Curso Online de Pedagogia Libertária e Pedagogia Crítica

Curso Online de Pedagogia Libertária e Pedagogia Crítica

O objetivo deste curso é apresentar a Pedagogia libertária e a Pedagogia Crítica, explorando as interfaces entre ambas. Inicialmente, exp...

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O objetivo deste curso é apresentar a Pedagogia libertária e a Pedagogia Crítica, explorando as interfaces entre ambas. Inicialmente, expomos, de maneira sintética, a Pedagogia Libertária: suas origens, fundamentos e princípios. Então, analisamos, a partir dos seus principais representantes, a Pedagogia Crítica. Por fim, abordamos as possíveis confluências entre estas tendências pedagógicas.

VAGNER FERREIRA SILVA É FORMADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS PELA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL(ULBRA)E PÓS GRADUADO(ESPECIALIZAÇÃO) EM SEGURANÇA PUBLICA E INTELIGENCIA ESTRATÉGICA E CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NO USO INDEVIDO DE DROGAS E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS E CURSO DE EXTENSÃO DE DIREITOS HUMANOS.



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  • Pedagogia Libertária e Pedagogia Crítica

    Pedagogia Libertária e Pedagogia Crítica

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  • A Pedagogia Libertária

    A Pedagogia Libertária

    Palavras-chaves: Educação, Pedagogia Crítica, Pedagogia Libertária

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    A educação ocupa um lugar estratégico no pensamento e prática anarquistas enquanto fundamento inerente ao processo de transformação da ordem capitalista e a fundação de uma nova ordem social. A preocupação em formar homens livres e conscientes, capazes de revolucionar a sociedade, é constante na obra dos maiores pensadores anarquistas.

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    Há, na tradição libertária, uma vinculação explícita entre educação e luta política. A educação é um objetivo em si para combater a ignorância e a miséria, e, simultaneamente, instrumento de atuação política e social contra os privilégios, as injustiças e todas as formas de opressão e exploração.

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    A educação é concebida como parte do processo revolucionário, isto é, os anarquistas não imaginam que apenas através do ato educativo a Revolução tornar-se-á realidade, mas vêem a educação como fundamental. Trata-se, na concepção libertária, de romper o círculo vicioso entre a miséria, a ignorância e o preconceito, e, de formar seres humanos autônomos, críticos, solidários e amantes da liberdade. Os libertários questionam todas as relações de opressão, expressão das relações de dominação que envolvem todas as esferas sociais: família, escola, trabalho, religião etc.

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    O pensamento pedagógico libertário é crítico às relações de poder presentes no processo educativo e às estruturas que proporcionam as condições para que estas relações se reproduzam. Um dos seus princípios centrais é a rejeição de toda e qualquer forma de autoritarismo. Neste aspecto, a pedagogia libertária oscila entre a não-diretividade e a aceitação de processos educacionais diretivos, isto é, em que se manifeste formas de autoridade não-autoritárias.

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    De qualquer maneira, o questionamento do autoritarismo constitui o âmago da Pedagogia Libertária. Isto significa recusar quaisquer procedimentos que induzam à obediência cega às autoridades e expresse relações opressivas. Na perspectiva bakuninista, trata-se de ensinar a liberdade, o que pressupõe, em determinadas fases do processo educativo, a presença da autoridade. É ela que educa para a liberdade.

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    O antiautoritarismo não é patrimônio exclusivo da pedagogia inspirada na práxis anarquista. Neste sentido, é preciso considerar outras correntes pedagógicas que centram-se no interesse e experiência do educando.Destacamos, por suas similitudes, a pedagogia libertadora de Paulo Freire e outros educadores críticos que advogam uma pedagogia engajada, radical e crítica em relação aos processos educacionais fundados em bases opressoras e autoritárias.

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    A Pedagogia Libertária é legatária de um projeto de sociedade fundada na autogestão presente na Associação Internacional dos Trabalhadores (a I Internacional fundada em 1864). A autogestão tanto pode ser assimilada numa perspectiva não-diretiva quando diretiva. Segundo GALLO (1996):
    “O que diferencia as duas perspectivas de aplicação da autogestão pedagógica no contexto libertário é que enquanto a primeira toma a autogestão como um meio, a segunda a toma por um fim; em outras palavras, na “tendência não-diretiva” a autogestão é tomada como metodologia de ensino, enquanto que na “tendência mainstream’ [diretiva] ela é assumida como o objetivo da ação pedagógica. Ou, ainda: educa-se pela liberdade ou para a liberdade”.

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    Os princípios de autogestão e educação integral nortearam várias experiências pedagógicas libertárias: Paul Robin e a organização e direção do orfanato de Cempuis; Sébastien Faure e La ruche (A colméia); a Escola Moderna Racionalista de Francisco Ferrer, que influenciou os anarquistas brasileiros nas primeiras décadas do século XX; a escola de Yasnaia Poliana, dirigida pelo russo Leon Tolstoi; as práticas libertárias na Espanha, dirigidas pela Confederação Nacional do Trabalho (CNT), etc.

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    Os primeiros representantes desta pedagogia no Brasil foram os trabalhadores imigrantes — italianos, espanhóis, portugueses, etc. — que, em fins do século XIX, chegavam para trabalhar nas lavouras de café, em substituição à mão-de-obra escrava. Posteriormente, estes imigrantes constituíram uma parcela importante do nascente proletariado urbano brasileiro.


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