
Curso Online de Ensino da educação fora do ambiente escolar
Este curso é ideal para país que desejam obter conceitos de como educar os filhos em casa, sabemos que a tarefa de educar não é fácil. O ...
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O papel do Pedagogo fora do ambiente escolar
Na concepção da pedagogia diferenciada e na busca dos sentidos relacionados aos conteúdos a serem ministrados, percebemos a importância do pedagogo, enquanto profissional sensível, mediante as diversidades apresentadas pelos educandos. Ao tratarmos das diversidades, estamos nos referindo a uma vasta manifestação cultural que faz parte da formação de cada sujeito envolvido neste processo, sendo a educação uma espécie de ponte que liga o indivíduo ao mundo que o cerca em seus campos de manifestação, como a família, a escola, a comunidade, as organizações, entre outras, que fazem parte de seu cotidiano. Para tanto, cabe-nos mostrar que o pedagogo pode desenvolver seu trabalho independentemente da idade dos que necessitam da mediação dos seus saberes
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Continuação:
De acordo com Paula (2011), Philippe Perrenoud é sociólogo e antropólogo com doutorado nestas duas áreas. Sua atuação concentra-se às relacionadas ao currículo, práticas pedagógicas e instituições de formação, nas faculdades de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Genebra. Para Perrenoud, o sucesso e o fracasso escolar não são exclusivos ao ambiente escolar, ou seja, o estudioso considera que cada aprendizado objetiva preparar os alunos para enfrentarem as etapas subsequentes ao currículo escolar, tornando o aluno capaz de mobilizar suas aquisições escolares fora do ambiente escolar, tornando assim qualquer ambiente pedagógico, independente de quaisquer situações.
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Explicações:
Perrenoud, conforme Paula (2011), reforça que o problema da transposição didática ou da construção das competências, vem de encontro a uma proposta norteadora em relação ao desenvolvimento significativo do potencial dos alunos, tanto dentro, quanto fora do ambiente escolar. Para ele, competência significa capacidade de agir de maneira eficaz em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimento, mas sem limitar-se a ela; lembrando que o mundo do trabalho se apoia na noção de competência e que a escola deve seguir estes passos no intuito de buscar a modernização e a inserção, na corrente de valores da economia de mercado
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Explicando:
Para Perrenoud (2000) diferenciar (no aspecto social) significa lutar pelas desigualdades diante do espaço escolar, objetivando elevar o nível do ensino. Diante deste pressuposto, nós pedagogos, devemos ir muito além dos conteúdos, valorizando as experiências vivenciadas pelos alunos, objetivando acrescentar também estes conhecimentos, inserindo-os no currículo. O pedagogo que apresenta sensibilidade aos níveis de fracasso escolar, preocupa-se com a forma de ajustar suas aulas às características individuais dos alunos, buscando novos métodos de ensino que respeitem a diversidade. Permanecendo rígido aos métodos tradicionais e posteriormente aplicando-os da mesma forma a todos os alunos, o pedagogo estará sendo indiferente às diferenças. Perrenoud (2000) deixa claras as consequências a partir do momento em que o pedagogo: a) Evidencia o êxito daqueles que dispõem de maiores condições e acesso a estímulos culturais, dos códigos, do nível de desenvolvimento, das atitudes, dos interesses e apoios que permitem um aprendizado mais ágil que refletem nas notas das provas. b) Provoca o fracasso nos que não dispõem das mesmas condições, convencendo os de que são incapazes de aprender, fazendo-os acreditar que o fracasso é sinal de insuficiência pessoal mais do que da inadequação da escola. 5 UNIDADE 1 | A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES: TRABALHANDO OS CONCEITOS 6 Acadêmico(a)! Você já presenciou ou vivenciou estas situações enquanto frequentava a escola regular? Saiba que a forma como o sucesso e o fracasso escolar é exposta pelos professores, influenciam diretamente na construção da personalidade do estudante, principalmente no que tange à sua autoestima. Procure refletir sobre sua postura em relação a esta problemática enquanto futuro educador
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A educação:
A educação nos provoca a pensarmos nos sentidos relacionados aos conteúdos escolares e, à consciência do trabalhar objetivando favorecer a transferência de conhecimentos no intuito de desenvolver competências. Este posicionamento nos direciona a outra forma de atuarmos, ou seja, buscar e transferir os significados do que queremos ensinar. Podemos arriscar dizer, que uma parcela dos alunos em fracasso escolar resiste às aprendizagens escolares, por não verem sentido nas informações que o educador fornece. Perrenoud (2000, p. 55) reforça esta questão ao comentar que O melhor a ser dito é que não se deve esperar dominar um saber para perguntar-se o que se poderia fazer com ele! Se uma parte dos jovens adultos oriundos da escolaridade obrigatória lê com muita dificuldade, se alguns correm o risco de tornarem-se analfabetos funcionais, não é apenas por não transferir um savoir-faire adquirido, é simplesmente por não tê-lo realmente construído durante sua escolaridade.
