
Curso Online de Avaliação de Dano Ambiental: Metodologias e Cálculo de Valoração
Este curso oferece uma formação sólida e aplicada sobre os fundamentos técnicos e jurídicos da avaliação de danos ambientais. O participa...
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AVALIAÇÃO DE DANO AMBIENTAL
Metodologias e Cálculo de Valoração
24 horas -
Fundamentos do Dano Ambiental e sua Caracterização
Análise e Caracterização
Identificação técnica dos elementos constituintesBase Jurídica
Fundamentação legal e princípios aplicáveisConceituação
Definições e aspectos fundamentais
O Módulo I estabelece as bases conceituais necessárias para compreender o dano ambiental. Aborda desde conceitos fundamentais até métodos de avaliação e caracterização. -
Introdução ao Conceito de Dano Ambiental
Definição Técnica
Alteração adversa das características do meio ambiente resultante de atividades humanas. Pressupõe degradação da qualidade ambiental com consequências negativas ao equilíbrio ecológico.
Definição Jurídica
Lesão aos recursos ambientais que causa degradação e consequente alteração adversa do equilíbrio ecológico. Implica na obrigação de reparar conforme determinado pela Política Nacional do Meio Ambiente.
O dano ambiental constitui o objeto central da perícia ambiental. Sua caracterização exige conhecimento multidisciplinar e análise técnica aprofundada dos fatores envolvidos. -
Diferença entre Impacto e Dano Ambiental
Impacto Ambiental
Alteração prevista e aceitável dentro dos limites legais. Identificada no licenciamento ambiental como efeito esperado de uma atividade autorizada.Dano Ambiental
Degradação não prevista ou autorizada. Representa lesão concreta ao meio ambiente, extrapolando limites aceitáveis e gerando necessidade de reparação.
Um impacto torna-se dano quando ultrapassa os limites previstos no licenciamento. O perito deve identificar essa distinção com clareza técnica em seus laudos. -
Tipos de Dano: Direto, Indireto, Cumulativo e Sinérgico
Dano Direto
Resultado imediato da ação. Exemplo: mortandade de peixes por despejo de efluentes tóxicos.Dano Indireto
Efeitos secundários decorrentes do dano primário. Exemplo: afetação da cadeia alimentar após perda de espécies.Dano Cumulativo
Acumula-se no tempo ou espaço. Exemplo: contaminação progressiva do solo por agrotóxicos.Dano Sinérgico
Potencializado pela interação com outros fatores. Exemplo: efeito multiplicado de diferentes poluentes.A classificação do tipo de dano orienta a metodologia pericial. Danos indiretos e sinérgicos exigem análises mais complexas e multidisciplinares.
-
Dano Reversível e Irreversível
Dano Reversível
Permite regeneração natural ou induzida. O ecossistema pode retornar às condições originais mediante processos de recuperação.
Desmatamento parcial em área de regeneração rápida
Poluição hídrica biodegradável
Erosão superficial controlável
Dano Irreversível
Impossibilita retorno às condições originais. Gera alteração permanente no meio ambiente que não pode ser completamente revertida.
Extinção de espécies endêmicas
Contaminação por elementos radioativos
Destruição de formações geológicas únicas
A avaliação da reversibilidade é crucial para definir medidas compensatórias. Danos irreversíveis exigem compensações mais abrangentes e duradouras. -
Dano Individual, Coletivo e Difuso
Dano Individual
Afeta pessoa física ou jurídica determinada. Exemplo: contaminação em propriedade particular que reduz seu valor comercial.Dano Coletivo
Atinge grupo específico de pessoas. Exemplo: poluição que afeta comunidade ribeirinha identificável.Dano Difuso
Alcança número indeterminado de pessoas. Exemplo: poluição atmosférica que prejudica toda uma região metropolitana.
A classificação quanto aos sujeitos afetados determina legitimidade processual. Danos difusos são geralmente objeto de ação civil pública promovida pelo Ministério Público. -
Marco Legal do Dano Ambiental no Brasil
Constituição Federal - 1988
Art. 225: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado..."Lei 6.938/1981 - PNMA
Estabelece responsabilidade objetiva por danos ambientais.Lei 9.605/1998 - Crimes Ambientais
Tipifica condutas lesivas ao meio ambiente.Código Civil - Art. 927
Reforça o dever de reparar o dano independentemente de culpa.
