
Curso Online de Existencialismo e Psicologia - Introdução
Conheça o existencialismo enquanto vertente filosófica e sua relação com a psicologia e a prática da psicoterapia existencial. Este curs...
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- Stephanie Patricia Da Silva Castro
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EXISTENCIALISMO
E PSICOLOGIA
Introdução ao existencialismo, aos filósofos da existência,
aos temas existenciais e a prática da psicoterapia existencialPor Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial
ex-isto www.ex-isto.com - O que é EXISTENCIALISMO?
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O que é existencialismo?
Existencialismo é um termo popular, utilizado em diversas circunstâncias. Algumas pessoas dizem “assisti um filme existencial”, ou “estou em crise exitencial, “essa música é bem existencial”, mas o que elas querem dizer com isso nem sempre corresponde ao significado de existencialismo, enquanto uma vertente filosófica.
Não é muito simples compreender o existencialismo, pois há muitos representantes dessa filosofia e cada um segue caminhos um pouco distintos. Apesar disso, há alguns elementos que são comuns a maioria deles.
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Contextualização
Durante os séculos XIX e XX, o povo europeu vivenciou muitas mudanças, experimentou sentimentos de inquietação e caos, primeiramente diante da crise da subjetividade, que foi expressa por meio do Romantismo nas artes, e posteriormente com os conflitos e as guerras mundiais.
Essas experiências geraram um sentimento de questionamento sobre o ser humano, fazendo este refletir sobre sua própria existência, sobre temas como o sentido da vida, o sofrimento emocional, as dores de existir e as angústias existenciais. E além disso, a buscarem novas respostas, pois os valores antigos já não mais imperavam, era preciso novas referências para novos tempos.
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Questionamento sobre o Cientificismo
Entre o final do século XIX e início do século XX também ocorrem diversos questionamentos e um sentimento de desconfiança para com o cientificismo.
Cientificismo é uma crença de que a ciência e a razão humana poderiam resolver todos os problemas da humanidade, e tornar a vida e a convivência entre as pessoas melhor e mais saudável. Porém, com as duas grandes guerras no início do século XX, mortes de militares e civis, por armas e bombas com alto grau de destruição, construídas por meio de pesquisas científicas, muitos filósofos e inclusive cientistas passam a desacreditar na ciência, e perceber que ela pode ser utilizada para destruir a própria humanidade. Esses questionamentos influenciam um novo olhar sob o ser humano.
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Críticas ao Racionalismo
Grande parte dos existencialistas também criticam a filosofia Racionalista, que corresponde a uma vertente de filosofia que se desenvolveu durante os séculos XVII e XVIII, que toma a razão como principal meio do ser humano conhecer as coisas e o mundo, desprezando o corpo, os sentidos e as emoções.
O racionalismo surge com influência do pensamento de Platão (século V a.C.), dividiu o entendimento do mundo em duas esferas, o mundo das ideias e o mundo dos sentidos. Em sua filosofia, Platão entende que o mundo que vivemos e percebemos (dos sentidos) é mutável, tudo se transforma, por isso não há como garantir conhecimentos seguros, por isso entendeu esse mundo como “enganoso”. Segundo ele a verdade está no mundo das ideias, que seria atingido apenas por meio da razão.
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Críticas à Metafísica
A metafísica corresponde à toda ideia, saber ou crença que esteja além da física, ou seja, além do mundo material e concreto, que podemos ver, sentir, tocar. A filosofia idealista é muitas vezes tida como metafísica, por se tratar especialmente de ideias ao invés de coisas concretas, contrário à filosofia materialista.
Muitos dos autores existencialistas criticam e contrariam as concepções metafísicas, voltando suas reflexões para as coisas concretas do mundo, que podemos ver, perceber e sentir. Para a filosofia existencialista, o significado da existência humana não está em abstrações ou racionalizações metafísicas, mas na própria existência concreta.
ex-isto www.ex-isto.com - “A primeira coisa que a filosofia existencial faz é recusar-se a reduzir o ser humano e sua personalidade a uma entidade qualquer. Não se pode reduzir o homem a ser um animal racional, mas tampouco a ser um animal social, ou a um ente psíquico, ou biológico. O homem não é, pois, nenhuma substância, suscetível de ser determinada objetivamente, seu ser é um constituir-se a si próprio.” (MORA, José. Dicionário de Filosofia, tomo II, São Paulo: Loyola, 2005)
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Expressão literária e filosófica
Todas essas condições históricas, concretas e subjetivas fizeram germinar uma nova vertente de expressão literária e filosófica, o existencialismo.
