Curso Online de Síndrome da Angústia Respiratória em Aguda (SARA)

Curso Online de Síndrome da Angústia Respiratória em Aguda (SARA)

SARA é uma doença pulmonar aguda potencialmente grave, onde os pacientes necessitam de recuperação em um centro de tratamento intensivo. ...

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SARA é uma doença pulmonar aguda potencialmente grave, onde os pacientes necessitam de recuperação em um centro de tratamento intensivo. Este curso visa conceituar esta síndrome, bem como classifica-la, citar os possíveis tratamentos, as manifestações clínicas e os cuidados de enfermagem

Enfermeira formada há 9 anos pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), pós graduada em Terapia Intensiva, minha experiência profissional é em Terapia Intensiva Adulto sempre em hospitais de grande porte, atuando com pacientes de alta complexidade e com recursos de alta tecnologia para isso.



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  • Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA)

    Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA)

  • História Até 1994, Sara era conhecida como Síndrome Respiratória em Adulto, quando ficou demonstrado que esse distúrbio não se restringia somente aos adultos.

    História Até 1994, Sara era conhecida como Síndrome Respiratória em Adulto, quando ficou demonstrado que esse distúrbio não se restringia somente aos adultos.

  • Conceito Segundo Diepenbrock (2005), sara é uma forma de insuficiência respiratória grave com infiltrados pulmonares causados por várias condições deletérias envolvendo uma lesão da membrana alveolocapilar, com subseqüente acumulação de líquidos nos espaços aéreos dos pulmões.

    Conceito Segundo Diepenbrock (2005), sara é uma forma de insuficiência respiratória grave com infiltrados pulmonares causados por várias condições deletérias envolvendo uma lesão da membrana alveolocapilar, com subseqüente acumulação de líquidos nos espaços aéreos dos pulmões.

  • Caracteriza-se por edema pulmonar sem sobrecarga de volume e sem depressão da função ventricular esquerda.

    Caracteriza-se por edema pulmonar sem sobrecarga de volume e sem depressão da função ventricular esquerda.

  • Para Barreto, Vieira e Pinheiro (2001), sara é uma forma grave de lesão pulmonar microvascular que ocorre em pacientes críticos após vários insultos locais ou sistêmicos.

    Para Barreto, Vieira e Pinheiro (2001), sara é uma forma grave de lesão pulmonar microvascular que ocorre em pacientes críticos após vários insultos locais ou sistêmicos.

  • SARA é uma emergência pulmonar, que é uma forma súbita e grave de insuficiência respiratória, geralmente ocorrendo em pessoas previamente saudáveis que foram expostas a várias agressões pulmonares ou não (HUDAK e GALLO, 1997).

    SARA é uma emergência pulmonar, que é uma forma súbita e grave de insuficiência respiratória, geralmente ocorrendo em pessoas previamente saudáveis que foram expostas a várias agressões pulmonares ou não (HUDAK e GALLO, 1997).

  • Diagnóstico Esses pacientes caracterizam-se por insuficiência respiratória de instalação aguda com infiltrados difusos e bilaterais a radiologia de tórax, relação PO²/FiO² de 200-300, hipoxemia refratária à oxigenoterapia, associados a um fator predisponente.

    Diagnóstico Esses pacientes caracterizam-se por insuficiência respiratória de instalação aguda com infiltrados difusos e bilaterais a radiologia de tórax, relação PO²/FiO² de 200-300, hipoxemia refratária à oxigenoterapia, associados a um fator predisponente.

  • Acontece quando há uma progressiva lesão do endotélio alveolar ocorrendo uma inadequada troca de CO².

    Acontece quando há uma progressiva lesão do endotélio alveolar ocorrendo uma inadequada troca de CO².

    Hipoxemia Refratária

  • Além dos critérios diagnósticos, são utilizados para quantificação da síndrome o sistema de escore de Murray, que valoriza o padrão respiratório, o grau de hipoxemia, PEEP, complascência pulmonar, causa e doenças associadas.

    Além dos critérios diagnósticos, são utilizados para quantificação da síndrome o sistema de escore de Murray, que valoriza o padrão respiratório, o grau de hipoxemia, PEEP, complascência pulmonar, causa e doenças associadas.

  • O sistema de escore de Murray conhecido internacionalmente como Índice de Lesão Pulmonar Aguda, baseia-se na soma de pontos divididos pelo número de itens pesquisados. Com essa pontuação estabeleceu-se uma classificação: Lesão pulmonar moderada e Lesão pulmonar grave.

    O sistema de escore de Murray conhecido internacionalmente como Índice de Lesão Pulmonar Aguda, baseia-se na soma de pontos divididos pelo número de itens pesquisados. Com essa pontuação estabeleceu-se uma classificação: Lesão pulmonar moderada e Lesão pulmonar grave.

  • * Lesão Moderada: de evolução mais rápida, maior sobrevida e mais freqüente. * Lesão Grave: com evolução mais lenta, pior prognóstico e menos freqüente.

    * Lesão Moderada: de evolução mais rápida, maior sobrevida e mais freqüente. * Lesão Grave: com evolução mais lenta, pior prognóstico e menos freqüente.


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  • Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA)
  • História Até 1994, Sara era conhecida como Síndrome Respiratória em Adulto, quando ficou demonstrado que esse distúrbio não se restringia somente aos adultos.
  • Conceito Segundo Diepenbrock (2005), sara é uma forma de insuficiência respiratória grave com infiltrados pulmonares causados por várias condições deletérias envolvendo uma lesão da membrana alveolocapilar, com subseqüente acumulação de líquidos nos espaços aéreos dos pulmões.
  • Caracteriza-se por edema pulmonar sem sobrecarga de volume e sem depressão da função ventricular esquerda.
  • Para Barreto, Vieira e Pinheiro (2001), sara é uma forma grave de lesão pulmonar microvascular que ocorre em pacientes críticos após vários insultos locais ou sistêmicos.
  • SARA é uma emergência pulmonar, que é uma forma súbita e grave de insuficiência respiratória, geralmente ocorrendo em pessoas previamente saudáveis que foram expostas a várias agressões pulmonares ou não (HUDAK e GALLO, 1997).
  • Diagnóstico Esses pacientes caracterizam-se por insuficiência respiratória de instalação aguda com infiltrados difusos e bilaterais a radiologia de tórax, relação PO²/FiO² de 200-300, hipoxemia refratária à oxigenoterapia, associados a um fator predisponente.
  • Acontece quando há uma progressiva lesão do endotélio alveolar ocorrendo uma inadequada troca de CO².
  • Além dos critérios diagnósticos, são utilizados para quantificação da síndrome o sistema de escore de Murray, que valoriza o padrão respiratório, o grau de hipoxemia, PEEP, complascência pulmonar, causa e doenças associadas.
  • O sistema de escore de Murray conhecido internacionalmente como Índice de Lesão Pulmonar Aguda, baseia-se na soma de pontos divididos pelo número de itens pesquisados. Com essa pontuação estabeleceu-se uma classificação: Lesão pulmonar moderada e Lesão pulmonar grave.
  • * Lesão Moderada: de evolução mais rápida, maior sobrevida e mais freqüente. * Lesão Grave: com evolução mais lenta, pior prognóstico e menos freqüente.
  • Fatores de Risco: (mais freqüentes)
  • Fatores de Risco: (continuação)
  • O pulmão é um órgão singular; nenhum órgão ou sistema é colocado em contato, tão próximo e continuamente, com tantos agressores em potencial (TARANTINO, 1997).
  • Via endotélio, passa todo o débito cardíaco, cerca de 6 litros de sangue/min, podendo chegar até a 25 litros durante o exercício. Pela via epitelial alveolar fluem cerca 2500 a 7000 litros de ar atmosférico por dia,
  • carreando poeira orgânica, microrganismos e vapores diversos. Somadas as ações dos agente físico, explica-se sua vulnerabilidade aos diversos agentes e a consumação da SARA.
  • A classificação é baseada na origem que desencadeou a síndrome. * Primária: foco pulmonar * Secundária: foco extra-pulmonar
  • RX com SARA
  • Quadro Clínico
  • Quadro Clínico (cont.)
  • Fisiopatologia da SARA
  • Não existe uma profilaxia para SARA, mas o ideal deve ser prevenir a sua ocorrência em pacientes de alto risco.
  • Medidas preventivas em relação a ocorrência de BCP nosocomial, ainda são a melhor alternativa.
