Curso Online de FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO: RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E ADAPTAÇÕES AO TREINAMENTO FÍSICO

Autor: Fabrício cavalcante

RESUMO

ESTE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR AS RESPOSTAS FISIOLÓGICAS AGUDAS E AS ADAPTAÇÕES CRÔNICAS DO ORGANISMO HUMANO AO EXERCÍCIO FÍSICO. COM BASE EM REVISÃO BIBLIOGRÁFICA QUALITATIVA, FORAM INVESTIGADOS OS EFEITOS DO EXERCÍCIO SOBRE OS SISTEMAS CARDIOVASCULAR, RESPIRATÓRIO, NEUROMUSCULAR, ENDÓCRINO E METABÓLICO. OS RESULTADOS APONTAM QUE A PRÁTICA REGULAR DE ATIVIDADE FÍSICA PROMOVE SIGNIFICATIVAS ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS, CONTRIBUINDO PARA A MELHORIA DA SAÚDE, DA QUALIDADE DE VIDA E DO DESEMPENHO ESPORTIVO. A FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO MOSTRA-SE, PORTANTO, ESSENCIAL PARA A PRESCRIÇÃO SEGURA E EFICIENTE DE PROGRAMAS DE TREINAMENTO FÍSICO INDIVIDUALIZADOS.

PALAVRAS-CHAVE: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO; ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS; SAÚDE; DESEMPENHO FÍSICO; SISTEMAS ORGÂNICOS.

INTRODUÇÃO FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

A FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO É UMA ÁREA DA CIÊNCIA QUE ESTUDA AS RESPOSTAS AGUDAS E AS ADAPTAÇÕES CRÔNICAS DO ORGANISMO FRENTE À PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS. COMPREENDER OS MECANISMOS FISIOLÓGICOS ENVOLVIDOS NO EXERCÍCIO É ESSENCIAL PARA PROMOVER O DESEMPENHO ATLÉTICO, PREVENIR LESÕES, MELHORAR A REABILITAÇÃO E CONTRIBUIR PARA A SAÚDE GERAL DA POPULAÇÃO. ESSA CIÊNCIA INTEGRA CONHECIMENTOS DA BIOLOGIA, BIOQUÍMICA, ANATOMIA, NEUROFISIOLOGIA E BIOMECÂNICA, SENDO UM CAMPO FUNDAMENTAL PARA OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO FÍSICA, FISIOTERAPIA, NUTRIÇÃO ESPORTIVA E MEDICINA ESPORTIVA.

DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO, DIVERSOS SISTEMAS DO CORPO HUMANO COMO O CARDIOVASCULAR, O RESPIRATÓRIO, O ENDÓCRINO E O NEUROMUSCULAR INTERAGEM PARA ATENDER À DEMANDA ENERGÉTICA AUMENTADA. POR EXEMPLO, O AUMENTO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA E DO DÉBITO CARDÍACO É UMA RESPOSTA ADAPTATIVA IMEDIATA AO EXERCÍCIO AERÓBICO, ENQUANTO A LIBERAÇÃO DE HORMÔNIOS COMO ADRENALINA, CORTISOL E TESTOSTERONA INFLUENCIA O DESEMPENHO E A RECUPERAÇÃO. JÁ OS SISTEMAS ENERGÉTICO E MUSCULAR SOFREM ADAPTAÇÕES SIGNIFICATIVAS FRENTE AO TREINAMENTO CONTÍNUO, PROMOVENDO MAIOR EFICIÊNCIA METABÓLICA E FUNCIONAL (WILMORE ET AL., 2015).
Segundo Wilmore et al. (2015), o treinamento resistido promove hipertrofia das fibras musculares do tipo II, aumentando a força e a potência muscular.

ALÉM DISSO, O ENTENDIMENTO DA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO É CRUCIAL PARA A PRESCRIÇÃO DE ATIVIDADES FÍSICAS INDIVIDUALIZADAS, CONSIDERANDO FATORES COMO IDADE, SEXO, CONDIÇÃO FÍSICA, PATOLOGIAS ASSOCIADAS E OBJETIVOS DO PRATICANTE. ESTUDOS APONTAM QUE A PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS FÍSICOS PROMOVE ADAPTAÇÕES BENÉFICAS, COMO MELHORA DA CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA, AUMENTO DA SENSIBILIDADE À INSULINA, CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL, FORTALECIMENTO MUSCULAR E MELHORIA DA SAÚDE MENTAL (POWERS & HOWLEY, 2021).

