
Curso Online de DEFICIÊNCIA AUDITIVA NOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS: Análise relevante na Psicologia do Trânsito
O tema merece atenção, frente aos dados estatísticos preocupantes de acidentes no trânsito todos os dias, ressaltando a necessidade de pe...
Continue lendoAutor(a): Marcia Raquel Lains Sampaio
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Análise relevante na Psicologia do Trânsito
Análise relevante na Psicologia do Trânsito
Raquel Sampaio
DEFICIÊNCIA AUDITIVA NOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS:
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RESUMO
O tema merece atenção, frente aos dados estatísticos preocupantes de acidentes no trânsito todos os dias, ressaltando a necessidade de pesquisas e investimentos nesta área.
A condução de um veículo envolve múltiplos estímulos cognitivos e atitudes do motorista, e a identificação das principais funções psicológicas e cognitivas do ato de dirigir favorecem a avaliação de fatores de comportamentos de risco de surdez dos motoristas de ônibus, demonstrando a relevância de buscar intervenções preventivas no trânsito.
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Pode-se concluir que a atividade de dirigir é desgastante, causa fadiga e sua eficácia está relacionada principalmente a fatores ambientais do local de trabalho e a forma como os motoristas lidam com esses fatores.
Há grande incidência de perda auditiva no exercício da função, além de incidência de distúrbios orgânicos (dores na cabeça, nas pernas e problemas auditivos) e psíquicos (como estresse, irritabilidade e fadiga), que afetam não só a atividade de dirigir mas também a vida social e coletiva desse profissional.
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Introdução
O ato de dirigir envolve um processo de funções psicológicas e cognitivas, em que os motoristas estão expostos no trânsito a diversos fatores de risco, já que conduzir um veículo envolve memória, atenção, tomada de decisões, e se trata de um ambiente repleto de informações, como tráfego de pedestres, de outros veículos, diversidade de sons e imagens.
A multiplicidade de fatores influencia o comportamento dos indivíduos e sua forma de conduzir um veículo. O fator humano é, muitas vezes, considerado o principal responsável por eles.
Introdução
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No Brasil,segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), os acidentes de trânsito apresentam custos sociais, ambientais, psicológicos e financeiros, demanda por leitos hospitalares, impacto psicológico em acidentados e familiares, faltas ao trabalho, indenizações e gastos materiais.
Estima-se que as despesas com os acidentes nas rodovias brasileiras sejam de R$ 22 bilhões, o que representa aproximadamente 1,2% do PIB brasileiro.
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Percebe-se um número crescente, no Brasil, de pesquisas científicas na área de psicologia do trânsito, enfocando o comportamento de condutores de risco no trânsito e o seu possível envolvimento em acidentes, além de possíveis soluções.
A aprendizagem veicular exige capacidades e a aquisição de habilidades motoras, sensoriais, cognitivas e de informações sobre o trânsito, com suas implicações técnicas, preventivas, defensivas e punitivas.
As funções cognitivas relacionadas à direção veicular incluem “memória, atenção, avaliação sistemática do ambiente e outras habilidades visuais e espaciais, verbais e de processamento de informações, tomada de decisões e resolução de problemas.
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Estas funções devem se processar de modo dinâmico e, assim, e o ato de dirigir um veículo pode parecer uma atividade simples, quase automática, mas exige uma complexa articulação de funções do condutor.
Sem a pretensão de esgotar o tema, seguem alguns componentes que constituem esse cenário. Pretende-se deter-se ais nos aspectos envolvidos no ato de dirigir dos motoristas de ônibus, as funções psicológicas e cognitivas presentes nesta atividade que, principalmente nas grandes cidades, faz crescer as estatísticas de perda auditiva no exercício da função, pelo número crescente de condutores e pelo caos que vêm se configurando o trânsito, merecendo atenção.
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As condições de saúde e de trabalho de motoristas de transporte coletivo urbano podem ser consideradas um importante fator de dimensionamento da qualidade de vida dos centros urbanos, visto que diferentes fatores ambientais e de interação social contribuem para o aumento do estresse, dentre eles o trânsito.
Segundo a Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o caos do trânsito nas cidades de médio e grande porte e já chegando às de menor porte é um fator de grande influência no estresse das pessoas residentes, principalmente, em áreas urbanas.
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O trabalho do motorista de transporte coletivo urbano está diretamente relacionado ao ambiente no qual o mesmo é realizado. Diferente das pessoas que desempenham suas atividades profissionais em ambientes fechados como salas ou lojas, esse profissional desempenha suas atividades num ambiente público, o trânsito.
Não possui um local restrito e bem definido para realizar suas tarefas; ao contrário, trabalha fora dos portões da empresa, estando sujeito a intempéries como o clima, as condições de tráfego e do trajeto das vias.
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A condição de trabalho interfere no estado psicofisiológico do motorista, traduzindo-se em irritabilidade (que pode levar a um comportamento agressivo na direção), insônia (podendo resultar em sonolência nas horas de trabalho, diminuindo os reflexos) e, em especial, distúrbios na atenção (fator essencial para a direção segura).
O estudo ora apresentado partiu da necessidade de realizar uma investigação no campo da Psicologia, que possibilite caracterizar as condições de trabalho e de saúde auditiva dos motoristas de transporte coletivo urbano por ônibus.
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O comportamento dos condutores
Para o estudo do comportamento dos condutores, deve-se compreender o ambiente em que estes se inserem ao dirigir. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), em seu Artigo 1.º, parágrafo 1.º, por trânsito se entende “a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga”.
O comportamento dos condutores
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Capítulos
- Análise relevante na Psicologia do Trânsito
- Introdução
- O comportamento dos condutores
- Situações de trânsito que demandam atenção
- Os tipos de atenção
- Fatores de alteração da atenção
- Os acidentes de trânsito
- A relevância da avaliação psicológica periódica
- Condutores de veículos com deficiência auditiva- Lei 8.160
- Exames necessários para o surdo obter carteira de habilitação
- A PERDA AUDITIVA SOFRIDA PELOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS
- A atividade de transportar pessoas
- Análise da perda auditiva em motoristas de ônibus
- O ruído e o risco de perda auditiva pelos motoristas de ônibus
- Conclusão