
Curso Online de Gestão de Projetos de Infraestrutura no Setor Público
Capacitar servidores públicos, gestores e técnicos a planejar, estruturar, executar e monitorar projetos de infraestrutura (como obras, s...
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Gestão de Projetos de Infraestrutura no Setor Público
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Gestão de Projetos de Infraestrutura no Setor Público -
Capacitar servidores públicos, gestores e técnicos a planejar, estruturar, executar e monitorar projetos de infraestrutura (como obras, saneamento, transporte, energia e equipamentos públicos) de forma eficiente, transparente e alinhada às normas e boas práticas de gestão pública.
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Público-Alvo
Servidores públicos municipais, estaduais e federais.
Engenheiros, arquitetos e técnicos que atuam em órgãos públicos.
Gestores de convênios e contratos administrativos.
Profissionais de planejamento e controle de obras públicas. -
FUNDAMENTOS DA GESTÃO DE PROJETOS PÚBLICOS DE INFRAESTRUTURA
A infraestrutura é o esqueleto que sustenta o funcionamento da sociedade. Estradas, redes de saneamento, hospitais, escolas, sistemas de transporte e energia são os elementos visíveis de um Estado que busca promover o bem-estar coletivo e o desenvolvimento econômico. Porém, por trás de cada obra pública há uma complexa teia de decisões, planejamentos, normativas, licitações, contratos e fiscalizações que determinam se aquele projeto será um caso de sucesso ou um exemplo de desperdício de recursos. Entender essa engrenagem é o primeiro passo para atuar de forma estratégica na gestão de projetos de infraestrutura pública.
Neste módulo introdutório, o aluno será conduzido a compreender os fundamentos conceituais e institucionais que regem a execução de obras e serviços de infraestrutura no setor público brasileiro. A proposta é construir uma visão sistêmica, que conecte o campo técnico (engenharia, arquitetura, orçamento) ao campo administrativo (planejamento, licitação, gestão e controle), formando o alicerce para todos os módulos seguintes do curso. -
Nenhum país se desenvolve sem uma base sólida de infraestrutura. Estradas ligam produtores a consumidores, redes de saneamento garantem saúde pública, escolas e hospitais formam o capital humano, e sistemas de energia e comunicação permitem a produtividade. Portanto, investir em infraestrutura é investir em capacidade de crescimento sustentável.
Contudo, a infraestrutura pública não tem apenas valor econômico. Ela carrega também uma dimensão social e simbólica: representa a presença do Estado, o compromisso com o cidadão e a promessa de progresso coletivo. Um posto de saúde inaugurado em uma comunidade carente é, ao mesmo tempo, uma obra física e um gesto político e ético.
Por essa razão, a gestão pública de infraestrutura exige planejamento técnico rigoroso e sensibilidade social. O gestor precisa equilibrar demandas da população, restrições orçamentárias e exigências legais, garantindo que cada investimento gere impacto positivo e duradouro. -
Um projeto de infraestrutura pública não se resume à obra em si. Ele é parte de um ciclo de vida composto por várias fases interdependentes:
Identificação da necessidade pública Surge a partir de um problema concreto ou demanda social.
Estudos preliminares e viabilidade técnica, econômica e ambiental Análises que verificam se o projeto é possível e justificável.
Planejamento e estruturação Elaboração dos documentos técnicos e administrativos, definição de prazos, custos e escopo.
Contratação Licitação e celebração de contrato conforme a Lei nº 14.133/2021.
Execução Realização da obra, acompanhamento físico-financeiro e controle de qualidade.
Monitoramento e avaliação Medição de resultados e impactos após a entrega.
Cada etapa tem suas próprias exigências legais e responsabilidades. O gestor público precisa entender esse ciclo para evitar erros comuns, como iniciar obras sem projeto executivo, sem licenças ambientais ou sem orçamento compatível falhas que levam a paralisações, desperdícios e responsabilizações. -
No Brasil, a gestão de obras públicas é regida por um complexo arcabouço normativo. A Lei nº 14.133/2021, conhecida como Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, substituiu gradualmente as antigas Leis nº 8.666/1993, nº 10.520/2002 e o Regime Diferenciado de Contratações (RDC). Ela introduziu princípios como planejamento obrigatório, eficiência, transparência e governança.