“A prática regular de exercícios físicos induz adaptações morfofuncionais que otimizam a capacidade de trabalho do organismo e reduzem o risco de doenças crônicas.”

COM O AUMENTO DA PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS COMO OBESIDADE, DIABETES TIPO 2 E DOENÇAS CARDIOVASCULARES, A FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO TORNA-SE UMA FERRAMENTA INDISPENSÁVEL NA PROMOÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA. O EXERCÍCIO PRESCRITO COM BASE EM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS PROPORCIONA RESULTADOS SUPERIORES EM TERMOS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO DESSAS DOENÇAS, COMPARADO À ABORDAGEM FARMACOLÓGICA ISOLADA (BOOTH ET AL., 2012).
Booth, Roberts e Laye (2012) afirmam que a falta de exercício está na raiz de múltiplas doenças modernas e que a fisiologia do exercício deve ser usada como ferramenta preventiva e terapêutica.

PORTANTO, O CONHECIMENTO APROFUNDADO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO PERMITE INTERVENÇÕES MAIS EFICAZES TANTO EM CONTEXTOS DE ALTO RENDIMENTO ESPORTIVO QUANTO EM PROGRAMAS DE SAÚDE COLETIVA. SEU ESTUDO CONTÍNUO E MULTIDISCIPLINAR CONTRIBUI PARA O AVANÇO DAS CIÊNCIAS DO MOVIMENTO HUMANO, PERMITINDO COMPREENDER COMO O CORPO RESPONDE, ADAPTA-SE E SE TRANSFORMA ATRAVÉS DO MOVIMENTO.

JUSTIFICATIVA

A FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO É UMA DISCIPLINA FUNDAMENTAL PARA A COMPREENSÃO DAS RESPOSTAS AGUDAS E ADAPTAÇÕES CRÔNICAS DO CORPO HUMANO FRENTE À PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA. SUA RELEVÂNCIA CRESCE À MEDIDA QUE A SOCIEDADE ENFRENTA UMA CRESCENTE PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT), COMO HIPERTENSÃO, DIABETES TIPO 2, OBESIDADE E DISLIPIDEMIAS, QUE ESTÃO INTIMAMENTE RELACIONADAS AO SEDENTARISMO E À BAIXA APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (BOOTH ET AL., 2012; WHO, 2020). NESSE CONTEXTO, O CONHECIMENTO FISIOLÓGICO APLICADO AO EXERCÍCIO PERMITE A PRESCRIÇÃO DE TREINAMENTOS SEGUROS E EFICAZES, COM POTENCIAL TERAPÊUTICO, PREVENTIVO E DE MELHORIA DO DESEMPENHO ESPORTIVO.

ALÉM DO ASPECTO CLÍNICO, A FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO SE MOSTRA ESSENCIAL NO ÂMBITO DO RENDIMENTO ESPORTIVO, POIS PERMITE A OTIMIZAÇÃO DO DESEMPENHO FÍSICO POR MEIO DA COMPREENSÃO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS, ADAPTAÇÕES NEUROMUSCULARES, CARDIORRESPIRATÓRIAS E HORMONAIS ENVOLVIDAS NO TREINAMENTO. ESSA ABORDAGEM CIENTÍFICA FAVORECE TANTO O DESENVOLVIMENTO ATLÉTICO QUANTO A PREVENÇÃO DE LESÕES, PROMOVENDO UMA ATUAÇÃO MAIS PRECISA DE TREINADORES, EDUCADORES FÍSICOS, FISIOLOGISTAS, NUTRICIONISTAS E MÉDICOS DO ESPORTE (POWERS & HOWLEY, 2021).

DO PONTO DE VISTA EDUCACIONAL, A INCLUSÃO DA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO NO CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO FÍSICA E ÁREAS CORRELATAS REPRESENTA UM AVANÇO NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL, POSSIBILITANDO INTERVENÇÕES MAIS EFICAZES E INDIVIDUALIZADAS, BASEADAS EM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS. COM A CRESCENTE VALORIZAÇÃO DE ABORDAGENS INTEGRATIVAS EM SAÚDE E BEM-ESTAR, TORNA-SE IMPERATIVO APROFUNDAR O ESTUDO DESTA DISCIPLINA PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS RELACIONADOS À SAÚDE PÚBLICA E AO ESPORTE DE ALTO RENDIMENTO.