Curso Online de EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E TREINAMENTO DESPORTIVO

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Analisar a relação entre a Educação Física escolar e o treinamento desportivo, identificando as contribuições e os desafios da inserção d...

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Analisar a relação entre a Educação Física escolar e o treinamento desportivo, identificando as contribuições e os desafios da inserção do esporte no contexto educacional.

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  • EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E TREINAMENTO DESPORTIVO

    Autor: Fabrício cavalcante

    2025

  • RESUMO

    Este trabalho tem como objetivo analisar a relação entre a Educação Física escolar e o treinamento desportivo, destacando os desafios e as possibilidades de integração entre essas duas dimensões. Por meio de revisão bibliográfica, foi possível observar que o esporte pode ser um importante recurso pedagógico quando orientado por princípios inclusivos, respeitando as características do ambiente escolar. No entanto, a simples transposição do modelo de rendimento esportivo para o contexto educacional pode gerar exclusão e desvirtuamento dos objetivos formativos da escola. A pesquisa conclui que o treinamento desportivo pode estar presente na Educação Física escolar, desde que adaptado às necessidades dos alunos e aos objetivos pedagógicos. O professor tem papel fundamental nesse processo, atuando como mediador crítico e comprometido com uma prática educativa e democrática.

  • INTRODUÇÃO

    A Educação Física escolar é uma disciplina essencial para a formação integral dos estudantes, promovendo o desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e social por meio das práticas corporais. No ambiente escolar, a Educação Física não deve ser restrita apenas à execução de atividades físicas ou à prática esportiva, mas sim ampliar a compreensão dos alunos sobre a cultura corporal de movimento. De acordo com Darido e Rangel (2005), a Educação Física deve oportunizar aos alunos experiências diversificadas e significativas, envolvendo jogos, esportes, danças, lutas e ginásticas, contribuindo para a formação crítica e autônoma dos sujeitos.

    No entanto, observa-se que, em muitos contextos escolares, o esporte tem ocupado um espaço central nas aulas de Educação Física, frequentemente com foco no rendimento e na performance, características típicas do treinamento desportivo. Essa abordagem, embora traga benefícios relacionados ao condicionamento físico e ao domínio técnico, pode contrariar os princípios pedagógicos da escola, quando aplicada de forma excludente ou seletiva. Betti (1991) alerta que a escola não deve reproduzir os modelos de competição do esporte de alto rendimento, mas sim adaptar as práticas esportivas de modo a incluir todos os alunos, respeitando suas limitações e potencialidades.

    O treinamento desportivo, por definição, envolve a aplicação sistemática de estímulos com o objetivo de melhorar a performance atlética (TUBINO, 1984). Quando inserido na escola, esse treinamento deve ser adaptado às características do ambiente educacional, priorizando o processo de ensino-aprendizagem e o desenvolvimento global do aluno, e não apenas o desempenho competitivo. Nesse contexto, é necessário repensar o papel do esporte na Educação Física escolar, de modo que ele cumpra uma função educativa, inclusiva e formativa.

    Dessa forma, refletir sobre a relação entre a Educação Física escolar e o treinamento desportivo é fundamental para garantir práticas pedagógicas coerentes com os objetivos educacionais. A escola deve promover o esporte como um meio de desenvolvimento integral, e não como fim em si mesmo, garantindo que todos os alunos tenham acesso e possam participar de forma significativa dessas práticas.

  • OBJETIVOS
    OBJETIVO Geral

    Analisar a relação entre a Educação Física escolar e o treinamento desportivo, identificando as contribuições e os desafios da inserção do esporte no contexto educacional.

    OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    Compreender os princípios pedagógicos que norteiam a Educação Física escolar;

    Investigar como o treinamento desportivo é abordado nas aulas de Educação Física;

    Discutir os impactos da prática esportiva com foco em rendimento no ambiente escolar;

    Propor estratégias para uma abordagem inclusiva e formativa do esporte na escola.

