Curso Online de Assistência de Enfermagem em Hemoterapia

Curso Online de Assistência de Enfermagem em Hemoterapia

O curso aborda história, legislação, hemoderivados, biossegurança, etc

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  • Enfermagem em Hemoterapia

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  • Programa de Educação Continuada à Distância
    EAD Educação à Distância

  • Introdução

  • A hemoterapia é uma especialidade da área da saúde que envolve conhecimentos
    específicos. É considerada como um dos ramos mais recente da ciência de laboratório,
    considerando que, somente há cerca de 80 anos atrás, os grupos sanguíneos foram
    descobertos e alguns deles foram identificados, apenas, nos últimos 30 anos.

    A hemoterapia, ou medicina transfusional, vem assumindo um papel de extrema
    importância na medicina moderna. O surgimento de uma legislação própria, que propiciou,
    entre outros fatores, o fim da doação remunerada de sangue, possibilitou o
    aparecimento dos hemocentros e da rede pública hemoterápica nos estados brasileiros.
    Dentre os fatores que contribuíram para o avanço da hemoterapia no país, podem-se
    citar os fatores econômicos, o desenvolvimento da genética molecular e biotecnologia, a
    terapia celular, a inovação de equipamentos, a automação e computação, os sistemas da
    qualidade e o interesse do hemoterapeuta por áreas científicas de ponta. Não se pode olvidar
    o impacto que a pandemia do vírus da imunodeficiência humana causou nos processos
    hemoterápicos, da seleção de doadores a testes laboratoriais.

  • O papel da enfermagem em hemoterapia era irrelevante no passado e os serviços
    prestados eram realizados por técnicos de laboratórios (dados não publicados). Nas
    últimas décadas, principalmente a partir dos anos 90, houve profundas mudanças em
    relação à prática assistencial hemoterápica. A presença do profissional com conhecimento
    específico na área de atuação tornou-se fundamental. A enfermagem não ficou alheia
    a essa mudança e passou a desenvolver atividades em várias áreas: triagem clínica do
    doador, coleta de sangue, procedimento transfusional de hecomponentes e aplicação de
    hemoderivados.

    Um dos principais objetivos do enfermeiro é prestar assistência em todas as etapas do ciclo
    do sangue, ou seja, desde a captação e conscientização de potenciais doadores até
    junto ao paciente no processo de transfusão. A complexidade atingida pela hemoterapia
    exige profissionais, atualizados sobre o uso do sangue e possíveis intercorrências, aptos a
    garantir segurança e eficácia no processo transfusional

  • História da Hemoterapia

  • A história da Hemoterapia, ciência que estuda o tratamento de doenças com sangue, pode ser
    dividida em dois grandes períodos: o empírico, também conhecido como fase heróica, cujas
    primeiras referências remontam aos gregos e vai até 1900 e o científico a partir de 1900,
    quando, passou de experimentos para agente terapêutico. Apesar de ter adquirido bases
    científicas. A questão do sangue sempre ocupou um espaço entre o científico e o místico.

    Fase empírica é também conhecida como fase heróica, estende-se até 1900.

    Esse período foi marcado por um grande número de mortes, causadas pela falta de
    conhecimento cientifico da transfusão. Existiam dúvidas sobre a quantidade ideal de sangue
    a ser coletada e muitas vezes os doadores ficavam anêmicos após a doação. Os grupos
    sanguíneos e a compatibilidade sanguínea eram desconhecidos acarretando grandes
    tragédias. Como os anticoagulantes também não eram conhecidos, outro grande
    problema era manter o estado líquido do sangue fora do corpo.

  • Não se sabe ao certo a data da primeira transfusão de sangue no mundo.

    Provavelmente, foi a do Papa Inocêncio XV, em 1492. O paciente recebeu o sangue doado
    por três rapazes. O sangue não teria sido transfundido na veia, mas sim bebido por
    ele. O resultado foi desastroso: o Papa e os três jovens morreram

    Outro ponto marcante da história da hemoterapia foi à descoberta da circulação
    sanguínea e o papel central do coração, em 1627, por Willian Harvy. O fato foi considerado
    como a base verdadeiramente científica da transfusão.

    Tamanha descoberta trouxe experiências bem sucedidas e deu início a muitos desastres
    de incompatibilidade. Durante esse período, vários médicos de diferentes nacionalidades
    começaram a estudar a prática em animais e seres humanos.

    Nos meados do século XVII, as transfusões eram realizadas com sangue de animais,
    gerando grandes complicações e mortes. Em 1668, o grande número de insucessos
    relacionados à prática forçou o governo Francês a proibir novas transfusões. Isso foi
    seguido por diversos governos europeus. Depois desse fato, muito tempo se passou sem
    que quase nada fosse publicado.

  • O avanço da medicina no que diz respeito à intervenção de instrumentos médicos,
    que facilitavam a retirada de sangue de um indivíduo para infundir diretamente em
    outro, fez com que a transfusão fosse retomada.

    Fase científica. Período de 1900 até os dias atuais. Essa fase foi iniciada com a descoberta
    dos grupos sanguíneos pelo pesquisador Lendesteiner. Ele permitiu a identificação dos
    diferentes tipos de sangue classificando-os de A, B, AB e O. Isso permitiu estabelecer as
    incompatibilidade e compreender por que tantas transfusões tiveram um fim trágico. Mas
    a descoberta não foi suficiente para tornar o procedimento seguro, pois não havia
    soluções de anticoagulantes que permitissem a estocagem do sangue coletado dos
    doadores. A regra continuava sendo a transfusão braço a braço, com todas as limitações
    que representava.

    Foi somente durante a primeira guerra mundial, em 1914, que surgiram os bancos de
    sangue. A guerra serviu de motivo para as primeiras campanhas de doação na Europa.
    Desde essa época, a questão do sangue seguro para transfusão tornou-se mais desafiadora.

  • Por volta dos anos 40, iniciou-se a doação de sangue no Brasil. No início, a doação era
    remunerada. Foram criados os bancos públicos que trabalhavam dessa forma e começaram
    a surgir os bancos privados que se tornavam cada vez mais numerosos e obtinham um
    grande número de doações. O método de recrutamento permitia a doação de pessoas doentes,
    alcoólatras, anêmicos e que precisassem do dinheiro. Várias pessoas doavam sangue por
    causa da remuneração, estabelecendo no Brasil uma nova profissão: a de doador gratificado.

    Na década de 70, os fiscais do Ministério da Previdência exigiam dos prestadores de
    serviços de hemoterapia apenas a apresentação de recibos que comprovassem o
    pagamento dos doadores de sangue. A realização de exames sorológicos quase nunca
    era exigida pela vigilância sanitária.

    O grande número de contaminações devido à transfusão gerou uma considerável
    polêmica, culminando com a proibição definitiva da doação remunerada e com a inclusão
    do artigo 199 da Constituição Brasileira, aprovada em 1988, proibindo toda e
    qualquer comercialização de sangue e hemoderivados. Hoje, a doação de sangue no
    Brasil é voluntária e não se admite nenhuma forma de ressarcimento.


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