Curso Online de Foucault e a história da loucura

Curso Online de Foucault e a história da loucura

Em que momento a loucura passou a ser uma patologia, ou um problema social? Que mudanças fizeram com que o termo “loucura” passasse a ser...

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Em que momento a loucura passou a ser uma patologia, ou um problema social? Que mudanças fizeram com que o termo “loucura” passasse a ser entendido como “alienação mental”, depois como “doença mental”, até chegarmos ao entendimento atual de "sofrimento psíquico"?

Segundo Foucault, a concepção de loucura se transformou no decorrer do tempo, tendo forte influência de crenças, costumes, rituais, da religião e do regime político de cada época.

Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia. Pesquisador na área de humanas. Graduado em Psicologia, licenciado em Filosofia e Pedagogia, pós-graduado em Ensino de Filosofia e especializado em Psicoterapia Fenomenológico-Existencial, possui formação em Educação Participativa e Arteterapia. Possui interesse em diversas áreas, tais como a psicologia, a filosofia, as artes e a pedagogia. Busca somar conhecimentos e experiências de modo a compreender cada ser humano de maneira aprofundada, reconhecendo suas particularidades e seus distintos modos de ser e de se pronunciar.



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  • Foucault e a história da loucura

    Por Bruno Carrasco,
    psicoterapeuta existencial
    e professor.

  • Questões iniciais...

    O que é loucura? Qual a diferença entre a normalidade e a loucura?
    A loucura seria o oposto de normalidade, de sanidade, de razão ou de adaptação ao meio?
    Seria a loucura uma condição biológica, social, cultural, psicológica ou histórica?

  • Nesta apresentação faremos um breve percurso sobre a história da loucura e as transformações no entendimento sobre a loucura ao longo do tempo, passando por desrazão, problema social, alienação, doença mental, patologia e sofrimento psíquico. Para tanto, será utilizado com o referência os estudos do filósofo francês Michel Foucault, filósofo francês que estudou sobre a loucura, o saber, o poder e a sexualidade, relacionando com a história, a psicologia, o direito, a medicina, as artes e a filosofia.

  • Michel Foucault (1926-1984)

    Foucault estudou na Escola Normal Superior de Paris, teve como professores Jean Hyppolite e Louis Althusser. Se formou em filosofia e psicologia, foi professor no College de France por 14 anos, na Universidade da Califórnia, de Buffalo, de Uppsala, de Varsóvia e de Tunis.

  • Foucault e a filosofia

    Enquanto filósofo, ele não tinha como intuito a busca da verdade, mas fazer aparecer os elementos que estão implícitos nos saberes, analisando suas implicações e relações de poder.
    Deste modo, ele se aprofundou na história das ideias, dos conceitos e das práticas, e sobre a relação que estabelecem na construção da subjetividade. Realizando uma análise documental histórica e de campo, relacionando a filosofia com a história, o direito, a medicina, a psicologia e a antropologia.

  • “Nós não vivemos num espaço neutro, plano. Nós não vivemos, morremos ou amamos no retângulo de uma folha de papel. Nós vivemos, morremos e amamos num espaço enquadrado, recortado, matizado, com zonas claras e escuras, diferenças de níveis, degraus de escadas, cheias, corcovas, regiões duras e outras friáveis, penetráveis, porosas. Há regiões de passagem: ruas, trens, metrô; regiões de transitório: cafés, cinemas, praias, hotéis e também as regiões fechadas do repouso e do lar.” (Michel Foucault, em 'Foucault por ele mesmo')

  • O sujeito foi inventado

    Segundo Foucault, o sujeito moderno foi inventado, fruto de uma série de condições históricas onde ele está imerso, e se essas condições mudam, o sujeito também muda.
    Como sua filosofia não parte do entendimento de uma “verdade única” ou “universal”, entende que existe um processo de construção histórica dos sujeitos e dos saberes, entendendo a verdade como resultado de um processo histórico, como consequência das relações de poder e saber.

  • Método arqueológico

    O método arqueológico trata-se de escavar as condições e os modos como os saberes foram se constituindo, buscando desvelar os elementos implícitos nos saberes e práticas.
    Por meio da arqueologia, Foucault constatou que os conceitos de “loucura”, “natureza humana” e “verdade” não foram sempre os mesmos, mas se transformaram de acordo com as concepções e práticas de cada momento histórico.
    ex-isto www.ex-isto.com

  • Método genealógico

    O método genealógico consiste numa análise da constituição de conceitos, entendimentos e valores que envolvem saberes, inclusive o modo pelo qual se relacionam com as formas de exercício de poder num determinado contexto cultural e histórico.
    Buscando entender como opera a dominação em suas práticas reais e cotidianas, inclusive seus efeitos concretos entre os sujeitos, sobre seus corpos e afetos.

  • “Eu sonho com uma ciência que teria como objeto esses espaços diferentes, esses outros lugares, essas contestações míticas e reais do espaço em que vivemos. Essa ciência não estudaria as utopias, pois é preciso reservar esse nome para o que não tem lugar. Mas ela estudaria as heterotopias, espaços absolutamente outros (...) esses lugares são principalmente reservados aos indivíduos cujo comportamento é desviante em relação à média ou à norma exigida.” (Michel Foucault, em 'Foucault por ele mesmo')

  • Algumas de suas principais obras

    História da loucura (1961): análise arqueológica sobre como entendemos o conceito de loucura e de seu tratamento; Nascimento da clínica (1963): arqueologia do saber médico, de sua formação e transformação na modernidade;As palavras e as coisas (1966): arqueologia das ciências humanas e da concepção de natureza humana e subjetividade; Vigiar e punir (1976): genealogia do nascimento da prisão;História da sexualidade (1976-): cuidado de si e ética.


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  • Doença mental e psicologia
  • História da loucura e nascimento da clínica
  • Loucura na Antiguidade
  • Loucura na Grécia Antiga
  • Loucura na Roma Antiga
  • Loucura na Idade Média
  • Final do século XV
  • Nave dos loucos (Stultifera Navis)
  • Nau dos insensatos (1494)
  • Final do século XV: loucura e liberdade
  • Renascimento: loucura e saber
  • A extração da pedra da loucura
  • Idade Moderna: razão X desrazão
  • Século XVII: Loucura e exclusão
  • Hospital Geral de Paris
  • Loucura e pobreza
  • Século XVII: Internamento e trabalho forçado
  • Século XVIII: Internamento de caráter médico
  • Século XVIII: Loucura e regime moral
  • Asilo: utilidade e docilidade
  • Tratamento médico dos séculos XVII e XVIII
  • Mudanças no entendimento da loucura
  • Diferentes entendimentos sobre a loucura
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  • Mudanças no entendimento da loucu