
Curso Online de Capacitação em Políticas Públicas para a Juventude
Capacitar profissionais e agentes sociais para planejar, executar e avaliar políticas públicas voltadas à juventude, promovendo inclusão,...
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Capacitação em Políticas Públicas para a Juventude
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Capacitação em Políticas Públicas para a Juventude -
Capacitar profissionais e agentes sociais para planejar, executar e avaliar políticas públicas voltadas à juventude, promovendo inclusão, protagonismo e desenvolvimento integral de jovens em contextos urbanos e rurais.
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INTRODUÇÃO ÀS POLÍTICAS PÚBLICOAS PARA A JUVENTUDE
Falar sobre políticas públicas para a juventude é falar sobre o presente e o futuro de uma nação. A juventude, além de representar uma fase biológica de transição, é também uma construção social e política, marcada por desafios, sonhos, vulnerabilidades e potência criadora. Ao longo da história, o jovem foi visto de diversas formas: como força de trabalho, como ameaça à ordem, como esperança de renovação ou como sujeito em formação. Só mais recentemente passou a ser reconhecido como sujeito de direitos, com voz e papel ativo na construção de políticas que o afetam diretamente.
Este módulo busca introduzir o aluno ao universo das políticas públicas de juventude, mostrando como elas se estruturam, quais são seus fundamentos legais e quais os desafios contemporâneos enfrentados pelos gestores e pela própria juventude. -
Não existe uma única juventude, mas múltiplas juventudes. O jovem da periferia urbana não vivencia a mesma realidade que o jovem rural; o estudante universitário tem desafios diferentes do jovem que trabalha desde cedo para sustentar a família.Essa diversidade exige uma abordagem política que reconheça as diferenças e crie oportunidades equitativas.
A juventude é uma fase marcada pela busca de identidade, autonomia e pertencimento. É também o momento em que se intensifica o contato com o mundo do trabalho, a política, a sexualidade, a cultura e a participação social. Por isso, o Estado precisa oferecer políticas que acompanhem essa complexidade, garantindo o acesso a direitos fundamentais educação, saúde, cultura, lazer, trabalho e participação. -
Durante muito tempo, a juventude foi tratada apenas de forma assistencialista, por meio de programas pontuais e desarticulados. Foi somente a partir da redemocratização do Brasil, nos anos 1980, que começou a se consolidar a ideia de políticas públicas estruturadas voltadas especificamente para os jovens.
Nos anos 2000, o país deu passos significativos nesse campo, com a criação de instâncias como:
Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) responsável por coordenar e articular as ações voltadas à juventude no âmbito federal.
Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) espaço de participação social composto por representantes do governo e da sociedade civil.
Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem) iniciativa que buscou integrar educação, qualificação profissional e cidadania.
Essas medidas culminaram na aprovação do Estatuto da Juventude (Lei nº 12.852/2013), um marco legal que reconhece os jovens como sujeitos de direitos e define os princípios e diretrizes das políticas públicas voltadas a esse público. -
O Estatuto da Juventude é a base legal das políticas públicas para pessoas de 15 a 29 anos, estabelecendo 11 direitos fundamentais, entre eles:
Direito à cidadania, à participação social e política.
Direito à educação de qualidade.
Direito ao trabalho digno e à renda.
Direito à diversidade e à igualdade.
Direito à saúde integral, com foco na saúde mental e sexual.
Direito à cultura, à comunicação e à liberdade de expressão.
Direito ao desporto e ao lazer.
Direito à sustentabilidade e ao meio ambiente equilibrado.
Direito à segurança pública e ao acesso à justiça.
Direito à mobilidade e ao território.
Direito à profissionalização e à inovação.
Esses direitos representam não apenas uma agenda legal, mas um projeto de país que reconhece a juventude como potência transformadora. O desafio está em transformar esses direitos escritos em políticas concretas, com orçamento, metas e indicadores de impacto. -
A juventude não deve ser vista apenas como beneficiária de políticas, mas como protagonista da mudança social.Os jovens estão na linha de frente das transformações culturais, tecnológicas e ambientais. Movimentos de inovação, economia criativa, ativismo climático, empreendedorismo social e participação digital têm, majoritariamente, rostos jovens.
