Curso Online de  Tabagismo

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O curso de Tabagismo tem o intuito de compilar informações para que os interessados sobre a temática possam aprimorar seu conhecimento sobre as principais características da área, tais como: história do tabagismo, a descoberta da América e do tabaco, abordagem a prevenção do tabagismo, glamour e decadência no século XX, o comércio e a industrialização do tabaco.

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     Tabagismo

  • O curso de Tabagismo tem o intuito de compilar informações para que os interessados sobre a temática possam aprimorar seu conhecimento sobre as principais características da área, tais como: história do tabagismo, a descoberta da América e do tabaco, abordagem a prevenção do tabagismo, glamour e decadência no século XX, o comércio e a industrialização do tabaco.

  • OS MALES DO TABACO

    Os malefícios do tabaco são inúmeros e afetam diversos sistemas do corpo humano, levando a doenças graves e até a morte. O tabagismo é a principal causa evitável de doenças e mortes em todo o mundo, sendo responsável por câncer, doenças cardiovasculares e respiratórias, entre outras. 

  • Principais malefícios do tabaco:
    Câncer:
    O tabagismo é um fator de risco para diversos tipos de câncer, incluindo câncer de pulmão, boca, laringe, esôfago,
    bexiga, pâncreas, rim, estômago, colo do útero, fígado e leucemia mieloide aguda. 
    Doenças cardiovasculares:
    Fumar aumenta o risco de doenças cardíacas, como infarto, angina e acidente vascular cerebral (AVC). A fumaça do cigarro danifica as artérias, causando acúmulo de placas e desenvolvimento de coágulos sanguíneos. 
    Doenças respiratórias:
    O tabagismo é a principal causa de doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC), como bronquite crônica e enfisema. A fumaça do cigarro irrita e danifica as vias aéreas, dificultando a respiração. 
    Outras doenças:
    O tabagismo também está associado a problemas de saúde como impotência sexual, infertilidade, osteoporose, catarata, úlceras, entre outros. 

  • Tabagismo passivo:
    A exposição à fumaça do tabaco, mesmo para não fumantes, aumenta o risco de doenças respiratórias, cardiovasculares e
    câncer. Em bebês, o tabagismo passivo pode causar morte súbita. 
    Dependência:
    A nicotina presente no tabaco causa dependência química, tornando difícil para os fumantes pararem de fumar. A síndrome de abstinência pode causar irritabilidade, ansiedade, dificuldade de concentração e outros sintomas. 
    Impacto ambiental:
    A produção e o descarte de produtos de tabaco também causam danos ao meio ambiente, como desmatamento, contaminação do solo e da água. 
    É importante ressaltar que não existe nível seguro de consumo de tabaco. Mesmo o uso ocasional ou em pequenas quantidades pode trazer riscos à saúde. Parar de fumar é a melhor decisão que uma pessoa pode tomar para proteger sua saúde e bem-estar. O tratamento para parar de fumar está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ajudar o fumante a superar a dependência e reduzir os riscos associados ao tabagismo. 

  • HISTÓRIA DO TABAGISMO

    Quando os europeus chegaram à América, encontraram, aqui, o tabaco, planta que já era conhecida e usada pelas sociedades indígenas, especialmente em rituais religiosos. Os índios acreditavam que a fumaça tinha poderes mágicos e terapêuticos, além de dar ao líder espiritual da tribo, o poder de adivinhar o futuro.
    Com o período dos grandes descobrimentos e a colonização européia na África e na Ásia, o tabaco se difundiu por todos os continentes. Por volta de 1560, o botânico e então embaixador francês em Portugal, Jean Nicot, estudou e atribuiu propriedades medicinais à planta, que acabou sendo batizada com seu nome e ficou conhecida cientificamente como Nicotiana tabacum.
    Durante os séculos XVI e XVII, o consumo do tabaco era destinado basicamente para fins médicos. Mas com a revolução industrial e a mudança significativa na rotina de trabalho com o avanço do capitalismo, no século XVIII, o tabaco passou a ser usado com outras finalidades.

  • Para o jornalista Mário César Carvalho, autor do livro "O cigarro" e estudioso do assunto há mais de uma década, não é possível dissociar o capitalismo do uso do tabaco na sociedade moderna.
    "A rotina que o capitalismo começa a impor é muito diferente do trabalho do mundo mercantil ou do mundo medieval. Você é obrigado a permanecer uma grande quantidade de horas num ambiente que não é mais um ambiente seu; é uma fábrica, é uma indústria.A sua atenção é requerida o tempo todo. Então alguns aditivos acabam mexendo com a concentração; e eu acho que o café e o cigarro, que são bem típicos desse tipo de alteração da consciência, vão acompanhar o avanço do capitalismo."
    As primeiras fábricas de cigarro apareceram no final do século XIX. A industrialização fez aumentar a produção e o preço caiu. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, como a máquina de enrolar cigarros, o produto se tornava cada vez mais popular.
    O consumo do tabaco, especialmente na forma de cigarro, ganhou impulso durante as grandes guerras. Na época, acreditava-se que o cigarro poderia ser usado no combate ao stress e à ansiedade. Até então, não se conhecia os verdadeiros efeitos e a dependência que a droga causava. Mário César Carvalho lembra que, no período das guerras, o consumo de cigarro foi muito facilitado.