  • JUSTIFICATIVA

    A escolha deste tema se justifica pela crescente presença do esporte de rendimento nas aulas de Educação Física escolar, o que tem gerado discussões acerca do real papel dessa disciplina no processo educacional. Embora o esporte seja uma importante manifestação da cultura corporal, sua aplicação com foco exclusivamente competitivo pode contrariar os princípios de inclusão, participação e formação integral preconizados pela Educação Física escolar.

    Segundo Darido e Rangel (2005), é fundamental que o ensino do esporte na escola seja orientado por objetivos pedagógicos, e não apenas por metas de desempenho. Quando bem conduzido, o esporte pode favorecer o desenvolvimento de valores como cooperação, respeito, disciplina e superação, aspectos essenciais na formação cidadã dos alunos. No entanto, quando inserido de forma inadequada, pode promover a exclusão, a valorização do rendimento em detrimento da aprendizagem e a perda do caráter educativo da disciplina.

    Portanto, refletir sobre como o treinamento desportivo pode ser compatibilizado com os objetivos da Educação Física escolar é de grande relevância para a construção de uma prática pedagógica coerente, democrática e transformadora. A investigação desse tema poderá contribuir para o aprimoramento das práticas docentes e para uma melhor compreensão dos limites e possibilidades do esporte no ambiente escolar.

  • REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

    A Educação Física escolar tem sido compreendida nas últimas décadas como um componente curricular com objetivos que transcendem o mero desenvolvimento físico. De acordo com Bracht (1999), a Educação Física deve contribuir para a formação crítica e cidadã dos alunos, sendo mediada por práticas corporais que estimulem a reflexão e o protagonismo dos estudantes. Dentro dessa perspectiva, o esporte escolar deve ser tratado como conteúdo educativo, e não como mera reprodução do esporte de alto rendimento.

    Darido e Rangel (2005) destacam que o esporte pode ser uma poderosa ferramenta pedagógica quando utilizado de forma contextualizada e inclusiva. No entanto, a simples transposição do treinamento desportivo para o ambiente escolar pode gerar práticas inadequadas, centradas na competição e na seleção dos mais habilidosos, o que entra em conflito com os princípios da educação democrática. Nesse sentido, é necessário distinguir o esporte educacional, praticado com fins formativos, do esporte de rendimento, que visa à superação de marcas e à especialização precoce.

  • O treinamento desportivo, segundo Tubino (1984), é um processo sistemático, planejado e progressivo que visa ao aumento da performance física e técnica do atleta. No contexto escolar, esse modelo deve ser ressignificado, considerando o caráter pedagógico da Educação Física. Greco e Benda (1998) argumentam que, mesmo nas categorias de base, o treinamento precisa respeitar os estágios de desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo dos praticantes, evitando a imposição de cargas físicas inadequadas ou a especialização precoce.
    Greco e Benda (1998) destacam que o treinamento desportivo precoce deve ser cuidadosamente planejado para evitar sobrecargas físicas e emocionais nos alunos.

    Outro ponto importante a ser considerado é o papel do professor de Educação Física. Para Betti (1991), cabe ao educador selecionar, adaptar e mediar os conteúdos esportivos de forma a garantir a participação de todos os alunos, valorizando o processo de aprendizagem em detrimento do resultado competitivo. Essa mediação exige formação crítica e sensível à diversidade presente no ambiente escolar.

  • Além disso, é importante observar que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), implementada no Brasil em 2017, reforça o caráter formativo da Educação Física, incluindo o esporte como um dos eixos da cultura corporal, mas enfatizando o desenvolvimento de competências e habilidades, como o trabalho em equipe, a ética e o respeito às diferenças (BRASIL, 2017). Isso reforça a ideia de que o treinamento desportivo, quando adotado na escola, deve ser pedagogicamente orientado e compatível com a proposta educativa.
    Conforme a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017), a Educação Física deve proporcionar experiências significativas que respeitem as diferenças individuais dos estudantes.

