Curso Online de APRENDENDO A OBSERVAR OS SINAIS VITAIS

SINAIS VITAIS

1. Introdução

O Guia para a prática da Fisioterapia inclui a avaliação dos sinais vitais.

Quais são os Sinais Vitais:
Pressão Arterial
Pulso (Frequência cardíaca)
Frequência Respiratória
Temperatura

1. Introdução

Porquê é necessário verificar os Sinais Vitais?
Porque eles representam indicadores importantes do estado fisiológico do corpo, refletindo a função dos órgãos internos.
Ou seja, se os valores forem normais, o indivíduo está bem.
Como podem ser tomados os Sinais Vitais?
Com o paciente em repouso ou em atividade de modo a fornecer dados referentes a capacidade aeróbica e a resistência física.

1. Introdução

Qual a importância dos Sinais Vitais na avaliação fisioterapêutica?

Fornece dados clínicos para:
Determinar o diagnóstico e prognóstico
Elaborar o plano de tratamento
Avaliar a efetividade das intervenções

Obs. Avaliar os SV de modo seriado ao longo do tempo (é normal que pessoas possam apresentar pequenas variações dos sinais vitais).

2. Variáveis que interferem nos valores dos Sinais Vitais

Estilo de vida: ingestão de cafeína, tabagismo, álcool, obesidade, nível de atividade física, estresse etc.

Características inerentes: estado hormonal, idade, sexo e história familiar.

Outros: hora do dia, época do mês, ciclo menstrual, estado geral de saúde e dor.

3. Observação do Paciente

Antes da avaliação dos sinais vitais é importante fazer uma observação geral do paciente para a obtenção de dados preliminares.

O que o Fisioterapeuta deve observar?

Sinais de angústia e desconforto:
Expressões faciais
Uso de músculos acessórios da respiração
Mudanças frequentes de posição.

3. Observação do Paciente

B) Estado nutricional: Obesidade ou caquexia.

C) Alterações de cor:
Cianose Periférica – mudança de cor dos lóbulos das orelhas, do nariz, lábios e dedos.
Cianose Central – mudança na coloração das mucosas.

D) Alterações da Pele: Diabetes e aterosclerose promovem perda de pelos nas pernas e espessamento da unhas.

3. Observação do Paciente

E) Diaforese (perspiração profusa da pele):indicativo de infarto, hipotensão e choque.

F) Posturas anormais: indicam dor ou anormalidades da coluna e tórax.

G) Uso de Músculos acessórios: indica comprometimento cardíaco e respiratório.

H) Alterações das extremidades:
Edema – insuficiência cardíaca direita e venosa
Dedo em Baqueta – má formação cardíaca e disfunção pulmonar.

4. Temperatura

Representa o equilíbrio entre o calor produzido/adquirido e o calor perdido pelo corpo

Somos Homeotérmicos.

O Hipotálamo é responsável pelo controle da temperatura corporal

4. Temperatura

O Sistema Termorregulador
Termoceptores: mandam impulsos para o centro regulador da temperatura no hipotálamo.

Obs. Termoceptores podem ser classificados como periféricos (Term. Nerv.) e Centrais ( Fluxo de sangue no Hipotálamo).

Centro Regulador: Hipotálamo

Órgãos efetores: respondem neurologicamente às alterações de temperatura – respiratória, vascular, metabólica, musculoesquelética e sudorese.

4.1 Mecanismos de produção e conservação de calor

Vasoconstrição – reduz o fluxo sanguíneo periférico.

Diminuição da ação das glândulas sudoríparas.

Cutis anserina (piloereção).

Tremor – O frio estimula o HP a agir sobre o sistema nervoso somático causando o aumento do tônus muscular.

Regulação hormonal – a medula adrenal produz hormônios que aceleram o metabolismo e geram calor.