  • "Desde a primeira guerra mundial, os exércitos incluem o cigarro nas rações de seus soldados. Da mesma forma como você ganha farda, bala, armamento, faca, bota, você ganha cigarro. E os próprios militares têm todo um culto do cigarro. Vários generais americanos, por exemplo, diziam: ´Olha, você quer que eu ganhe uma batalha? Então, me dê um pelotão bem treinado e cigarro à vontade´."
    A indústria do cigarro continuou a se expandir e a conquistar novos adeptos. Na época áurea de Hollywood, ela soube explorar o mercado. Afinal, o hábito de fumar - representado nas grandes telas - estava sempre relacionado à sensualidade de atrizes como Marlene Dietrich e à elegância de Ingrid Bergman; ao charme de estrelas como Humphrey Bogart e à virilidade de Clark Gable; à força de John Wayne e à leveza do bailarino Fred Astaire. Para Mário César Carvalho, Hollywood é, talvez, a maior máquina de propaganda que o cigarro já teve.
    "O cigarro no cinema atinge, sobretudo, o adolescente que está querendo se firmar com um comportamento próprio. Ele passa por uma fase de grande insegurança - todos nós já fomos adolescentes e sabemos disso - e o cigarro ajuda tanto a criar uma identidade quanto a incluí-lo num grupo, que é o grupo dos fumantes. A indústria sabe muito bem disso e explora esse tipo de coisa no cinema."

  • Foi o que aconteceu com o artesão Armando José Santos, hoje com 59 anos. Aos 16, ele vivia numa região fumageira, no interior da Bahia. O avô era agricultor e cultivava a folha do fumo. Armando conta que gostava do cheiro da planta, mas que também resolveu experimentar o tabaco, influenciado pelo cinema.
    "Tinha também o apelo do cinema, os filmes onde os atores apareciam fumando. E era muito charmoso e isso mexia muito com a gente. Hoje não mexe mais. Mas na época mexia e se optava por fumar. É uma questão de afirmação também. Com 16 anos, eu queria ser homem, queria ser adulto, e com o cigarro, eu parecia mais adulto, me sentia mais adulto."
    Aos 71 anos, a aposentada Maria Aída Ribeiro conta que começou a fumar com pouco mais de 30 anos e, que naquela época, também achava "chique", o hábito de fumar.
    "Eu achava muito elegante. Todo mundo falava: ´olha a elegância dela´ e eu achava que era mesmo (risos).Aquilo deixava a gente com o astral mais alto. Eu não via nenhum mal no cigarro. Eu achava elegante, achava bom e achava o cigarro um companheiro."

  • Apesar de relatos e publicações relacionarem o tabaco a problemas de saúde desde o século XVII, só em 1953 foi comprovado cientificamente o efeito maléfico do fumo. A experiência, conduzida pelo médico alemão radicado nos Estados Unidos, Ernst Wynder, teve um efeito muito negativo para a indústria. Mário César registra em seu livro, que esta foi a primeira vez que um experimento de laboratório comprovava o efeito cancerígeno do fumo.
    Como a Medicina continuou a demonstrar associações entre o tabagismo e doenças clínicas, o conceito de substância prejudicial à saúde crescia entre as pessoas, sentimento que se consolidou nos anos 80, quando não havia mais dúvida sobre o mal causado pelo tabaco.
    Há ainda documentos que atestam que pesquisas contundentes demonstravam que o cigarro era nocivo à saúde já nos anos 30. Mário César afirma que a indústria cometeu fraudes, propagou mentiras com ares de controvérsia científica e enganou os consumidores ao omitir informações de que o cigarro é nocivo à saúde.
    "Eu não conheço nenhum outro produto na história do capitalismo que tenha passado por tanta manipulação e que tenha sido alvo de tanta informação enganosa como é o caso do cigarro."


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  •  Tabagismo
  • OS MALES DO TABACO
  • HISTÓRIA DO TABAGISMO
  • GLAMOUR E DECADÊNCIA NO SÉCULO XX
  • A DESCOBERTA DA AMÉRICA E DO TABACO
  • ABORDAGEM A PREVENÇÃO DO TABAGISMO
  • O COMÉRCIO E A INDUSTRIALIZAÇÃO DO TABACO
  • O TABACO NO BRASIL E SUA ORIGEM E CONSUMO
  • O TABACO E A CURA DE TODOS OS MALES DA EUROPA
  • AS PRIMEIRAS FÁBRICAS: INDUSTRIALIZAÇÃO DO TABACO
  • A INVASÃO CULTURAL DO TABACO A PARTIR DO SÉCULO XVII
  • LIDANDO COM O TABACO PARA DEPENDENTES QUÍMICOS
  • História do trabalho com dependentes químicos
  • Legislação brasileira sobre drogas
  • Classificação das drogas
  • Origem multifatorial da dependência química
  • A espiritualidade no tratamento de dependência química
  • Práticas psicológicas com dependentes químicos no tratamento ambulatorial e internação
  • Qual o tratamento mais adequado em cada caso
  • Internação voluntária, internação involuntária e tratamento ambulatorial
  • Acolhimento e tratamento familiar co-depentente
  • Tratamento multiprofissional
  • Teorias para além da psicologia no tratamento de dependência química
  • Prevenção ao uso de drogas
  • A Genética nas dependências químicas
  • O Porquê do olhar especial
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