Curso Online de Educação Anticapacitista

Curso Online de Educação Anticapacitista

O curso “Educação Anticapacitista: Conceitos e Práticas” tem como objetivo promover reflexões e ações pedagógicas comprometidas com a equ...

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O curso “Educação Anticapacitista: Conceitos e Práticas” tem como objetivo promover reflexões e ações pedagógicas comprometidas com a equidade, a acessibilidade e o respeito à diversidade humana. A proposta se fundamenta em uma perspectiva crítica e interseccional, buscando desconstruir o capacitismo — sistema de opressão que discrimina pessoas com deficiência — e construir práticas educativas verdadeiramente inclusivas.

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    Educação Anticapacitista

  • O curso “Educação Anticapacitista: Conceitos e Práticas” tem como objetivo promover reflexões e ações pedagógicas comprometidas com a equidade, a acessibilidade e o respeito à diversidade humana. A proposta se fundamenta em uma perspectiva crítica e interseccional, buscando desconstruir o capacitismo sistema de opressão que discrimina pessoas com deficiência e construir práticas educativas verdadeiramente inclusivas.

  • Geral
    Compreender os fundamentos teóricos, históricos e políticos da educação anticapacitista e desenvolver estratégias pedagógicas que garantam a participação plena e o aprendizado de todos os estudantes.
    Específicos
    Conceituar capacitismo e discutir suas manifestações na sociedade e na escola;
    Analisar o histórico da educação inclusiva no Brasil e as políticas públicas relacionadas;
    Compreender a diferença entre integração, inclusão e anticapacitismo;
    Desenvolver práticas pedagógicas acessíveis e anticapacitistas;
    Promover a escuta e o protagonismo das pessoas com deficiência nos processos educativos.

  • FUNDAMENTOS DO CAPACITISMO E DA EDUCAÇÃO ANTICAPACITISTA

    A discussão sobre capacitismo e educação anticapacitista é recente no campo educacional brasileiro, embora suas raízes estejam ligadas a uma longa história de exclusão, marginalização e estigmatização das pessoas com deficiência. Durante séculos, a deficiência foi vista sob uma ótica predominantemente médica e assistencialista, em que o corpo e a mente considerados “fora da norma” eram interpretados como sinônimos de anormalidade, desvio ou tragédia pessoal. Essa concepção produziu práticas sociais e educativas voltadas à correção, à normalização e ao isolamento das pessoas com deficiência, em vez de reconhecer a diversidade humana como parte essencial da experiência social.

  • O termo capacitismo surge como uma categoria crítica que denuncia o sistema de opressão baseado na ideia de que certos corpos e mentes são superiores a outros. Assim como o racismo, o sexismo e o classismo, o capacitismo estrutura relações de poder e define quem é considerado produtivo, autônomo e digno de reconhecimento social. Ele se manifesta em atitudes, discursos, políticas e práticas que privilegiam a “capacidade” como valor central da existência, estabelecendo hierarquias entre pessoas com e sem deficiência. Essa lógica atravessa instituições, espaços públicos, relações de trabalho e, de maneira profunda, o campo da educação.

  • Para compreender o capacitismo, é necessário resgatar historicamente a forma como as sociedades lidaram com a diferença corporal e intelectual. Na Antiguidade, a deficiência era frequentemente associada à punição divina ou ao destino trágico. No período medieval, embora houvesse algum acolhimento religioso, a lógica predominante ainda era caritativa e excludente. Já na modernidade, com o avanço da ciência e da medicina, o corpo passou a ser objeto de classificação, diagnóstico e intervenção. A deficiência foi enquadrada como problema individual, como falha a ser corrigida ou compensada, e não como uma questão de direitos. Esse processo deu origem ao chamado modelo médico da deficiência, que entende a deficiência como doença, anomalia ou desvio em relação à norma biológica.

  • A partir da segunda metade do século XX, sobretudo com os movimentos de pessoas com deficiência e os estudos críticos sobre deficiência (Disability Studies), emerge o modelo social da deficiência, que desloca o foco do indivíduo para a sociedade. Nesse modelo, a deficiência não é resultado das limitações corporais, mas das barreiras físicas, comunicacionais e atitudinais impostas por um mundo desenhado para um padrão de corpo e mente específicos. Assim, a deficiência é compreendida como uma construção social e política, e não apenas como uma condição biológica. Essa virada teórica foi fundamental para o surgimento das políticas de inclusão e para a ampliação dos direitos das pessoas com deficiência em diversos países, incluindo o Brasil.

  • No entanto, ainda que o modelo social tenha representado um avanço significativo, ele também foi objeto de críticas. Autores e ativistas contemporâneos apontam que, embora esse modelo denuncie as barreiras externas, ele nem sempre contempla as dimensões subjetivas, culturais e interseccionais da experiência da deficiência. Surge, nesse contexto, a perspectiva anticapacitista, que propõe uma leitura mais radical e ampla da opressão capacitista. A educação anticapacitista não se limita a remover barreiras físicas ou garantir acesso, mas busca transformar as estruturas simbólicas, pedagógicas e políticas que produzem exclusão. Trata-se de questionar a própria ideia de normalidade e os valores que definem o que é ser capaz, inteligente, produtivo ou independente.

  • Uma perspectiva anticapacitista na educação requer o reconhecimento de que a escola, como instituição social, foi historicamente construída sobre ideais de homogeneidade, meritocracia e desempenho. Esses princípios, muitas vezes naturalizados, sustentam práticas pedagógicas que excluem ou invisibilizam estudantes com deficiência. Quando a escola valoriza apenas determinados modos de aprender, comunicar, movimentar-se ou expressar-se, ela reforça o capacitismo institucional. Por isso, uma educação anticapacitista exige deslocar o olhar: o problema não está no aluno que “não se adapta”, mas no sistema educacional que não reconhece a pluralidade das formas de ser e aprender.

  • O anticapacitismo implica, portanto, uma crítica epistemológica e ética. Ele questiona quem produz o conhecimento, quais vozes são legitimadas e quais são silenciadas. Durante muito tempo, as pessoas com deficiência foram estudadas e representadas por outros médicos, professores, psicólogos sem que suas próprias narrativas fossem consideradas. A educação anticapacitista defende o protagonismo das pessoas com deficiência na produção do saber, reconhecendo-as como sujeitos políticos e epistemológicos. Essa mudança de perspectiva é essencial para construir práticas pedagógicas mais justas e democráticas.


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