A legislação brasileira evoluiu para um sistema de proteção ambiental robusto. O arcabouço legal fundamenta os trabalhos periciais e as decisões judiciais. -
Princípios Aplicáveis ao Dano Ambiental
Princípio da Precaução
Adota medidas para evitar danos potenciais, mesmo sem certeza científica absoluta sobre sua ocorrência.
Princípio da Prevenção
Evita danos previsíveis mediante controles prévios das atividades potencialmente poluidoras.
Princípio da Reparação Integral
Determina recuperação completa do meio ambiente lesado, em todas suas dimensões.
Princípio do Poluidor-Pagador
Responsabiliza economicamente o causador do dano pelos custos ambientais de sua atividade.
Os princípios orientam interpretação das normas ambientais. O perito deve conhecê-los para fundamentar adequadamente suas conclusões técnicas. -
Elementos da Responsabilidade por Dano Ambiental
Ação/Omissão
Conduta humana comissiva ou omissiva que origina o dano. Pode ser tanto ativa quanto passiva.
Nexo Causal
Relação de causa e efeito entre a conduta e o dano. Elemento central da investigação pericial.
Dano Efetivo
Lesão concreta ao meio ambiente. Deve ser atual e certo, não meramente hipotético.
A perícia ambiental busca estabelecer com clareza técnica estes três elementos. Sem nexo causal comprovado, não se configura a responsabilidade pelo dano. -
Responsabilidade Objetiva no Direito Ambiental
Independe de Culpa
Não exige comprovação de negligência, imprudência ou imperícia.Teoria do Risco Integral
Responsabiliza mesmo sem nexo causal direto em alguns casos.Inversão do Ônus da Prova
Cabe ao suposto poluidor provar que não causou o dano.
A responsabilidade objetiva simplifica a imputação do dano. O perito concentra-se na existência do dano e seu nexo com a atividade, não na culpabilidade.
Pagamento único

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Capítulos
- MÓDULO I – Fundamentos do Dano Ambiental e sua Caracterização
- - Conceito de dano ambiental: aspectos ecológicos, sociais e econômicos
- - Tipos de dano: direto, indireto, reversível, irreversível, coletivo e individual
- - Marco legal e princípios aplicáveis: prevenção, precaução e poluidor-pagador
- - Papel técnico da perícia na identificação e qualificação do dano ambiental
- - Interfaces entre impacto ambiental e dano ambiental em contextos periciais
- MÓDULO II – Metodologias e Cálculo de Valoração de Danos Ambientais
- - Principais métodos de valoração de danos ambientais (custos, preços e valores contingentes)
- - Indicadores qualitativos e quantitativos para estimativa de dano
- - Avaliação econômica do dano: base normativa e estudos de caso
- - Critérios técnicos para definição de compensações e indenizações ambientais
- - Valoração de passivos ambientais em áreas contaminadas, desmatadas e degradadas
- MÓDULO III - Aspectos Metodológicos da Perícia Ambiental
- - Fundamentos da perícia ambiental e princípios técnicos
- - Etapas metodológicas e planejamento da atuação pericial
- - Técnicas de levantamento, amostragem e registro de campo
- - Análise de evidências, indicadores ambientais e geoprocessamento
- - Boas práticas, riscos de invalidação e estruturação metodológica do laudo
- MÓDULO IV - Procedimentos Técnicos da Perícia Ambiental
- - Procedimentos de campo aplicáveis à perícia ambiental
- - Vistorias, amostragem e técnicas de coleta em diferentes meios
- - Uso de geotecnologias e instrumentos de medição ambiental
- - Identificação de impactos, fontes de poluição e passivos ambientais
- - Compilação técnica e boas práticas para validação da perícia
- MÓDULO V - Responsabilização, Danos e Perícia em Contexto Jurídico
- - Fundamentos da responsabilidade ambiental: civil, penal e administrativa
- - Conceito de dano ambiental e aplicação do princípio do poluidor-pagador
- - Elementos jurídicos: nexo causal, presunção de culpa e valoração do dano
- - Papel da perícia técnica no processo judicial e extrajudicial
- - Aspectos legais, atuação do perito e impactos no julgamento ambiental
- MÓDULO VI - Elaboração de Laudos e Pareceres Ambientais
- - Estrutura e linguagem técnica aplicável ao laudo pericial ambiental
- - Diferenças entre laudo, parecer e relatório técnico
- - Inclusão de evidências visuais: mapas, fotos, tabelas e croquis
- - Padronização formal, assinatura técnica e segurança da informação
- - Boas práticas e erros comuns na redação de documentos pericia