Curso Online de ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE "FERIDAS, CURATIVOS E TÉCNICAS DE TRATAMENTO"
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Curso Online de ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE "FERIDAS, CURATIVOS E TÉCNICAS DE TRATAMENTO"

Curso dividido em módulos que aborda o início histórico das feridas e curativos, ética na confecção de curativos, anatomia e fisiologia d...

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Curso dividido em módulos que aborda o início histórico das feridas e curativos, ética na confecção de curativos, anatomia e fisiologia da pele,classificação das feridas, úlceras e grau e etc.

Enfermeira pela Universidade Estácio de Sá, Pós Graduação em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Cândido Mendes e Terapeuta Clínica pelo Centro de Estudos do Corpo e Terapias Holísticas/Cecth/. Professora de Curso de Extensão do Centro de Estudos/Nível Técnico e Superior. Faturista Hospitalar pelo SINDHERJ e Contra Auditora pelo SINDHERJ.


- Adriana De Souza

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    ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE

    ENFERMEIRA HENRIETTE BASTOS

    FERIDAS, CURATIVOS E TÉCNICAS DE TRATAMENTO

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    MÓDULO I

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    BREVE HISTÓRICO

    Os homens da pré história utilizavam plantas e seus extratos como cataplasmas, para estancar hemorragias e umidificar ás feridas abertas. Sendo o Cataplasma um emplasto de substâncias preparadas como linhaça, massa de argila, farinha de mandioca ou fubá colocada entre dois panos, com capacidade de absorção das toxinas da pele e para tratar hematomas.

    Por volta de 2700 A.C. os egípcios utilizavam produtos que, hoje, são denominados “Fármacos da Sujeira”, esses produtos eram derivados de produtos aparentemente absurdos como urina humana e outros, associados ás orações e sacrifícios. Os médicos egípcios acreditavam que quanto mais a ferida supurava, mais rápida era a cicatrização e foram eles os precursores do adesivo atual, com a descoberta da ligadura adesiva, que consistia em tiras de linho impregnado de goma.

    Os chineses em 2800 a.C.foram os primeiros a relatar o uso do mercúrio. Já os mexicanos e peruanos utilizavam o Mactellu como antissépticos para feridas. Quando falamos da civilização Grega, chegamos ao clássico “A Ilíada”, escrita por Homero (800 A.C) que descreve o tratamento de 147 feridos militares utilizando práticas de cauterização de feridas com ferro quente.

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    Nessa época a taxa de mortalidade era bastante elevada.

    Na era Cristã, Celsius (200 D.C): classificou tipos de ferida, definiu tratamentos, descreveu os sinais inflamatórios, técnicas de desbridamento e sutura.

    No período medieval, Galeno (século II D.C), que era médico do grande imperador Marco Aurélio, instaurou a teoria da secreção purulenta. Nessa teoria acreditava-se que a formação da secreção era fundamental para a cicatrização.
    Usava na sua terapêutica: Água do mar, mel, tinta de caneta e barro. As lesões ulceradas eram ligadas com figos (que contêm Papaína) e teia de aranha.

    Já os médicos árabes, foram os inventores da ligadura de gesso. Chegando a era do Misticismo, temos a Teoria dos Miasmas, nesta teoria os corpos deveriam ser incinerados e logo após, as cinzas deveriam ser usadas como incenso para a defumação do local . A igreja contribuiu, e muito, para a divulgação dessa teoria e proibiu a dissecação e métodos cirúrgicos impedindo a evolução das técnicas.

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    Já Teodorico de Lucca e Henri de Mondeville utilizaram pesos embebidos em arnica e vinho (ação anticéptica). Observaram que havia diminuição da formação de secreção e aumento da cicatrização. Ao relembrarmos a história do tratamento de feridas não podemos nos esquecer de Hipócrates (300 A.C), considerado o pai da medicina moderna que foi o primeiro a implementar os princípios da assepsia, no tratamento das feridas.
    Não acreditava que a formação de pus fosse essencial para a cicatrização (teoria que existiu por séculos) e quando a ferida infeccionava, utilizava emplastos para drenagem de secreções e dizia que os mesmos deveriam ser lavados e reutilizados. Fez uso de ervas medicinais, mel, leite e vinagre em seus curativos e era a favor do desbridamento e cauterização.

    Avançando ainda mais na história, chegamos à Revolução industrial, marco da história mundial. No século XVIII, alguns prisioneiros se dedicavam a confecção de pensos. Estes eram feitos de trapos velhos, estopa de linho (corda velha desfiada). Os pensos eram utilizados e depois lavados e reutilizados, já que este processo tornava-os mais macios e absorventes. Com a revolução industrial aconteceu a mecanização deste processo de confecção.