Podemos perceber a angústia existencial expressa em quadros expressionistas, como “O Grito”, do artista norueguês Edvard Munch (1863-1944), que mostra uma pessoa diante de um momento de angústia e desespero existencial, destacando a intensidade dos sentimentos.
Expressionismo foi um movimento artístico iniciado no final do século XIX, que não buscava representar nas obras uma cópia objetiva da natureza, mas destacar o humano e as emoções humanas tal como são sentidas.
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Existencialismo na Literatura
O existencialismo tem início na literatura europeia e russa do final do século XIX, se estendendo para o século XX. Tem como característica a exploração da existência subjetiva, das emoções e das singularidades, tratando de temas como a liberdade, as escolhas, as dores e as angústias de existir.
Alguns autores:
Fiódor Dostoiévski (1821-1881), Liev Tolstoi (1828-1910)
Oscar Wilde (1854-1900), Hermann Hesse (1877-1962)
Franz Kafka (1883-1924), Fernando Pessoa (1888-1935)
Albert Camus (1913-1960), Clarice Lispector (1920-1977)
Charles Bukowski (1920-1994), Jack Kerouac (1922-1969)
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Existencialismo na Filosofia
É uma vertente de filosofia contemporânea, que reconhece e valoriza as diferenças individuais e a liberdade de ser, propondo um modo peculiar de compreender a existência.
Trata-se de uma filosofia ética que questiona e reflete sobre o modo como cada indivíduo leva sua vida e lida com suas necessidades, em suas condições históricas, materiais e subjetivas;
Questiona e contraria alguns conceitos tradicionais na filosofia, como: o racionalismo, a metafísica, o essencialismo, o determinismo, o idealismo, o positivismo, entre outros.
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Capítulos
- EXISTENCIALISMO E PSICOLOGIA
- O que é EXISTENCIALISMO?
- Contextualização
- Existencialismo na Literatura
- Existencialismo na Filosofia
- Definição de Existencialismo
- Princípios do Existencialismo
- Concepção de Ser Humano
- Alguns dos Filósofos da Existência
- TEMAS EXISTENCIAIS
- Existência
- Angústia
- Situações que podem gerar angústia
- Sentido da vida
- FILÓSOFOS DA EXISTÊNCIA
- SÖREN
- KIERKEGAARD
- (Dinamarca, 1813-1855)
- Sören Kierkegaard
- Filosofia de Kierkegaard
- Existência humana
- Existir = escolher
- O ser humano não é predeterminado
- Desespero existencial
- Autenticidade
- Kierkegaard e o existencialismo
- Elementos da filosofia de Kierkegaard:
- FRIEDRICH NIETZSCHE
- (Alemanha, 1844-1900)
- Sobre Nietzsche
- O Nascimento da Tragédia
- Apolíneo e Dionisíaco
- Críticas ao Cristianismo
- Moral do rebanho e moral dos senhores
- Além-do-homem
- Elementos da filosofia de Nietzsche:
- JEAN-PAUL SARTRE
- (França, 1905-1980)
- JEAN-PAUL SARTRE
- Sartre e o existencialismo
- A existência precede a essência
- Diferenças entre pessoas e objetos
- ?Condenado a ser livre?
- Responsabilidade e transformação
- A má-fé
- Concepção de ser humano
- A condição humana
- Projeto para fora
- Filosofia de ação
- Elementos da filosofia de Sartre:
- PSICOLOGIA
- Psicologia
- Abordagens na Psicologia
- Psicologia Comportamental
- Comportamento
- Terapia Comportamental
- Psicanálise
- Níveis de consciência
- Estrutura da psiquê
- Gestalt-terapia
- Abordagem Centrada da na Pessoa
- Abordagem Centrada na Pessoa
- PSICOTERAPIA EXISTENCIAL
- Psicoterapia
- Psicoterapia Existencial
- Objetivos da Psicoterapia Existencial
- Valores da Psicoterapia Existencial
- Referências Bibliográficas
- EX-ISTO
- Bruno Carrasco