Curso Online de Humanização

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Humanização é individualizar a assistência frente às necessidades de cada paciente, é fundamental, sobretudo, que o profissional de saúde deixe de considerar apenas a doença e se aplique em cuidar do doente, da pessoa que, circunstancialmente, está sofrendo. Além da dimensão física, a pessoa deve ser atendida também em seu componente social, psíquico e emocional.

Enfermeira especialista em Urgência e Emergência. Graduação em Enfermagem pela Faculdade Leão Sampaio(FALS),Juazeiro do Norte-CE; Especialista em Urgência e Emergência pela Universidade Vale do Acaraú(UVA).



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  • da assistência de enfermagem

  • História da Humanização

    história da humanização

    antes do século xviii, o hospital era essencialmente uma instituição de assistência dirigida aos pobres, já que os ricos levavam os recursos médicos para suas casas. apesar de ser uma instituição de assistência, o hospital servia também como recurso de exclusão social pois, o pobre, como pobre, tinha necessidade de assistência e, se fosse também doente, poderia ter alguma doença contagiosa, logo, poderia ser perigoso.

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    então, o hospital existia tanto para acolher os pobres, quanto para proteger a sociedade do perigo que ele representava. de certa forma, não se pretendia a cura para o usuário do hospital até o século xviii, mas sim uma assistência material e espiritual, em alguns casos pretendia-se dar os últimos cuidados ou o último sacramento.

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    depois do século xviii, com a explosão do conhecimento e da técnica; com o aprimoramento crescente dos meios de diagnóstico e tratamento, houve uma inversão no papel dos hospitais, ou seja, ao se abordar técnica e cientificamente a doença, “confortar e consolar o doente passaram a ser coisas do passado”. evidentemente que todos sempre quiseram evitar a doença e a morte, em qualquer época histórica, mas entre o sofrimento e a morte pode ser que essa seja menos temida que aquele.

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    pelo que se sabe da realidade dos pacientes, tem sido muito freqüente ouvir nos corredores dos hospitais, que não se teme tanto a morte, em si mesma, quanto a dor e os sofrimentos relacionados ao processo de morrer. evidentemente também, as pessoas sempre procuraram o hospital para cura de seus males e alívio de seu sofrimento. de qualquer forma, trata-se de uma busca de alívio, de preservação da vida, de restituição da saúde e melhoria do conforto pessoal.

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    mas essa problemática da dor e do sofrimento não é uma simples questão técnica, pois a intencionalidade solidária, fraterna e confortadora depende mais de uma atitude do caráter do que do conhecimento. muito embora a ciência contribua, sobremaneira, para soluções eficientes aos problemas de saúde, o sofrimento humano diz muito mais respeito à ética que à técnica.

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    trazendo essa questão aos exemplos atuais, citamos algumas situações muito constrangedoras no cotidiano dos hospitais. se no século xviii as pessoas ofereciam atenção e cuidados humanos aos pacientes porque a ciência não podia oferecer mais nada, hoje a ciência tem muito a oferecer mas as pessoas não oferecem mais nada além da técnica.

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    em relação à humanização, existem setores mais críticos que outros.podemos citar como exemplo os profissionais que atuam na uti (unidade de terapia intensiva), a maioria dos profissionais que trabalham nesse ambiente privilegia a técnica em franco desprezo para com a questão humana. o conforto emocional dos pacientes é sistematicamente ignorado em favor dos dados objetivos do equilíbrio hidroeletrolítico, do traçado eletrocardiográfico, da eletroforese das proteínas, da pressão venosa central, da gasometria e outros parâmetros considerados importantes.

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    o tecnólogo da saúde, maravilhado pelos conhecimentos que acredita possuir não se obriga mais a dar satisfações ao paciente e aos familiares do estado de saúde, prognóstico e evolução. parece que o conhecimento tornou essas pessoas fechadas completamente ao cidadão comum.

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    a visão marcantemente biológica fez com que profissionais de saúde considerassem como sofrimento exclusivamente o padecimento físico, deixando de considerar o sofrimento global da pessoa. esse cientificismo costuma "não permitir" o sofrimento subjetivo ao paciente, já que os conhecimentos objetivos sobre determinada doença definem tecnicamente o tanto de sofrimento que o paciente "deve e pode se permitir". de acordo com os manuais de medicina, não aparecendo na tomografia ou no ultra-som nada de anormal, a dor ou mal estar "estão proibidos".

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    por outro lado, o doente passou a representar algo além de uma pessoa digna de atenção, de cuidado e assistência. o doente passou a ser um instrumento de aprendizagem, de estatística, de pesquisa, passou a representar uma fonte de recursos econômicos para a instituição (veja a questão das poucas altas nos finais de semana, quando os hospitais não podem ficar com leitos vagos), um argumento político de algum ministério, uma possibilidade financeira da administração hospitalar e assim por diante.


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