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Educador comprometido:
Um educador comprometido com o processo de aprendizagem, fará o possível para que este educando possa avançar na aprendizagem, buscando métodos alternativos como: aulas extras, encaminhamento a outros profissionais, formulação de uma metodologia mais lúdica e realista etc., evitando movimentar se de forma desnecessária na busca de culpados pela condição do aluno. É neste momento que Perrenoud (2000) traz a importância do conceito de transferência ao caracterizá-la como a capacidade de um sujeito de reinvestir suas aquisições cognitivas, ao se fazerem necessárias mediante outras situações (que fogem do contexto escolar), considerando que sem o mínimo de transferência, toda aprendizagem seria, portanto, totalmente inútil, visto que corresponderia a uma situação passada e não reprodutível em outra ocasião
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Educação não formal:
Sendo a educação não formal um dos campos de atuação do pedagogo, torna-se interessante conhecer os momentos mais importantes da construção desta modalidade educacional. Gohn (2011) coloca que até a década de 80, a educação não formal era um campo pouco valorizado no Brasil, tanto nas políticas públicas quanto entre os educadores, pois todas as atenções estavam voltadas à educação formal. Mesmo que de maneira discreta, alguns estudiosos da época, acreditavam que se tratava de uma extensão das atividades escolares e enfatizavam esta ideia. Nesta época, a visão mais otimista lançada à educação não formal, estava relacionada à educação de jovens e adultos, que além de ter um projeto voltado à alfabetização, objetivava integrá-los ao contexto urbano-industrial. Gohn (2011, p. 100) enfatiza que: Genericamente, a educação não formal era vista como o conjunto de processos delineados para alcançar a participação de indivíduos e de grupos em áreas denominadas extensão rural, animação comunitária, treinamento vocacional técnico, educação básica, planejamento familiar etc. Os conteúdos a serem adquiridos na aprendizagem via educação não formal, incluíam: atitudes positivas em relação à cooperação na família, trabalho, comunidade, colaboração para o crescimento nacional, progresso etc.; a alfabetização funcional; o conhecimento de habilidades funcionais para o planejamento familiar, sustentação econômica e participação cívica, além de uma visão científica para compreensão elementar de determinadas áreas específicas
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Destaques:
Em 1990, esta modalidade passou a destacar-se devido a mudanças significativas na economia, na sociedade e no mundo do trabalho, quando houve uma valorização das questões referentes à aprendizagem em grupos e aos valores culturais que regiam as comunidades naquela época, considerando que as crenças e valores sociais eram determinantes na conduta dos indivíduos. Diante disso, outra forma de pensar a educação não formal estava surgindo, ou seja, era necessário investir em uma nova cultura organizacional que apostasse na aprendizagem de habilidades extraescolares. Gohn (2011) coloca que a instauração desta nova visão foi muito além de configurar um novo campo para esta modalidade educacional. Houve organizações importantes posicionando-se em defesa de investimentos nesta área, sendo estas: agências internacionais como a ONU (Organização das Nações Unidas) e a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura)
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Educação não é apenas na Escola
Em 1990, foi realizada na Tailândia, uma conferência em que dois documentos de considerável expressão foram elaborados, sendo denominados “Declaração mundial sobre educação para todos” e “Plano de ação para satisfazer necessidades básicas da aprendizagem”; particularidades relacionadas à América Latina juntamente com experiências de ONGs (Organizações não Governamentais) em programas de educação na região, elencaram novas possibilidades de trabalho destinadas a esta área. Assim, Gohn (2011, p. 101-102) considera que: A partir da definição de necessidades básicas de aprendizagem, vistas como “ferramentas essenciais para a aprendizagem” e de seus novos “conteúdos básicos”, abrangendo, além dos conteúdos teóricos e práticos, valores e atitudes para viver e sobreviver, e a desenvolver a capacidade humana, os documentos da conferência ampliam o campo da educação para outras dimensões além da escola. [...] Os documentos prosseguem preconizando a necessidade de mudanças, numa visão ampliada da educação, inovando os canais existentes, fazendo-se alianças e utilizando-se recursos de forma a universalizar o acesso à educação e fomentar a equidade.
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Organizações não governamentais:
As ONGs ocupam um lugar de grande destaque no cenário educacional não formal, devido a trabalhos desenvolvidos no âmbito educativo comunitário e intrafamiliar, na área de educação fundamental junto a comunidades indígenas e rurais, bem como em programas de educação para o trabalho voltado a entidades que promovam programas sobre tecnologias apropriadas, autogestão, agricultura sustentável e preservação do meio ambiente. Gohn (2011) destaca que as ONGs são agências que possuem know-how em metodologias, estratégias e programas de ação, tendo se firmado ao longo das últimas décadas como incentivadoras do trabalho voluntário, bem como destacam-se no resgate do conhecimento, crenças e costumes das culturas locais, adotando uma postura de valorização e não de desprezo
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Desemprego no Brasil:
Gohn (2011) coloca que ainda na década de 90, o Brasil sofreu com um balanço na economia, provocando uma onda de desemprego motivada por políticas globalizantes, com características excludentes que desestabilizaram o mercado de trabalho, criando uma situação de precariedade do trabalhador em relação a um sistema de direitos. Os trabalhadores perderam seu status, segurança e, às vezes, a própria identidade, com o findar do sistema salarial. Esta situação trouxe à tona o novo modelo desenhado pela ONU em que enfatizava-se o poder do conhecimento e não mais da economia, ou seja, passava-se a exigir das pessoas o domínio de habilidades consideradas básicas, como por exemplo, ter fluência em mais de um idioma, bem como das questões relacionadas à gestão, sejam na carreira profissional, nos conflitos, ou no trabalho em equipe etc.; visando ao planejamento de todos, na vida pessoal e profissional. Além disso, passa-se a exigir do trabalhador um perfil criativo e compreensivo dos processos, além de uma postura flexível às novas ideias, com capacidades que visem ao raciocínio rápido na tomada de decisões e responsabilidade com suas atividades e com as outras pessoas, nos campos relacionados à sociedade e ao meio ambiente.
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Capítulos
- O papel do Pedagogo fora do ambiente escolar
- Continuação:
- Explicações:
- Explicando:
- A educação:
- Educador comprometido:
- Educação não formal:
- Destaques:
- Educação não é apenas na Escola
- Organizações não governamentais:
- Desemprego no Brasil:
- Explicações:
- Associação:
- Explicações:
- Atividades:
- Continuando:
- Proposta:
- Linguagem formal e informal