Nas últimas décadas, vimos crescer a presença dos jovens em:
Movimentos estudantis e ambientais.
Coletivos culturais e artísticos nas periferias.
Iniciativas de inovação social e startups de impacto.
Mobilizações digitais por causas sociais e políticas.
Essa energia precisa ser canalizada para processos de construção coletiva, e não reprimida por falta de espaços institucionais de participação.Por isso, o fortalecimento de conselhos, fóruns, conferências e redes juvenis é essencial para garantir que as políticas públicas não sejam feitas para os jovens, mas com os jovens. -
As políticas públicas são instrumentos de mediação entre a sociedade e o Estado. Elas buscam garantir igualdade de oportunidades e reduzir desigualdades históricas.No caso da juventude, isso significa criar condições para que os jovens possam desenvolver seu potencial, superar barreiras socioeconômicas e contribuir para o desenvolvimento do país.
Boas políticas de juventude não se resumem a programas isolados; elas precisam ser:
Intersetoriais, envolvendo diversas áreas como educação, saúde, cultura, esporte, trabalho e segurança.
Territorializadas, reconhecendo as especificidades locais e regionais.
Participativas, com envolvimento direto da juventude nas decisões.
Sustentáveis, com financiamento estável e avaliação constante de resultados.
Quando uma política de juventude é bem estruturada, ela gera efeitos em cadeia: reduz evasão escolar, melhora a empregabilidade, amplia a participação social e fortalece o sentimento de pertencimento. Em outras palavras, investir em juventude é investir no futuro coletivo. -
Apesar dos avanços, muitos desafios persistem:
A fragmentação institucional, que dificulta a articulação entre diferentes secretarias e níveis de governo.
A falta de dados atualizados sobre a juventude brasileira, o que compromete o diagnóstico e o planejamento.
A insegurança financeira dos programas, que dependem de orçamentos variáveis e editais temporários.
A sub-representação política, que ainda limita o poder de voz dos jovens em instâncias decisórias.
O impacto das novas tecnologias na vida mental e social dos jovens, com temas como ansiedade digital, fake news e desinformação.
Esses desafios exigem inovação e coragem institucional. Políticas públicas eficazes precisam dialogar com a linguagem e a cultura da juventude, aproveitando o potencial das redes sociais, das mídias digitais e das novas economias criativas. -
O jovem de hoje não quer apenas ser ouvido, mas quer co-criar soluções.Ele quer espaço para empreender, inovar, aprender de forma livre e contribuir para causas que façam sentido. O papel do Estado e das instituições é criar pontes entre essa energia criativa e as estruturas políticas e econômicas existentes.
Isso significa repensar os modelos de ensino, de trabalho e de participação social.Significa também reconhecer que a juventude não é apenas uma fase da vida, mas uma força social contínua, que transforma culturas, economias e valores.
A juventude é o laboratório do futuro. É nela que se testam novas linguagens, novas formas de organização e novas visões de mundo.Por isso, as políticas públicas precisam ser vivas, flexíveis e abertas à experimentação.
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Capítulos
- Capacitação em Políticas Públicas para a Juventude
- INTRODUÇÃO ÀS POLÍTICAS PÚBLICOAS PARA A JUVENTUDE
- DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO DE POLÍTICAS DE JUVENTUDE
- ÀREAS ESTRATÉGICAS DAS POLÍTICAS
- PARTICIPAÇÃO JUVENIL E PROTAGONISMO SOCIAL
- PLANEJAMENTO E GESTÃO DE POLÍTICAS DE JUVENTUDE
- GESTÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
- FINANCIAMENTO E SUSTENTABILIDADE
- COMUNICAÇÃO, MOBILIZAÇAO E ENGAJAMENTO JUVENIL NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
- JUVENTUDE, CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
- PLANEJAMENTO E GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
- REFERÊNCIA
- AGRADECIMENTO