Curso Online de FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA

Uma avaliação do sistema respiratório e de outros sistemas permite ao profissional fisioterapêutico um programa de tratamento eficaz.

Os dados da avaliação inicial devem ser comparados com dados obtidos em reavaliações posteriores.

As reavaliações permitem ajustes no plano de tratamento de acordo com a verificação de progresso ou deterioração do estado do paciente.

Os elementos básicos da avaliação fisioterapêutica são: anamnese, exame físico geral, e exame físico específico.

O conceito básico de fisioterapia respiratória aplicado aos pacientes pediátricos assemelha-se ao de paciente adultos, desde os objetivos terapêuticos até os princípios mecânicos da desobstrução brônquica.

Prevenir e reduzir as consequências mecânicas da obstrução por secreções, como hiperinsuflação, atelectasias, distribuição inadequada da ventilação;

Alterar na relação ventilação-perfusão e diminuir o trabalho respiratório.

Os pacientes pediátricos apresentam particularidades e diferenças fisiológicas e anatômicas especificas da idade, as quase continuamente se alteram com crescimento e o desenvolvimento das estruturas respiratórias.

Para iniciar uma avaliação adequada é preciso revisar o prontuário e buscar exames existentes para obter informações sobre o diagnóstico, histórico da doença, curso clinico da doença atual, sinais e sintomas e eventuais tratamentos antes realizados.

Obter informações adicionais com os pais e/ou cuidadores, como socioambientais, antecedentes pessoais e familiares.

Inspeção
Palpação
Percussão
Frêmito toracovocal
Ausculta pulmonar

Deve fazer a visualização de todo o ambiente, sinais vitais, modo de ventilação (espontâneo ou suporte de oxigênio), estado de consciência, postura, padrão respiratório, assimetria de tórax e expansibilidade da caixa torácica.

Os RNs e os lactentes apresentam superfície corporal proporcionalmente maior do que as crianças maiores e os adultos, sendo mais vulneráveis às mudanças extremas de temperatura.
RNPTs podem sofrer perdas de calor mais acentuadas do que RNs a termo, em virtude da sua ampla superfície corpórea, da camada epidérmica fina e gordurosa e do fluxo sanguíneo periférico aumentado, o que contribui para a dificuldade de manutenção da temperatura.

Os valores de temperatura do corpo, frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e frequência respiratória (FR) são sinais que precisam ser constantemente monitorados, principalmente em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica Neonatal.

A aferição da temperatura é extremamente importante, classificando-se a criança em: