreiras atitudinais, promovendo não apenas o desempenho acadêmico, mas também o bem-estar e a equidade entre os estudantes.
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Em síntese, barreiras atitudinais no ambiente escolar representam obstáculos invisíveis, porém poderosos, que limitam o pleno desenvolvimento dos alunos e comprometem a construção de uma educação inclusiva. Superá-las demanda compromisso, consciência e ações coordenadas, que envolvam sensibilização, formação, políticas institucionais e participação ativa de toda a comunidade escolar. Ao investir na desconstrução de preconceitos, na valorização das diferenças e na promoção de atitudes inclusivas, a escola transforma-se em um espaço de aprendizado, respeito e cidadania, fortalecendo a capacidade de todos os estudantes de desenvolverem seu potencial e contribuírem para uma sociedade mais justa e equitativa. O enfrentamento dessas barreiras não é uma tarefa pontual, mas um processo contínuo que exige reflexão crítica, abertura ao diálogo e disposição para mudanças de comportamento, consolidando uma cultura escolar onde a diversidade é reconhecida e celebrada, e onde cada aluno tem oportunidades reais de participação, aprendizagem e pertencimento.
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Intervenção e Sensibilização da Comunidade Escolar
A intervenção e sensibilização da comunidade escolar representam etapas fundamentais na construção de um ambiente educacional inclusivo e acolhedor, capaz de atender às necessidades de todos os estudantes. Diferentemente de ações pontuais, essas estratégias demandam planejamento contínuo, comprometimento de todos os atores envolvidos e uma visão clara de que a educação é um processo coletivo, que transcende os limites da sala de aula. A comunidade escolar não se limita aos alunos e professores, incluindo também gestores, famílias, funcionários e parceiros externos, todos com papel ativo na promoção de atitudes e práticas inclusivas. Sensibilizar esse conjunto de atores significa, antes de tudo, promover a conscientização sobre a diversidade humana e os impactos das barreiras atitudinais, arquitetônicas, pedagógicas e sociais na aprendizagem e no desenvolvimento integral dos estudantes.
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Capítulos
- Barreiras Atitudinais no Ambiente Escolar
- BARREIRAS
- Intervenção e Sensibilização da Comunidade Escolar
- Avaliação e Monitoramento da Inclusão Escolar
- Introdução às Barreiras Atitudinais
- TIPOS DE BARREIRAS ATITUDINAIS NA ESCOLA
- Fundamentos da inclusão escolar
- A importância da comunidade no processo educativo
- Estratégias de engajamento comunitário na escola
- A família como parceira na inclusão
- Projetos colaborativos escola-comunidade
- SUSTENTABILIDADE DA INCLUSÃO, FORMAÇÃO CONTINUADA E POLÍTICAS EDUCACIONAIS
- REFERÊNCIA
- AGRADECIMENTO