
Curso Online de Gestão de Emergências Climáticas no Setor Público
Capacitar gestores, servidores públicos e técnicos a planejar, implementar e coordenar ações de prevenção, resposta e recuperação diante ...
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Gestão de Emergências Climáticas no Setor Público
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Gestão de Emergências Climáticas no Setor Público -
Capacitar gestores, servidores públicos e técnicos a planejar, implementar e coordenar ações de prevenção, resposta e recuperação diante de emergências climáticas, fortalecendo a resiliência institucional e comunitária.
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Público-Alvo
Gestores públicos municipais, estaduais e federais
Técnicos das áreas de defesa civil, meio ambiente, saúde, obras e segurança
Profissionais de planejamento urbano e infraestrutura
Conselheiros e lideranças comunitárias -
INTRODUÇÃO ÀS EMERGÊNCIAS CLIMÁTICAS
As emergências climáticas se tornaram um dos maiores desafios do século XXI. Embora fenômenos naturais sempre tenham existido, a intensificação das mudanças climáticas, causada em grande parte pela ação humana, está ampliando a frequência, a intensidade e os impactos desses eventos. O setor público ocupa papel central nesse cenário, pois é responsável por articular políticas, coordenar ações interinstitucionais e proteger a população diante de crises climáticas.
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1. O que são emergências climáticas?Uma emergência climática ocorre quando um evento relacionado ao clima como enchentes, secas, deslizamentos de terra, ondas de calor, incêndios florestais ou tempestades extremas ultrapassa a capacidade normal de resposta de uma comunidade ou instituição. O que antes era considerado um evento raro, hoje acontece com maior regularidade, colocando em risco vidas humanas, infraestrutura, economia e meio ambiente.
2. Emergência x desastre x catástrofeÉ importante distinguir os termos usados na gestão de riscos:
Emergência: situação crítica que exige resposta rápida, mas ainda sob relativo controle.
Desastre: quando os impactos ultrapassam a capacidade de resposta local, exigindo ajuda externa.
Catástrofe: evento de proporções massivas, que causa destruição em larga escala e exige mobilização nacional ou internacional.
No contexto climático, muitas emergências podem ser evitadas ou atenuadas se houver planejamento prévio e políticas públicas eficazes. -
3. A relação entre clima e vulnerabilidade socialOs efeitos das emergências climáticas não são distribuídos de forma igual. Populações em situação de pobreza, moradores de áreas de risco, idosos, crianças e pessoas com deficiência costumam ser os mais atingidos. Isso revela que lidar com emergências climáticas não é apenas uma questão técnica, mas também social e ética, pois envolve justiça climática, equidade e proteção de direitos humanos.
4. Impactos econômicos e ambientaisOs custos de uma emergência climática vão além das perdas materiais imediatas. Enchentes, por exemplo, podem destruir estradas, hospitais e escolas, gerando interrupção de serviços essenciais. Secas prolongadas afetam a agricultura, elevam o preço dos alimentos e impactam a saúde pública. Além disso, a degradação ambiental resultante reduz ainda mais a capacidade de recuperação das comunidades. -
5. O papel do setor públicoO setor público deve atuar em três frentes principais:
Prevenção: por meio de planejamento urbano, preservação ambiental e políticas de adaptação.
Resposta: coordenando órgãos como Defesa Civil, saúde, segurança pública e assistência social.
Recuperação: garantindo reconstrução sustentável e apoio às populações afetadas.
Para isso, é fundamental a existência de planos de contingência, protocolos de comunicação com a população e integração entre diferentes níveis de governo.