  • As modalidades terapêuticas para SARA permanecem praticamente estáticas nos últimos 20 anos. O tratamento é considerado de suporte.
  • Tratamento
  • * Analgesia e Sedação, tem um papel importante nas primeiras horas da SARA. * Suporte nutricional : deve iniciar após poucos dias de doença crítica. O uso de alimentação enteral é preferido ao da parenteral (risco sepse secundária ao cateter).
  • * Uso de corticóides: na fase tardia da SARA, tem um efeito benéfico. WARE e MATTHAY, The New England Journal of Medicine, may, 2000.
  • A VM é o mais importante aspecto de “tratamento”, ela pode acentuar e até mesmo induzir lesão pulmonar aguda (ex: barotrauma, volutrauma....).
  • Estratégias ventilatórias de modelo protetor são recomendadas (Vt 6ml/Kg, PEEP ?, VM controlada a pressão).
  • O cateter de Swan-Ganz é útil para uma adequada manutenção do débito cardíaco em suas necessidades individuais.
  • Apesar de uma evidência clínica experimental favorável, outros três grandes estudos não demonstraram seu benefício em relação a sobrevida, embora tenham uma melhora das variáveis fisiológicas.
  • A restrição de líquidos nos pacientes com SARA deve diminuir o edema pulmonar. Apenas manter o volume intravascular em um nível adequado para a perfusão sistêmica.
  • A primeira proposta de utilização da posição prona em pacientes com SARA é de 1974. Evidências demonstram que a oxigenação melhora na maioria dos pacientes e as complicações dessa estratégia são infreqüentes.
  • A utilização da posição prona resulta em uma significativa redução da complascência toracoabdominal, pois a região dorsal tem uma estrutura óssea menos sujeita a expansão, fazendo com que o volume de ar corrente seja redistribuído mais igualitariamente do que na posição supina, sendo esse o mecanismo básico da melhora (Barreto, Vieira e Pinheiro, 2001).
  • Posição Prona
  • Não há um número de horas estabelecido em que o paciente deve ser mantido nessa posição, nem um número de dias para a técnica ser empregada. O ideal é que seja precoce na evolução da síndrome e que os intervalos sejam ditados individualmente.
  • Não existe até o momento estudo que comprove que a posição prona diminua a mortalidade. Embora tenha uma melhora radiológica e na oxigenação.
  • Mais que 80% dos pacientes com SARA que evoluem a óbito o fazem por Síndrome de disfunção de múltiplos órgãos (SDMO) e não por insuficiência respiratória, embora um estudo sugira que pacientes com pior oxigenação na 1ª semana de doença têm menor sobrevida.
  • Estudos de função pulmonar em sobreviventes de SARA indicam que a mecânica pulmonar retorna ao normal até um ano após a extubação ou a alta hospitalar.
  • Cuidados de Enfermagem
  • * Aspiração rigorosa (tet, tqt, oro e naso) * Monitorar paramêtros hemodinâmicos * Avaliar o estado neurológico * Avaliar o estado nutricional * Avaliar ritmo ao ECG * Acompanhar radiografias de tórax * Realizar a drenagem postural (prona)
  • * Monitorizar exames laboratoriais (gasometrial arterial, creatinina...) * Avaliar o tempo de enchimento capilar * Avaliar simetria torácica * Avaliar ruídos respiratórios * Monitorar os parâmetros do respirador
  • REFERÊNCIAS
  • TARANTINO, Affonso, Berardinelli. Doenças Pulmonares. 6ª ed.; Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. WARE e MATTHAY, The New England Journal of Medicine, may, 2000. Fig. 1. Concurso e Fisioterapia. Assistência ventilatória e fisioterapêutica na síndrome da angústia respiratória em Adulto. São Paulo. Disponível em: http://www.concursoefisioterapia.com/2010/08/assistencia-ventilatoria-e.html > acesso em: 24 Fev. 2012. Fig. 2. HUDAK, C. M.; GALLO, B. M. Patogenia da Sara . In: Cuidados Intensivos de Enfermagem: uma abordagem Holística. 6ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997, p. 461. Fig. 3. Fisio do Coração. Posição Prona na Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SDRA). Porto Alegre. Disponível em: <http://fisiodocoracao.blogspot.com/2009/07/posicao-prona-na-sindrome-da-angustia.html > acesso em: 23 Fev. 2012.
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