    Portanto, a literatura aponta para a necessidade de uma abordagem equilibrada: o esporte pode e deve estar presente na escola, mas precisa ser ensinado com intencionalidade pedagógica, promovendo a inclusão, a aprendizagem e o desenvolvimento integral dos alunos, e não apenas a performance atlética.

  • CONCLUSÃO

    A presente pesquisa permitiu compreender que a relação entre Educação Física escolar e treinamento desportivo é marcada por desafios e potencialidades. O esporte, enquanto manifestação da cultura corporal, possui grande relevância na formação dos estudantes, podendo contribuir para o desenvolvimento físico, cognitivo e social, desde que seja conduzido com intencionalidade pedagógica e alinhado aos princípios da educação inclusiva e formativa.

    Os resultados apontaram que a simples reprodução do modelo de esporte de rendimento no ambiente escolar é incompatível com os objetivos da Educação Física como componente curricular. Práticas seletivas, baseadas na performance e na especialização precoce, podem gerar exclusão e distanciamento dos estudantes que não se enquadram nos padrões exigidos pelo treinamento tradicional.

    Por outro lado, quando o esporte é tratado como meio e não como fim ou seja, como uma ferramenta educativa e não como objetivo em si , ele se torna um recurso valioso para o processo de ensino-aprendizagem. A mediação crítica do professor de Educação Física é fundamental nesse processo, pois é ele quem adapta os conteúdos às realidades dos alunos, promove a inclusão e assegura que todos tenham acesso às práticas corporais de maneira significativa.

    A literatura analisada reforça que o treinamento desportivo pode ser inserido na escola, desde que respeite as fases do desenvolvimento humano e esteja vinculado a objetivos pedagógicos claros. A proposta deve considerar o esporte como linguagem, como expressão cultural, e não apenas como técnica e rendimento.

    Portanto, conclui-se que é possível integrar o treinamento desportivo à Educação Física escolar, desde que haja planejamento, reflexão crítica e compromisso com a formação integral dos estudantes. Essa abordagem exige do profissional da área uma atuação consciente, ética e alinhada às diretrizes educacionais atuais, como as estabelecidas pela BNCC.

  • REFERÊNCIAS

    BETTI, Mauro. Educação Física e sociedade: a prática do esporte na escola. Campinas: Autores Associados, 1991.

    BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social: uma perspectiva crítico-superadora. São Paulo: Cortez, 1999.

    BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br. Acesso em: 25 maio 2025.

    DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

    GRECO, Paulo José; BENDA, Ricardo Nunes. Iniciação esportiva universal: da formação geral ao treinamento. Belo Horizonte: UFMG, 1998.

    TUBINO, Manoel José Gomes. Esporte: Educação Física e sociedade. São Paulo: Ibrasa, 1984.

  • Exemplos de citações indiretas (paráfrases):
    Segundo Darido e Rangel (2005), a Educação Física na escola deve promover o desenvolvimento integral dos estudantes, abrangendo aspectos físicos, cognitivos e sociais.

    Betti (1991) argumenta que o modelo esportivo tradicional pode gerar exclusão quando aplicado de forma acrítica no contexto escolar.

    Greco e Benda (1998) destacam que o treinamento desportivo precoce deve ser cuidadosamente planejado para evitar sobrecargas físicas e emocionais nos alunos.

    Conforme a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017), a Educação Física deve proporcionar experiências significativas que respeitem as diferenças individuais dos estudantes.

    Exemplos de citações diretas (com paginação):
    Darido e Rangel (2005, p. 45) afirmam que “a prática esportiva escolar deve respeitar as diferenças individuais, promovendo a participação de todos”.

    Para Betti (1991, p. 27), “a reprodução do modelo do esporte de rendimento na escola pode levar à exclusão e à desmotivação dos estudantes”.

    Como inserir as citações no texto:
    Citação indireta: Você reescreve a ideia com suas palavras e inclui a referência entre parênteses, por exemplo: (DARIDO; RANGEL, 2005).

    Citação direta: Copia o trecho exato entre aspas e adiciona a página, ex: “...” (BETTI, 1991, p. 27).


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