6. A importância da capacitaçãoA gestão de emergências climáticas exige conhecimento técnico, mas também habilidades de liderança, comunicação e tomada de decisão sob pressão. Servidores públicos preparados podem reduzir significativamente os danos de um desastre, salvando vidas e recursos. -
CENÁRIOS CLIMÁTICOS E RISCOS NO BRASIL
O Brasil, pela sua extensão territorial e diversidade geográfica, está exposto a uma ampla gama de riscos climáticos. Da Amazônia ao Sul do país, cada região apresenta vulnerabilidades específicas que se intensificam com as mudanças climáticas globais. Para o setor público, compreender esses cenários é essencial para formular políticas preventivas, direcionar investimentos e estruturar respostas rápidas diante de emergências.
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1. Enchentes e inundaçõesUm dos fenômenos climáticos mais frequentes no Brasil são as enchentes, especialmente em áreas urbanas. O adensamento populacional, aliado à impermeabilização do solo e à ocupação irregular de áreas de várzea, aumenta a frequência e a gravidade desses eventos. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte enfrentam enchentes quase anuais. Além dos danos materiais, as enchentes trazem riscos de doenças de veiculação hídrica e perda de infraestrutura crítica.
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2. Deslizamentos de terraRegiões serranas e áreas de encosta, como na Serra do Mar e na Região Serrana do Rio de Janeiro, estão particularmente sujeitas a deslizamentos. O risco é agravado pela ocupação irregular e desmatamento. Esses desastres têm alto potencial de vítimas fatais, tornando-se prioridade para monitoramento e evacuação preventiva. Casos como a tragédia de Petrópolis em 2022 ilustram a gravidade do problema.
3. Secas e estiagensNo Semiárido nordestino, a seca é um fenômeno recorrente que compromete a agricultura familiar, a pecuária e o abastecimento de água. A estiagem também tem atingido outras regiões, como o Centro-Oeste e o Sul, afetando a geração de energia hidrelétrica e encarecendo a produção agrícola. A seca prolongada pode levar a migrações forçadas, insegurança alimentar e colapso em serviços básicos.
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Capítulos
- Gestão de Emergências Climáticas no Setor Público
- INTRODUÇÃO ÀS EMERGÊNCIAS CLIMÁTICAS
- CENÁRIOS CLIMÁTICOS E RISCOS NO BRASIL
- PLANEJAMENTO E GOVERNANÇA DE EMERGÊNCIAS
- RECUPERAÇÃO E RECONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
- TECNOLOGIAS, INOVAÇÃO E INTELIGÊNCIA DE DADOS
- COMUNICAÇÃO DE RISC E ENGAJAMENTO X COMUNITÁRIO EM EMERGÊNCIAS CLIMÁTICAS
- PLANO INTEGRADO DE GESTÃO DE EMERGÊNCIAS CLIMÁTICAS EM SETOR PÚBLICO
- POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS NO BRASIL
- PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIAS DE SUSTENTABILIDADE PÚBLICA
- GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS E SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
- POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE PROJETOS SUSTENTÁVEIS
- CAPTAÇÃO DE RECURSOS E PARCERIAS
- GESTÃO DE PROJETOS SUSTENTÁVEIS
- MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE IMPACTO
- EDUCAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL
- INTRODUÇÃO À SUSTENTABILIDADE E ENERGIA NO SETOR PÚBLICO
- FONTES DE ENERGIA E TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS
- PLANEJAMENTO ENERGÉTICO E ESTRATÉGIAS DE GESTÃO
- POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
- GESTÃO DE PROJETOS E IMPLEMENTAÇÃO DE SOLUÇÕES ENERGÉTICAS
- MONITORAMENTO, AUDITORIA E RELATÓRIOS ENERGÉTICOS
- INOVAÇÃO, TECNOLOGIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA GESTÃO ENERGÉTICA
- CULTURA ORGANIZACIONAL E ENGAJAMENTO SUSTENTÁVEL
- INOVAÇÃO E FUTURO DA GESTÃO ENERGÉTICA PÚBLICA
- LIDERANÇA SUSTETÁVEL E CULTURA DE IMPACTO
- REFERÊNCIA
- AGRADECIMENTO