Curso Online de MANOBRAS FISIOTERAPÊUTICAS EM PEDIATRIA

A classificação das manobras fisioterapêuticas mais aceita, divide os recursos em:
manobras respiratórias convencionais (técnicas percussivas e vibratórias) e;
manobras respiratórias não convencionais (técnicas que atuam através do aumento passivo do fluxo expiratório).

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Compreendem ondas de energia mecânica aplicadas sobre a caixa torácica do paciente, em especial sobre o local mais afetado.
Classificam nessa modalidade: a tapotagem, a punho percussão, a percussão cubital e a digito percussão.
A mais conhecida é a tapotagem, sendo realizada com uma ou duas mãos em concha, com os dedos cerrados e o polegar em adução.
No caso de crianças menores, pode-se realizar a percussão com três dedos, com o dedo médio levemente flexionado.
De acordo com a literatura, a percussão deve ser realizada de 10 a 20 minutos.
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em pacientes que apresentem ausculta com sibilos expiratórios (evidenciando broncoespasmo);
edema agudo de pulmão;
Dispneia;
pós-operatório imediato;
hipertensão intracraniana;
fratura de costelas;
prematuridade extrema;
Apneia;
Plaquetopenia;
osteopenia da prematuridade;
crise asmática, enfisema subcutâneo, hemoptise, pneumotórax, cardiopatias graves, recém-nascidos (RNs) logo após extubação.
É recomendado que não seja realizada diretamente sobre a pele do paciente

A realização e eficácia da tapotagem em RNs é questionada na literatura por muitos autores.
Segundo a I Recomendação brasileira de fisioterapia respiratória em unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal, a PTM pode elevar a pressão intratorácica e a hipoxemia, sendo esta última pouco relevante não relevante quando empregada em períodos inferiores a 30 segundos.

A PTM realizada de forma rotineira com tempo de realização de 1 a 2 minutos em RNs (28 a 37 semanas de idade gestacional) logo após a extubação pode gerar colapso de pequenas vias aéreas.
Em alguns serviços hospitalares, as manobras fisioterapêuticas são realizadas após as primeiras 72 horas de vida em recém-nascido prematuro (RNPT) de muito baixo peso (menor que 1.500g), devido ao risco de hemorragias intracranianas.

Compreende a realização de movimentos oscilatórios realizados de forma manual por meio de contração isométrica dos músculos agonistas e antagonistas do antebraço, trabalhando em conjunto com a palma da mão.
Tais movimentos são realizados de forma perpendicular sobre o tórax, com objetivo de alterar a reologia do muco, podendo ser associadas à realização de compressão torácica (sendo conhecida como vibrocompressão), devendo ser realizada preferencialmente ao final da expiração.

em pacientes com osteoporose, fraturas e processo doloroso;
e está contraindicada em pacientes que demonstrem piora ou aumento do desconforto respiratório durante a realização da manobra;
em pacientes com pneumotórax não drenado e/ou hemorragia pulmonar;
ensifisema intersticial intenso.
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A realização da manobra em RN pode gerar:
queda de oxigenação arterial;
elevação da pressão arterial sistólica;
frequência cardíaca (FC);
e frequência respiratória (FR).

Mas, quando realizadas com critério, não comprometem a estabilidade clínica dos pacientes, e não afeta parâmetros fisiológicos.

Compreende a utilização da ação da gravidade sobre as secreções pulmonares dos segmentos ou lobos por meio da verticalização do brônquio segmentar ou lobo que o ventila.
A drenagem postural consiste na tentativa de mobilizar e deslocar secreções, acelerar a velocidade do muco, elevando sua eliminação por meio de posicionamentos que permitam à gravidade exercer sua influência sobre áreas acometidas dos pulmões.
O consenso de Lyon, estabeleceu sugestões de posições, sendo três mantidas por 15 minutos cada uma. Exceto a postura em decubito ventral, de forma preventiva, é necessária uma hora por dia.
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