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    Infelizmente, com a evolução dos tempos começaram as guerras locais e mundiais.
    Com a guerra da Criméia deu-se a introdução da pólvora no mundo ocidental. As feridas causadas por pólvora eram venenosas e era necessária a remoção da parte lesada (amputação) e para cauterizar o coto era utilizado óleo fervente. Entretanto nesta época infelizmente houve uma grande escassez de óleo, o que possibilitou a substituição por gema de ovo e óleo de rosa, o que aumentou a taxa de sobrevida da população.

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    PAPIRO DE EDWINS SMITH
    “O LIVRO DE FERIDAS”

    O papiro recebe este nome devido à Edwin Smith, um egiptologista americano, nascido em 1822 e morto em 1862. Em 20 de janeiro de 1860, na cidade de Luxor, Smith comprou o papiro de um comerciante chamado Mustafá Aga. Depois de sua morte, a sua filha, Leonora, deu o papiro para a New York Historical Society. Ele ficou esquecido por vários anos, até que em 1920, James Henry Breasted, fundador do Oriental Institute de Chicago, o redescobriu nos arquivos da New York Historical Society e foi incumbido de fazer a tradução do papiro. Finalmente em 1930, o Dr. Breasted publicou a tradução para o Inglês para a New York Historical Society (Publicado pela University of. Chicago Press).

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    EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO DE FERIDAS

    Descoberta do microscópio;

    1752 Primeiro passo na desinfecção química, por John Pringle, com uso de ácidos minerais para prevenir e impedir a putrefação.

    A partir do século XVIII várias descobertas favoreceram a melhoria do tratamento de feridas, tais como:

    1860 (Gangee) 1º curativo absorvente a base de algodão;

    1862 Pasteur concluiu que a putrefação era resultante da fermentação causada pelo crescimento dos microorganismos. Descobriu, ainda, que eles eram destruídos pela ação do calor. Apontou a falta de limpeza como causa de infecção, e que as pessoas que tratavam as feridas eram meio de transporte para esses microorganismos;

    1880 Foi construída com êxito a primeira estufa, vindo permitir a esterelização pelo calor seco. Dois anos mais tarde surgiu a esterelização pelo vapor;

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    No final de 1840 deu-se a utilização de antissépticos e a proteção de lesão com coberturas secas. Foi nesta fase que se descobriu o efeito anti-séptico do Iodo, Mercúrio e Alumínio, além da utilização do meio seco;

    Luvas e máscaras foram introduzidas em 1890 e 1897, por Willian Hasteld e Johann Miculizz;

    1945 Bloom relata pela primeira vez o uso do filme transparente permeável ao vapor;

    Após 1960 descobertos os princípios de leito úmido e limpo para acelerar a cicatrização. Entre outras descobertas como : limpeza de ferida, aproximação das bordas através de suturas, controle da infecção. Sendo também nesta época, a descoberta do antibiótico.

    A partir de 1980 estudos em larga escala começaram a ser realizados nos Estados Unidos e em vários países da Europa, visando o aperfeiçoamento das técnicas para a realização dos curativos.

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    Em 1982 as coberturas a base de Hidrocolóides são lançadas nos EUA e Europa, porém somente em 1990 chegaram ao Brasil com elevado custo dificultando o seu uso pela população brasileira.

    Apesar de todos estes avanços de tecnologias, produtos e técnicas para o desenvolvimento do tratamento de feridas, a incidência das úlceras crônicas em nosso meio ainda é bastante elevada. Embora várias descobertas já tenham sido feitas ainda existem muito a ser pesquisado e vários mitos a serem quebrados para aperfeiçoar estes recursos.

    ÉTICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS

    Com a evolução das tecnologias o tratamento de feridas vêm se tornando uma área cada vez mais específica e científica, exigindo do profissional constantes atualizações.
    Entretanto, não basta apenas o domínio do conhecimento técnico-científico, é necessário se priorizar àquele que recebe a nossa ação, que é o alvo do nosso conhecimento – o portador da lesão de pele.

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    Ao pensarmos dessa forma é importante o conhecimento dos preceitos legais que regulamentam à nossa profissão e que nos darão o apoio necessário ao nosso cuidar, nos favorecendo e nos preparando para a ética no tratamento de feridas.
    Sendo assim, comecemos relembrando alguns termos que serão utilizados no decorrer deste módulo.

    Ética = do grego Ethos, Casa. Preocupa-se com os aspectos práticos da vida do indivíduo e da sociedade, tenta criar regras e normas de conduta para a atividade livre do ser humano.

    Direito = do Grego Directum, o que é reto (DANTAS, 2003).

    Imperícia: execução de uma função sem plena capacidade para tal;

    Imprudência: cometer um erro conscientemente. Conhece as regras e não as executa com perfeição; Negligência: saber como o trabalho deve ser feito e não fazer corretamente.


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