Além dela, há normas complementares como o Decreto nº 11.246/2023, que regulamenta dispositivos da nova lei, e orientações dos órgãos de controle, como o TCU (Tribunal de Contas da União), a CGU (Controladoria-Geral da União) e os Tribunais de Contas Estaduais e Municipais.
O gestor de infraestrutura deve também observar diretrizes de políticas setoriais (como saneamento, mobilidade urbana e habitação), legislações ambientais, resoluções do CONAMA, normas da ABNT, e as regras específicas dos financiadores, como BNDES, Caixa, BID e CAF.
A atuação nesse contexto requer não apenas conhecimento técnico, mas também inteligência institucional compreender como os órgãos se relacionam, quais instâncias tomam decisão e de que forma as responsabilidades se distribuem entre União, estados e municípios. -
O gestor público de infraestrutura é o elo entre o planejamento e a execução. Sua função vai muito além de supervisionar obras: ele atua como articulador entre áreas técnicas, administrativas, financeiras e jurídicas. É responsável por garantir que cada etapa seja executada dentro dos padrões de qualidade, legalidade e eficiência exigidos pelo serviço público.
Entre suas principais atribuições estão:
Coordenar a elaboração dos estudos preliminares e projetos básicos;
Acompanhar processos licitatórios e contratações;
Gerir prazos, custos e indicadores de desempenho;
Assegurar a conformidade com normas ambientais e de segurança;
Facilitar a comunicação entre contratados, gestores e órgãos de controle;
Promover a transparência e a prestação de contas.
O sucesso de um projeto depende diretamente da capacidade técnica e ética desse gestor. A falta de preparo, a ausência de registros documentais ou a negligência na fiscalização podem resultar em prejuízos públicos e responsabilização pessoal, inclusive por improbidade administrativa. -
O histórico brasileiro de infraestrutura está repleto de exemplos de obras paralisadas, sobrecustos e atrasos. Esses problemas geralmente têm origem em falhas de planejamento, deficiências de projetos, licitações mal elaboradas ou execução inadequada.
Alguns dos principais riscos são:
Planejamento deficiente: obras iniciadas sem projeto executivo completo ou sem previsão orçamentária realista.
Gestão fragmentada: falta de comunicação entre setores técnicos e administrativos.
Mudanças políticas: descontinuidade de projetos por transição de governos.
Problemas contratuais: termos aditivos excessivos, medições indevidas ou atrasos de pagamento.
Falta de controle: ausência de indicadores de desempenho e transparência insuficiente.
Para mitigar esses riscos, é essencial adotar metodologias de gestão de projetos (como PMBOK, PRINCE2 e ferramentas adaptadas à realidade pública), fortalecer o planejamento e promover a capacitação contínua das equipes. -
Apesar dos desafios, há exemplos notáveis de boas práticas na gestão de infraestrutura pública no Brasil e no mundo. Municípios que implementaram escritórios de projetos (PMOs), plataformas digitais de monitoramento e mecanismos de transparência conseguiram reduzir custos e acelerar entregas.
Programas federais como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Avança Brasil deixaram importantes lições sobre a importância da coordenação intergovernamental e da padronização de procedimentos.
A incorporação de tecnologias como BIM (Building Information Modeling) e sistemas de acompanhamento em tempo real (como o Obras.gov) representa um salto de qualidade na gestão pública moderna, permitindo mais precisão e controle.
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Capítulos
- Gestão de Projetos de Infraestrutura no Setor Público
- FUNDAMENTOS DA GESTÃO DE PROJETOS PÚBLICOS DE INFRAESTRUTURA
- PLANEJAMENTO E ESTRUTURAÇÃO DE PROJETOS DE INFRAESTRUTURA
- MODELOS DE FINANCIAMENTO E PARCERIAS EM INFRAESTRUTURA PÚBLICA
- LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
- EXECUÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
- GESTÃO DE CONTRATOS
- MONITORAMENTO, AVALIAÇÕES E INDICADORES DE DESEMPENHO EM PROJETOS DE INFRAESTRUTURA PÚBLICA
- TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
- GESTÃO DE RISCOS E CONTROLE INTERNO
- INTRODUÇÃO À GESTÃO DE PROJETOS NO SETOR PÚBLICO
- MARCOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS
- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE PROJETOS GOVERNAMENTAIS
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- EXECUÇÃO DE PROJETOS GOVERNAMENTAIS
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